ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 31.03.13 às 00:16link do post | favorito

«Porque buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui: ressuscitou.» Lc. 24, 1-12


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I Am The Day

I am the day, soon to be born
I am the light before the morning

I am the night, that will be dawn
I am the end and the beginning

I am the alpha and omega
The night and day, the first and last

Illuminosa, immortalis
Sancta gloriosa
Illuminosa, immortalis
Sancta gloriosa
In aeterna

I am the life, soon to begin
I am the new hope in the morning

I am the darkness, soon to be light
I am the rising and the falling

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publicado por Riacho, em 07.04.12 às 14:53link do post | favorito
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publicado por Riacho, em 07.04.12 às 12:15link do post | favorito



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publicado por Riacho, em 05.04.12 às 16:10link do post | favorito

Será que a morte é a última passagem da vida? Parece que a natureza por si mesma nos diz o contrário.

A reflexão a seguir é de Raymond Gravel, padre da arquidiocese de Quebec, Canadá, publicada no sítio Culture et Foi, sobre a Festa da Páscoa (8 de abril de 2012). A tradução é de Susana Rocca.

 

Eis o texto.

 

Páscoa é a festa da Passagem, isto é, a passagem da morte à vida. É evidente que essa festa é religiosa e cristã, mas todo o mundo pode importar-se com ela, pois a vida toda é uma questão de passagem. Não deixamos de passar: nascemos, caminhamos, evoluímos, crescemos, aprendemos, mudamos, nos transformamos e, depois, morremos. A questão que fica é a seguinte: Será que a morte é a última passagem da vida? Parece que a natureza por si mesma nos diz o contrário. Quando chega o tempo da primavera, tudo que estava morto renasce: as flores, as árvores, os insetos, os pássaros, os animais que estavam escondidos durante o inverno. É o momento quando a vida retoma seu curso. É a passagem da morte à vida.

 

Todas essas passagens que nós fazemos ao longo da vida são difíceis, simplesmente porque nós passamos de uma situação contínua e frequentemente confortável para outra, desconhecida, geralmente imprevisível e não segura. Se pensarmos na morte e no sofrimento que fica associado, é muitas vezes a ocasião de perder completamente a racionalidade. Eu li com interesse o relatório da Comissão da Assembleia Nacional do Quebec sobre Morrer com dignidade, publicado em março passado, e tenho que dizer que eu fiquei fortemente impressionado pela qualidade desse relatório, tanto mais porque ele sublinha em grandes traços a importância da passagem última da vida humana, aquela da doença, do sofrimento e da morte.

Esse documento, de 182 páginas, é o fruto de uma longa consulta efetuada entre médicos, acompanhantes, responsáveis de casas de saúde e especialistas em cuidado de pessoas idosas, e não propõe a eutanásia e o suicídio assistido como a solução milagrosa para as doenças no final da vida. Diferentemente, o estudo propõe um investimento nos estabelecimentos para cuidados paliativos de qualidade, os quais permitirão morrer dignamente todas as pessoas que chegarem nesta idade última da vida. Pode ser que em situações extremas, a eutanásia seja o único caminho possível? A questão está posta; a reflexão se impõe.

Infelizmente, se deixarmos que esse debate se polarize entre os grupos integristas minoritários de esquerda e de direita, como eles fizeram nos anos 1970 em relação ao aborto, entre os pró-escolha e os pró-vida, a eutanásia terá certamente a mesma sorte que o aborto. Em outras palavras, resultará um vazio jurídico quase impossível de ser preenchido, cujos resultados são lamentáveis: uma desresponsabilização da população e uma banalização do aborto até fazer um meio contraceptivo, sendo que em Quebec, a cada ano, se praticam milhares de interrupções voluntárias de gravidez, sem mesmo tentar soluções para esse flagelo.

A festa da Páscoa, a festa da Passagem, é a ocasião de refletir sobre o sentido da vida e da morte. Creiamos ou não, a velhice, a doença e o sofrimento são ou serão o destino da maioria de nós. Por isso se torna urgente que nos façamos todas as perguntas levantadas em relação a esta realidade: O que é a vida? A morte é um direito ou uma consequência da vida? O sofrimento é um mal necessário? Como cristão, eu sei suficientemente bem que a Sexta-Feira Santa precede sempre o Domingo de Páscoa, mas se trata também de uma passagem. E como bem dizia o exegeta francês Jean Debruynne: “A morte e a ressurreição de Jesus são uma passagem. Não nos instalamos nessa passagem. Jesus vive a caminho e o caminho é feito para passar”. Na situação em que a passagem se eterniza, podemos e devemos ajudá-lo a passar?

Feliz Páscoa 2012!

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/508203-pascoa-a-festa-da-passagem

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publicado por Riacho, em 31.03.12 às 11:00link do post | favorito

Olá

 

Partilhamos hoje um texto de um teólogo amigo para nos ajudar a viver mais intensamente a Semana Santa.

 


 

O Deus que se revela no Crucificado

De toda a narração da Paixão de Jesus que S. Marcos nos deixou, duas palavras me ocuparam de modo mais intenso nestes últimos dias. Refere Marcos que, no momento da morte de Jesus, o véu do templo se rasgou de alto a baixo (15,38) e que um centurião romano, olhando para o crucificado acabado de morrer, exclamou “verdadeiramente este homem era o Filho de Deus” (15,39).

O véu do templo escondia aos olhos do Povo aquilo que era considerado como símbolo por excelência da presença de Deus:  a Arca da Aliança. Estava ali, no templo, num lugar sagrado, o mais santo. Se Deus, porque é Deus, não pode ser visto nem é acessível aos crentes, também os sinais-simbólicos  da presença desse Deus eram inacessíveis ao povo. Apenas o sumo-sacerdote ali entrava.  Uma religião cultivada por “sacerdotes” sabia como manter esta distância entre o povo e Deus. Eram eles os únicos intermediários autorizados.  Mais distante Deus estava, mais o povo precisava deles e do seu templo.

Mas com a morte de Jesus,  rompe-se este véu que no templo escondia o “santo dos santos”. A mensagem é clara: no Crucificado, Deus revela-se. O Deus distante torna-se próximo, perto e visível, de  uma maneira acessível a todos. Próximo de todos, numa proximidade que o jeito de viver, a palavra e os gestos de Jesus de Nazaré já tinham anunciado, mesmo proclamado, mas que agora se torna “patente”.  O “Segredo messiânico” revela-se.  Na cruz mostra-se, pode-se “ ver” o Deus que se identificou com as vítimas e com os que sofrem.

“Quando nós os cristãos erguemos os olhos para o rosto do Crucificado, contemplamos o amor insondável de Deus, entregue à morte para nossa salvação. Se o olhamos mais atentamente, logo descobrimos nesse rosto o de tantos outros crucificados que, longe ou perto de nós, estão a reclamar o nosso amor solidário e compassivo.” (A. Pagola)

A verdadeira religião, a partir de agora, não vive diante dos véus opacos do templo, mas na procura do rosto de Deus na vida das pessoas, sobretudo dos martirizados. A verdadeira religião não cultiva os rituais do “véu fechado”, mas procura o encontro com aqueles em que Deus se revela, para viver o amor como  ele mostrou que é possível viver.

Foi isto que o centurião romano compreendeu. E a sua “observação” não é uma afirmação de catecismo, mas um acto de fé de alguém que, estando do lado dos carrascos, se converte a partir do reconhecimento da vítima e da revelação de Deus nessa mesma vítima.

Se o rasgar do véu do templo era um sinal que os judeus compreendiam bem, a confissão/ “conversão” do centurião era um apelo a todos os de fora, os não judeus, todos os que não tinham obrigação de perceber a problemática do templo e da sua religião, mas eram e são chamados a pensar a partir das categorias de humanidade: “este Homem” era verdadeiramente o Filho de Deus.. Os direitos humanos são traços da dignidade de filhos de Deus. Quem procura a verdade e se deixa interpelar pelo sofrimento dos inocentes, também esse “vê” o Deus que se revela tão claramente em Jesus, o Servo de Javé crucificado, e, nele, em todos os crucificados, de todos os tempos, em todos os expoliados e roubados dos seus direitos, em todos os maltratados na sua dignidade de filhos de Deus.

Deixemo-nos interpelar pelo Crucificado e pelo segredo que nele se revela. O Deus do Amor- que-dá-a-vida está bem visível no meio de nós, sem véus de templo, sem segredos. Basta ver, contemplar, re-conhecer!

 

Joaquim Nunes

Teólogo


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publicado por Riacho, em 06.03.12 às 22:14link do post | favorito

Propomos hoje um filme de 2007 com Robert Gant (Queer as Folk) que conta a História de um jovem envolvido com drogas que acaba internado numa instituição cristã de des-homosexualização, porém, lá ele tem um caso com um dos internos, causando o horror da líder da instituição.

 



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publicado por Riacho, em 24.04.11 às 00:10link do post | favorito

 

Que sentimos, nós os seguidores de Jesus quando nos atrevemos a crer de verdade que Deus ressuscitou Jesus? Que vivemos nós que continuamos a seguir os seus passos? Como nos comunicamos com Ele quando o experimentamos cheio de vida?

Jesus ressuscitado, Tu tinhas razão. É verdade quanto nos disseste de Deus. Agora sabemos que é um Pai fiel, digno de toda a confiança. Um Deus que nos ama para além da morte. Continuamos a chamá-lo “Pai” com mais fé que nunca, como Tu nos ensinaste. Sabemos que não nos defraudará.

 

Jesus ressuscitado, Tu tinhas razão. Agora sabemos que Deus é amigo da vida. Agora começamos a compreender melhor a tua paixão por uma vida mais sã, justa e feliz para todos. Agora compreendemos porque davas preferência à saúde dos enfermos sobre qualquer norma religiosa. Seguindo os teus passos, viveremos cuidando da  vida e aliviando o sofrimento. Havemos de por sempre a religião ao serviço das pessoas.

 

Jesus ressuscitado, Tu tinhas razão. Agora sabemos que Deus faz justiça a todas as vítimas e inocentes: faz triunfar a vida sobre a morte, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, o amor sobre o ódio. Seguiremos lutando contra o mal, a mentira e o ódio. Buscaremos sempre o reino desse Deus e sua justiça. Sabemos que é a primeira coisa que o Pai quer de nós.

 

Jesus ressuscitado, Tu tinhas razão. Agora sabemos que Deus se identifica com os crucificados, nunca com os carrascos. Começamos a entender porque estavas sempre com os sofredores e porque defendias tanto os pobres, os famintos e excluídos. Defenderemos os mais débeis e vulneráveis, os maltratados pela sociedade e os esquecidos pela religião. E depois escutaremos melhor a tua chamada a ser compassivos como o Pai do Céu.

 

Jesus ressuscitado, Tu tinhas razão. Agora começamos a entender um pouco as tuas palavras mais duras e estranhas. Começamos a intuir que o que perde  a sua vida por ti e pelo teu Evangelho, vai salvá-la. Agora compreendemos porque nos convidas a seguir-te até ao final, carregando dia a dia com a cruz. Continuaremos a sofrer um pouco por Ti e pelo teu Evangelho, mas logo compartilharemos contigo o abraço do Pai.

 

Jesus ressuscitado, Tu tinhas razão. Agora estás vivo para sempre e tornas-te presente no meio de nós quando a dois ou três  nos reunirmos em teu nome. Agora sabemos que não estamos sós, que Tu nos acompanhas na nossa caminhada para o Pai.  Escutaremos a tua voz quando lermos o Evangelho. Alimentar-nos-emos de Ti quando celebrarmos a Tua Ceia. Estarás connosco até ao fim dos tempos.

 

Jose Antonio Pagola

24 de abril de 2011
Domingo de Resurreição (A)
João 20, 1-9

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publicado por Riacho, em 23.04.11 às 12:16link do post | favorito

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