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publicado por Riacho, em 01.12.10 às 11:17link do post | favorito

Vida ou Sida?

 

 


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publicado por Riacho, em 21.11.10 às 11:28link do post | favorito

por ANA BELA FERREIRA

Igreja aplaude Papa por admitir preservativo

Bento XVI aceita preservativo para casos pontuais, como a prostituição

Pela primeira vez na história, um Papa admitiu o uso do preservativo. Bento XVI considera que "pode haver casos pontuais, justificados", como a prevenção da sida. As declarações do Chefe da Igreja Católica - a publicar num livro de entrevistas - foram ontem conhecidas e imediatamente correram mundo. Em Portugal, tanto os católicos como activistas da luta contra o VIH aplaudiram as suas palavras.

No livro Luz do Mundo, que será lançado na terça-feira em Itália, e em Portugal a 3 de Dezembro, Bento XVI diz que "pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização".

Mas faz questão de salientar que o uso deste método não é "uma solução verdadeira e moral", nem "a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção do VIH". Bento XVI defende, por isso, que a solução "tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade". Ou seja: a utilização do preservativo deve acontecer por questões de saúde, mas nunca de contracepção.

D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, está "muito feliz" com as declarações de Bento XVI. "O Papa é um homem inteligente e honesto que fez também a sua caminhada mental, aconselhando-se com pessoas e reflectindo."

O bispo - que já tinha defendido o uso do preservativo aquando da polémica gerada em torno das declarações do Papa na visita a África (ver fotolegenda) - admite que estas palavras "chegam atrasadas", mas diz que "em todo o tempo o que é verdade tem lugar".

D. Januário espera agora que Bento XVI venha dizer aos fiéis o que disse na entrevista publicada no livro do jornalista alemão Peter Seewald. O bispo não acredita que estas palavras mudem o comportamento das pessoas que combatem no terreno a propagação do vírus da sida, porque estas já recomendavam o uso do preservativo nestas situações.

Já o padre Carreira das Neves acredita que "pode levar a uma mudança de atitudes, já que a palavra do Papa é ouvida por muitos". Por isso, considera que este "é um avanço", "um passo em frente" da Igreja.

Houve quem preferisse o silêncio. Foi o caso do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga. Tal como o porta-voz da CEP, Manuel Morujão, que ainda assim sublinhou que "não há voz mais autorizada que a do Papa".

Para quem luta contra a sida, como a presidente da Abraço, esta é "mais uma abertura". Margarida Martins lembra, contudo, que as pessoas que estão no terreno, mesmo de associações católicas, já assumiam esta postura. Os católicos como Maria João Sande Lemos, do movimento Nós Somos Igreja, estão satisfeitos. "Depois de a Igreja até ter dito que o preservativo ajudava a propagar a infecção, estas palavras são muito positivas."

Mas nem todos encaram a opinião do Papa com surpresa. D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, citado pela Rádio Renascença, diz que esta "é uma questão moral, que há muito tempo está esclarecida. Talvez as pessoas estranhem por ela vir do Santo Padre". Esta é "a reflexão sobre um mal menor: não vamos matar outras pessoas quando alguém não tem consciência do que faz".

 

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1716490


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publicado por Riacho, em 21.11.10 às 00:51link do post | favorito

Pela primeira vez, um Papa, Bento XVI, admite que o uso de preservativos é aceitável, "em certos casos", "para reduzir o risco de contaminação" da sida. A revelação faz parte de um livro de entrevistas que será publicado na próxima terça-feira, na Alemanha.

 

 
foto AFP/Alberto Pizzoli
Bento XVI disse que preservativo é aceitável "em certos casos"
"A divulgação do preservativo conduz a uma banalização do sexo e é esse o perigo", diz Bento XVI
 

Segundo a France Presse, à pergunta "a Igreja Católica não é, fundamentalmente, contra o uso de preservativos?", Bento XVI respondeu: "Em alguns casos, quando a intenção é reduzir o risco de contaminação, ele ainda pode ser um primeiro passo para preparar o caminho para uma sexualidade mais humana, vivida de forma diferente".

O livro intitulado "Light of the World: The Pope, the Church and the Signs of the Times" (Luz do Mundo: O Papa, a Igreja e os Sinais do Tempo), é baseado em 20 horas de entrevistas conduzidas pelo jornalista alemão Peter Seewald, segundo a mesma agência de informação e aborda temas como a pedofilia, o celibato sacerdotal, a ordenação de mulheres e a relação com o Islão.

Na obra, para explicar o seu ponto de vista, Bento XVI citou um exemplo de um "homem prostituído". "Pode haver casos isolados, como quando um prostituto usa um preservativo, pois isso pode ser um primeiro passo na direcção de uma moralização, o início de uma   responsabilidade que permitirá renovar a consciência de que nem tudo é permitido e de que  não podemos fazer tudo o que queremos ", disse Bento XVI.

"Mas esse não é o caminho para se vencer o mal da infecção da sida. Isso só deve realmente acontecer na humanização da sexualidade", acrescenta.

"A divulgação do preservativo conduz a uma banalização do sexo e é esse o perigo, porque muitas pessoas vêem o sexo, não como uma expressão do seu amor, mas como um tipo de droga que consomem", afirmou ainda Bento XVI.

Até agora, o Vaticano, opôs-se a qualquer forma de contracepção que não seja a da abstinência e desaprovou o uso do preservativo, mesmo para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Recorde-se que, em Março de 2009, o Papa Bento XVI levantou uma enorme polémica, quando, no avião que o levou dos Camarões para Angola, afirmou que o uso "exagerado" do preservativo agravaria o problema da pandemia da da sida.

 

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1716083


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publicado por Riacho, em 28.10.10 às 19:21link do post | favorito

A Igreja Católica da cidade de Lucerna, no centro da Suíça, distribuiu, desde a última segunda-feira até ontem, preservativos grátis aos cidadãos, uma iniciativa que faz parte de uma campanha de prevenção contra a Aids.

A reportagem é da agência Efe, 25-10-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Embora sob o risco de contrariar os preceitos do Vaticano, a diocese de Lucerna já distribuiu cerca de 3 mil preservativos em seu posto de distribuição na estação de trem de Lucerna, uma ação que provocou tantas críticas entre grupos católicos como elogios por parte da sociedade civil.

Sob o lema "Esquecer é contagioso. Proteja o próximo como a ti mesmo", a Igreja Católica de Lucerna quer atrair a atenção sobre os riscos das relações sexuais desprotegidas.

"O preservativo não é um remédio milagroso na prevenção contra a Aids, mas é uma possibilidade dentre outras", indicou Florian Flohr, responsável pela comunicação do clero de Lucerna.

"Aquele que não menciona o preservativo – continuou – quando se aborda a questão da Aids age contra a ética".

Além da distribuição dos profiláticos, a campanha inclui um ônibus de informação itinerante e visitas às paróquias de Lucerna, às quais dezenas de estudantes do Ensino Médio da localidade se inscreveram.

Enquanto o bispado de Bale (ao qual Lucerna pertence) já anunciou que quer se informou sobre os "desejos" da campanha, seus promotores defendem que também querem demonstrar que a Igreja Católica "não está velha".

"Nossa ação não é uma provocação", explicou o responsável de uma das paróquias, Alois Metz, a um programa de televisão alemã, e afirmou: "Nós devemos proteger a vida e fazemos isso por meio dos preservativos".

Embora o bispado de Bale ainda não tenha condenado abertamente a iniciativa, outros, como o de Coire e a organização antiabortista Human Life a qualificaram com veemência de "irresponsável".

Por sua parte, a associação Ajuda Suíça contra a Aids se congratulou pela controversa campanha.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=37772


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publicado por Riacho, em 01.12.09 às 22:30link do post | favorito

Olá

 

A propósito do dia que hoje se celebra apresentamos um conjunto de videos da Abraço sobre a prevenção desta doença. A mais provocadoramente interessante é a do padre. Ora espreita...

 

 


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publicado por Riacho, em 22.10.09 às 01:08link do post | favorito

Olá

 

A notícia já tem uns meses mas não deixa de ser chocante ver a contradição entre a moral sexual católica e a mensagem bíblica. É chocante, a falta de respeito pela dignidade humana, de certas posições do Vaticano. Vem Espírito de sabedoria e traz discernimento aos senhores do poder Vaticano.

 

Ampliar FotoFoto: Divulgação

 

Justiça italiana decidiu que fazer sexo com preservativo é motivo para anular o casamento. (Foto: Divulgação)

 

A Justiça da Itália decidiu que fazer sexo com preservativo (camisinha) pode ser utilizado como motivo para anular o casamento, de acordo com reportagem do jornal italiano "Il Messaggero".

 

A Suprema Corte de Justiça do país ratificou uma decisão do Vaticano, que, em 2005, anulou o casamento de um casal identificado como Fabio N. e Elizabeth T., porque eles fizeram sexo seguro.

 

A Suprema Corte negou provimento ao recurso de Elizabeth, que contestava a anulação de seu casamento com Fabio.

 

Segundo a mulher, eles tinham feito sexo protegido para evitar que o marido, que sofre da "Síndrome de Reiter", transmitisse a doença para um futuro filho.

 

Mas, para a Igreja, as práticas que excluem a procriação podem invalidar o casamento religioso.

 

Mas, para Elizabeth, esse ponto de vista "contrasta com a proteção da saúde tanto da mulher quanto da criança".

 

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL965793-6091,00-ITALIA+DECIDE+QUE+SEXO+COM+CAMISINHA+E+MOTIVO+PARA+ANULAR+O+CASAMENTO.html

 

 


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publicado por Riacho, em 07.10.09 às 20:00link do post | favorito

 O preservativo também pode ser "recomendado" no caso de um casal em que um dos cônjuges é soropositivo. O bom senso chegou ao Sínodo para a África, junto com o desejo de um futuro pontífice africano. "A Igreja católica está pronta para a eleição de um Papa negro", disse o cardeal ganês Peter Turkson, relator geral.


A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal La Repubblica, 06-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Sobre a questão do profilático, o purpurado abriu uma fresta. O tema é tabu noVaticano, mas, no continente negro, é enfrentado por irmãs e missionários com grande pragmatismo. Tanto é verdade que – apesar da oposição de Bento XVI, que, na sua viagem ao Camarões e à Angola, chegou a declarar que a camisinha "piora" a situação – muitos religiosos comprometidos na luta contra a Aids com os responsáveis pela saúde ensinam homens e mulheres a como utilizar o preservativo. O próprio L'Osservatore Romano, nos dias em que a polêmica sobre as palavras do Papa explodia, publicou o artigo de um missionário que defendia o profilático.

Turkson foi cauto. "Se uma pessoa sabe que está contaminada não deveria ter relações". Porém, pode-se "aconselhar o uso das camisinhas por parte do parceiro, afetado pela Aids". No entanto, acrescentou o purpurado, "de nossa parte, a camisinha é arriscada". O contraceptivo, explicou, torna-se eficaz só nas famílias fiéis. Seria errado encorajar um falso sentido de segurança, a partir do momento em que tantos preservativos chegam danificados e, depois, por um motivo qualquer, "ou pelo calor ou por outra razão, rompem-se durante o ato sexual". Enfim, a melhor coisa no caso de doença é a abstinência. E para o caso, o melhor continua sendo a fidelidade.

Assim, a intervenção do cardeal de Gana trouxe um sopro de humanidade, deixando entrever a atmosfera diferente que poderia se estabelecer no Vaticano com um Papa negro ou até do Terceiro Mundo. Chamado a dar conselhos pastorais, afirmou Turkson, de 60 anos, "apresento os problemas e discuto com a pessoa que pede ajuda, de modo que possa tomar a sua decisão". Certamente – esclareceu – se, em Gana, "houvesse uma qualidade excelente de profiláticos", então se poderia falar da sua eficácia. Em todo caso, o relator do Sínodo propôs que, em vez de investir na produção de profiláticos, seria melhor financiar os medicamentos anti-Aids.

As palavras do purpurado africano ecoam teses que já foram expressas pelos cardeaisCarlo Maria MartiniDionigi Tettamanzi, o suíço Cottier, teólogo pontifício, ou o belga Danneels.

Com muito humorismo, Turkson comentou na coletiva de imprensa a hipótese de um Papa negro: "Já tivemos o ganês Kofi Annan como secretário-geral da ONU, agora temosObama. A Igreja católica está pronta. Se a Providência permitir que vejamos essa possibilidade, deveremos agradecer ao Senhor". Depois, sorrindo: "Talvez deveremos discutir sobre isso com o Papa".

Para ler mais:

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=26375


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publicado por Riacho, em 31.03.09 às 19:54link do post | favorito

Olá

 

Como se pode concluir pela notícia que se segue há pastores que conseguem olhar com compreensão para o drama humano e antes de pensar em aplicar a lei pensam antes em compreender e em ser misericordiosos.

 

Abraço

 

Carlos

 

 D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, tem surpreendido pelas declarações desalinhadas com a posição oficial da Igreja. Depois da polémica em relação ao uso do preservativo, veio agora defender o divórcio, sempre em casos excepcionais.

 

Preservativos: bispo de Viseu não recua

Durante uma conferência sobre violência doméstica, promovida pela Assembleia Municipal de Viseu, o bispo advertiu que discorda do divórcio, porque «há outras formas de resolver» o problema, mas também lembra que a Igreja é «contra qualquer tipo de violência», pelo que terá de prever a dissolução do matrimónio em casos específicos de violência doméstica.

O bispo de Viseu afirmou também «respeitar as pessoas que optam pela separação» em casos de violência doméstica, mas salientou que esta «chaga social» deve ser combatida através «dos valores da família».

Elza Pais, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, considerou a violência doméstica um «problema gravíssimo que não escolhe idade ou classe social», sublinhando que «as vítimas têm a obrigação de o denunciar».
 

 

in: http://diario.iol.pt/sociedade/divorcio-ilidio-leandro-viseu/1053513-4071.html


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publicado por Riacho, em 31.03.09 às 00:18link do post | favorito

Bispo quer ajudar a «actualizar» a igreja

D.Ilídio Leandro não acredita que Vaticano «o multe» pelas polémicas declarações sobre o preservativo

 
 
Bispo
 
 
O bispo de Viseu, D.Ilídio Leandro, prometeu empenhar-se para que a Igreja esteja actualizada em relação à sociedade do século XXI e escusou-se a comentar a polémica que gerou a sua posição sobre o preservativo.

 

Numa nota colocada no site da diocese a propósito das declarações do Papa Bento XVI em África, D.Ilídio Leandro escreveu que «quando a pessoa infectada não prescinde das relações e induz o(a) parceiro(a) (conhecedor ou não da doença) à relação, há obrigação moral de se prevenir e de não provocar a doença na outra pessoa», considerando que neste caso, «o preservativo não somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório».

Esta segunda-feira, à entrada para um debate promovido pela Assembleia Municipal de Viseu sobre a violência doméstica, D.Ilídio Leandro escusou-se a comentar a polémica e desvalorizou o facto de a sua posição já ter chegado ao Vaticano.

Citado pelo Diário de Notícias, o director da sala de imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou, sobre o texto do bispo de Viseu: «O assunto é muito delicado, pelo que os comentários terão de ser feitos pelas autoridades competentes, de um modo mais correcto, e na sede apropriada».

Bispo não acredita que Vaticano o «multe»

«O Vaticano está muito interessado é em mim, porque naturalmente somos uma família, como vocês todos. Agora que o Vaticano esteja interessado em me pôr uma multa¿», afirmou.

«O que eu escrevi está legível, está disponível e, portanto, não tenho outra coisa a acrescentar àquilo que escrevi», acrescentou.

Durante o debate sobre violência doméstica, e ao falar da necessidade do acesso das mulheres aos meios anticoncepcionais e ao planeamento familiar, Carlos Alberto Vieira, da associação Olho Vivo, saudou o bispo de Viseu pelo «passo em frente que deu».

Lembrou que já o falecido bispo de Viseu D.António Monteiro tinha defendido «o uso do preservativo como mal menor entre dois males em caso de risco de sida» e destacou também a coragem do «bispo Torgal Ferreira quando disse que proibir o preservativo é condenar muita gente à morte» e a posição do coordenador nacional da Pastoral da Saúde, Vítor Feytor Pinto, sobre o acesso à educação sexual.

Neste âmbito, e considerando que «o ponto de partida está na Idade Média», Carlos Vieira questionou «se não serão ainda precisos muitos passos em frente para acompanhar a realidade».

Em resposta, Ilídio Leandro disse respeitar muito a Idade Média «para as pessoas que viveram a Idade Média». Lembrou que aquela era «cumpriu uma missão espectacular», ainda que «com excepções», como foi o caso da Inquisição.

Por outro lado, afirmou respeitar «o século XXI para as pessoas que vivem hoje no século XXI». «Também no século XXI eu gostaria, e da minha parte farei tudo, para que a Igreja esteja também actualizada em ordem à relação com a pessoa humana e com a sociedade humana também à medida do século XXI», assegurou.

«É uma coisa que eu acredito que é possível e vamos todos ¿ eu, leigos, padres da minha diocese ¿ tentar», acrescentou.
 

in: http://diario.iol.pt/sociedade/bispo-vaticano-preservativo-sida-tvi24-ultimas-noticias/1053458-4071.html


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publicado por Riacho, em 30.03.09 às 21:37link do post | favorito

Olá

 

O bispo de Viseu fez um comentário muito realista sobre a utilização do preservativo e por isso já tem o Vaticano à perna. O Vaticano só vai aprender a escutar de novo o povo quando já não tiver povo. O Vaticano precisa de aprender que as leis da Igreja nem sempre foram nem muitas vezes são a Lei de Deus, porque a Lei de Deus é só uma: amar. Como escrevia S. Paulo: Ainda que tenha uma fé capaz de transportar montanhas, se não tiver amor, nada sou (I Cor, 13).

 

Segue a notícia.

 

Abraço

 

Carlos

 

 

 

D. Ilídio Leandro aconselhou o preservativo para não transmitir SIDA
Santa Sé prepara resposta oficial às declarações do bispo de Viseu
2009-03-30 16:24:47

Roma – Segundo notícia editada no Diário de Notícias (DN), o porta-voz da Santa Sé afirmou que o Vaticano está a preparar uma reacção oficial sobre as declarações do bispo de Viseu D. Ilídio Leandro, que defendeu o uso do preservativo como «obrigação moral de se prevenir e não provocar a doença na outra pessoa».
Frederico Lombardi, padre responsável pela sala de imprensa da Santa Sé, adiantou hoje ao DN que as declarações do Bispo de Viseu ao afirmar que «aqui, (no caso de uma pessoa doente) o preservativo não somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório», é um assunto delicado e que o comentário compete às autoridades competentes.

Recorde-se que D. Ilidio Leandro afirmou este fim-de-semana que as pessoas infectadas que não prescindam de ter relações sexuais deverão usar protecção, porque é preciso distinguir a «orientação da Igreja sobre determinados comportamentos a nível teórico» das situações concretas, que necessitam de «acompanhamento pessoal».

Já a semana passada o bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, defendeu que «proibir o preservativo é consentir na morte de muitas pessoas» e que quem aconselha o Papa devia ser mais culto.

Esta polémica surgiu no seguimento das declarações do papa na visita a África, em que Bento XVI afirmou que «a tragédia [da sida] não pode ser vencida apenas com dinheiro, nem pode ser vencida com a distribuição de preservativos que podem até aumentar o problema».
(c) PNN Portuguese News Network

in: http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=17878


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