ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 19.03.11 às 15:48link do post | favorito

Feliz dia do pai!

 


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publicado por Riacho, em 01.03.11 às 22:27link do post | favorito
 
1/3/2011

Durante décadas, na batalha travada entre forças conservadoras e ativistas pelos direitos dos homossexuais, houve um polêmico assunto que centrou uma quantidade ingente de debates e discussões. Afinal, uma criança é afetada pelo fato de seus pais serem homossexuais? Devido ao fato de que até o final dos anos 1980 não se afiançou um movimento de visibilidade gay, não havia forma empírica de averiguá-lo. Agora, os filhos de pais e mães homossexuais começaram a falar. Nos Estados Unidos, criaram um movimento de defesa de seus pais. Garantem que nada os distingue de seus companheiros de sala de aula e amigos. E pedem plenos direitos para seus progenitores.

A reportagem é de David Alandete e está publicada no jornal El País, 28-02-2011. A tradução é do Cepat.

Zach Wahls, de 19 anos, é um deles. O Tribunal Supremo de seu Estado, Iowa, aprovou o matrimônio gay em 2009. Suas duas mães se casaram. Em fevereiro, os republicanos levaram ao parlamento estatal uma norma que legalizaria apenas as uniões heterossexuais. Zach apelou ao debate público. “Nos meus 19 anos de vida jamais me encontrei com uma pessoa que tenha sido capaz de imaginar por si mesma que eu fui criado por um casal homossexual. Por quê? Porque a orientação sexual dos pais não tem nenhum efeito sobre o caráter de uma pessoa”, disse. “Se eu fosse seu filho, creio que lhe daria motivos de sobra para estar orgulhoso de mim. É certo que não sou tão diferente dos seus filhos”. O vídeo de seu discurso já teve 1,6 milhão de acessos no YouTube.

“É irônico que queiram tirar direitos de outros cidadãos sem saber de que estão falando, sem conhecer as pessoas que atacam”, explica agora Wahls. “Este tipo de visibilidade é muito importante, porque lhes mostramos que somos pessoas como elas, como seus amigos e vizinhos, que não prejudicamos ninguém”. Zach é um jovem brilhante. Estuda engenharia. Já tem seu próprio negócio. Cuida de uma de suas mães, que em 2000 foi diagnosticada de esclerose múltipla. “Os detratores das uniões gays usam sempre todos estes argumentos do quanto a homossexualidade pode afetar os filhos, dos males que vão sofrer. Nós somos a prova de que não é assim”, afirma.

O certo é que as organizações conservadoras usam a falta de estudos sobre os efeitos do matrimônio gay nos filhos para traçar um panorama aterrador. O poderoso lobby de Washington Family Research Council publicou recentemente um relatório no qual dizia que “as crianças criadas em famílias com um pai e uma mãe são mais felizes, saudáveis e mais bem sucedidas que as crianças que foram criadas em ambientes não tradicionais”. Acusava também os casais homossexuais de serem cronicamente promíscuos. O estudo citava uma pesquisa de 1984 no qual, de 156 casais gays, apenas sete eram totalmente fiéis.

O panorama que retratam é desolador: as relações homossexuais são violentas, as lésbicas abusam do álcool, a esperança de vida entre gays é menor que a dos heterossexuais. Tudo isto, asseguram pode prejudicar os filhos que criarem, provocando sérios problemas de ajuste na sociedade. “Há um maior número de provas de que as crianças criadas em lares com pais homossexuais têm mais probabilidade de experimentar sexualmente e cometer atos homossexuais”, acrescenta o documento.

É provável que, caso se recitasse esta lista de males a Chelsea Montgomery-Duban, esta risse. Chelsea é uma alegre jovem de 17 anos que adora os seus dois pais, que estiveram juntos 29 anos. “Me falam de compromisso?”, pergunta. “Meus pais estiveram juntos muito mais anos que os da maioria de meus amigos! Com o atual alto índice de divórcio entre casais heterossexuais! Eu me considero igual a eles, não há nada que nos diferencia, com a exceção de que eu me considero mais tolerante que algumas pessoas da minha idade, aceito mais a diferença”, conta. Tal é a naturalidade com que Chelsea fala destas coisas, que em outubro o maior lobby gay dos Estados Unidos, o Human Rights Compaign, a escolheu para compartilhar o cenário com estrelas como Ricky Martin, Bette Midler ou Pink para pedir mais direitos para os gays.

Na semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que deixaria de defender nos tribunais a constitucionalidade de uma lei federal de 1996 que define o matrimônio como a união de um homem e de uma mulher. Foi uma decisão pessoal do presidente Barack Obama que não suscitou respostas iradas por parte dos conservadores. Muitos deles, como o ex-vice-presidente Dick Cheney ou a ex-primeira dama Laura Bush, se manifestaram, de fato, a favor do matrimônio gay. Sem dúvida, o trabalho de visibilidade de jovens como Chelsea teve muito a ver com isso. Ela e sua família são um poderoso argumento. “Muitas vezes conhecemos pessoas que não sabem que tenho dois pais. Pensam que somos amigos. Veem como nos damos bem, o quanto somos felizes. E quando se dão conta de que somos uma família, entendem. Não somos tão diferentes. Então eu lhes digo: ‘Já é tarde, já estás convencido’”.

Para ler mais:

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=41013


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publicado por Riacho, em 01.02.10 às 00:46link do post | favorito

"Baby Love": filme discute a paternidade de homossexuais O longa aborda um tema cada vez mais freqüente, mas que ainda tem muito a ser discutido.

 

 Divulgação

 

 

Emmanuel é pediatra e quer ser pai. No entanto, ele é homossexual, o que se transforma em obstáculo para a realização desse desejo. Além de seu namorado, Philippe, não incentivá-lo, suas tentativas para adotar uma criança ou para encontrar uma mãe de aluguel são "desastrosas" - inclusive, ele tenta fingir que é heterossexual para entrar na fila de adoção. Até que Emmanuel conhece Fina, estudante peruana que também precisa de ajuda. Divertido, mas sem perder a sensibilidade, "Baby Love" traz à tona um assunto que ainda precisa ser muito discutido: a paternidade de homossexuais. Apesar de ser cada vez mais freqüente, esse tipo de adoção passa por vários obstáculos. A idéia do filme surgiu há 10 anos, quando o diretor francês Vincent Garenq, que estréia na direção de longas, soube que Manu, seu grande amigo de colégio, homossexual, viajou em um fim de semana com um casal de lésbicas e o namorado para discutirem a possibilidade de terem um filho. Foi assim que Garenq conheceu a APGL (Associação de Pais Gays e Lésbicas) e ouviu muitas histórias de homossexuais que desejavam ser pais. Ao saber de um casal de homens que recorreu a uma mãe substituta, pensou em escrever uma ficção, que logo interessou ao produtor Christophe Rossignon.

 

"Baby Love" (Comme les Autres) França, 90 minutos De Vincent Gareq

 

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI12913-10521,00.html


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