ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 16.11.12 às 23:13link do post | favorito

Jesus não é a favor da liberdade de expressão?

 

Peça de teatro com Jesus gay enfrenta processo por blasfémia na Grécia

O elenco e o produtor de uma peça de teatro na Grécia estão a enfrentar um processo judicial por acusação de blasfémia, na sequência de terem retratado Jesus Cristo como sendo homossexual.

Padres e grupos de direita, incluindo deputados do partido ultranacionalista Golden Dawn, realizaram protestos quase todos os dias nas últimas semanas em frente ao teatro que apresenta «Corpus Christi», levando ao cancelamento do espectáculo este mês.

O bispo Seraphim de Piraeus acusou a peça de «insultar a religião» e de «blasfémia maliciosa», abrindo um processo em tribunal contra os profissionais responsáveis.

Em reacção às acusações, o director da peça disse que estava surpreendido por os promotores escolherem persegui-lo em vez de se concentrarem nos sonegadores de impostos e outros acusados por levar a Grécia à beira da falência.

«O que eu vejo é que há pessoas que roubaram os cegos do país que não estão na cadeia e o promotor volta-se contra a arte», afirmou Laertis Vasiliou, da Albânia.

Ainda não há data marcada para o julgamento. Se for considerado culpado, Vasiliou, a par com outros réus, poderá ver aplicada uma pena de vários meses de prisão.

 

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=602220

 

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publicado por Riacho, em 06.04.12 às 18:50link do post | favorito

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publicado por Riacho, em 09.01.12 às 18:59link do post | favorito

O espírito de Jesus. Reflexão de José Antonio Pagola

A leitura que a Igreja propõe para este Domingo do Batismo do Senhor é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1, 7-11. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto.

Jesus apareceu na Galileia quando o povo judeu vivia uma profunda crise religiosa. Levavam muito tempo sentindo a distância de Deus. Os céus estavam “fechados”. Uma espécie de muro invisível parecia impedir a comunicação de Deus com o Seu povo. Ninguém era capaz de escutar a Sua voz. Já não havia profetas. Ninguém falava impulsionado pelo Seu Espírito.

O mais duro era essa sensação de que Deus os tinha esquecido. Já não os preocupava os problemas de Israel. Por que permanecia oculto? Por que estava tão longe? Seguramente muitos recordavam a ardente oração de um antigo profeta que rezava assim a Deus: “Oxalá rasgasses o céu e baixasses”.

Os primeiros que escutaram o evangelho de Marcos tiveram que ficar surpreendidos. Segundo o seu relato, ao sair das águas do Jordão, depois de ser batizado, Jesus “viu rasgar-se o céu” e experimentou que “o Espírito de Deus baixava sobre ele”. Por fim era possível o encontro com Deus. Sobre a terra caminhava um homem cheio do Espírito de Deus. Chamava-se Jesus e vinha de Nazaré.

Esse Espírito que desce sobre Ele é o alento de Deus que cria a vida, a força que renova e cura os vivos, o amor que transforma tudo. Por isso Jesus dedica-se a libertar a vida, a curá-la e a fazê-la mais humana. Os primeiros cristãos não quiseram ser confundidos com os discípulos de João Batista. Eles sentiam-se batizados por Jesus com o Seu Espírito.

Sem esse Espírito tudo se apaga no cristianismo. A confiança em Deus desaparece. A fé debilita-se. Jesus fica reduzida a um personagem do passado, o Evangelho converte-se em letra morta. O amor arrefece e a Igreja não passa de ser mais uma instituição religiosa.

Sem o Espírito de Jesus, a liberdade afoga-se, a alegria apaga-se, a celebração converte-se em rotina, a comunhão perde a força. Sem o Espírito a missão fica esquecida, a esperança morre, os medos crescem e o seguir Jesus termina em mediocridade religiosa.

O nosso maior problema é o esquecimento de Jesus e o descuido do Seu Espírito. É um erro pretender conseguir alcançar com organização, trabalho, devoções ou estratégias diversas o que só pode nascer do Espírito. Temos de voltar à raiz, recuperar o Evangelho em toda a sua frescura e verdade, batizar-nos com o Espírito de Jesus:

Não temos de nos enganar. Se não nos deixamos reavivar e recriar por esse Espírito, não temos nada importante que aportar à sociedade atual, tão vazia de interioridade, tão incapacitada para o amor solidário e tão necessitada de esperança.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505395-o-espirito-de-jesus-reflexao-de-jose-antonio-pagola


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