ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
comentar
publicado por Riacho, em 29.08.10 às 10:20link do post | favorito

1ª PARTE

 

 

2ª PARTE

 

 

3ª PARTE

 

 

4ª PARTE

 


comentar
publicado por Riacho, em 27.07.09 às 21:56link do post | favorito

 O principal motivo para que a discriminação contra estudantes homossexuais faça parte do cotidiano das escolas brasileiras é a falta de preparo do professor para lidar com a questão. Esse é o diagnóstico dos especialistas consultados pela Agência Brasil.

A reportagem de Amanda Cieglinski, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 27-07-2009.

A formação continuada dos profissionais que trabalham na escola tem sido a principal estratégia do Ministério da Educação (MEC) e de outras esferas de governo para atacar o problema.

Na avaliação da coordenadora-geral de Diretos Humanos do MEC, Rosiléa Wille, o professor reproduz comportamentos discriminatórios porque não foi educado para a diversidade. Ela defende que, além de capacitar quem já leciona, é necessário modificar a formação inicial desses profissionais.

“Claramente os professores têm dificuldade para lidar com isso, mas não podemos culpá-los. Eles estão saindo da universidade sem estarem preparados para lidar com a diversidade que existe na escola. Se a gente não muda isso, temos que estar sempre trabalhando na consequência.”

De acordo com o MEC, desde 2005 cerca de 20 mil docentes participaram de cursos de formação sobre a temática. “Você tem uma forma de interferir no cotidiano da escola por meio do professor, que é um ator fundamental dentro do processo educacional”, avaliaRosiléa.

A religião de professores ou da equipe pedagógica da escola também costuma interferir no tratamento dispensado a alunos homossexuais. O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, diz que muitos educadores levam para a escola “seus conceitos religiosos e fundamentalistas”. Ele defende que uma capacitação para a educação sexual, em seu sentido mais amplo, facilitaria a compreensão.

O jovem André*, homossexual, cursa o 3° ano do ensino médio e diz que o argumento religioso já foi utilizado por uma coordenadora da escola em que estuda para condenar o relacionamento entre alunos do mesmo sexo. “Ela falou que o Deus dela dizia na Bíblia que isso era errado. Nós sofremos discriminação por parte de quem deveria nos orientar. A escola é um ambiente onde deveríamos aprender a respeitar todos e não nos sentir segregados”, desabafa.

Para o educador Beto de Jesus, o problema está relacionado ao próprio modelo de aprendizagem, muito ligado aos parâmetros curriculares. “Muitas vezes o professor não se dá conta de que o aprendizado está além do conhecimento acumulado, ele faz parte do cotidiano das pessoas. Se um adolescente é excluído, seja por homofobia ou racismo, o docente não interrompe a aula para discutir o problema porque acha que o conteúdo que ele precisa transmitir é mais importante”, afirma.

Representante na América Latina da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA), o educador avalia que o trabalho de capacitação dos professores é uma grande passo, mas precisa ser ampliado e consolidado. “Foi a primeira vez que os grupos [LGBTs] puderam entrar na salas de aula e ajudar na capacitação dessas temáticas”, afirma. Já o presidente da ABGLT, Toni Reis, classifica esse esforço de “tímido”.

A psicóloga especialista em sexualidade da Universidade Católica de Brasília (UCB)Claudiene Santos, que trabalha com formação de professores para a temática da diversidade sexual, diz que os resultados dos cursos são muitos positivos. Alguns abandonam a capacitação porque têm dificuldade de lidar com o tema.

“Tivemos alguns depoimentos no nosso curso de professores dizendo que não imaginavam o prejuízo que podia ter causado a algum aluno, porque, mesmo sem a agressão, quando você toma a posição de não defesa, você está sendo conivente. Todos temos algum preconceito em algum nível. Esse exercício de reconhecer nosso preconceito e trabalhar contra ele precisa ser feito todo dia.”

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=24283

 


comentar
publicado por Riacho, em 14.07.09 às 10:44link do post | favorito

Olá

 

Em 09-12-2008 publicamos um vídeo sobre educação homossexual lamentado o fato de não estar legendado em português. Pois bem, a Clarissa, leitora atenta do nosso blog, informou-nos que já existe uma versão legendadada em português que agora publicamos. Obrigado. Vale a pena rever o vídeo.

 

Abraços

 

 


comentar
publicado por Riacho, em 04.04.09 às 16:39link do post | favorito

Olá

 

A notícia que agora publicamos parece indiciar, depois desta crispação à volta dos ataques aos direitos dos homossexuais, o retomar do diálogo que a Igreja sempre soube manter com os homossexuais apesar da oposição do Vaticano. Mas também para nós sempre foi claro que o Vaticano não é a Igreja mas apenas uma parte dela. A Igreja somos todos nós alimentados pelo Espírito numa caminhada de construção e de vivência do mandamento que resume todos os outros: amar Deus e amar o próximo com a nós mesmos. Registamos com agrado a notícia que se segue.

 

Abraço

 

Carlos

4/4/2009
 
Arcebispo francês acena para um diálogo com homossexuais
 

Após uma manifestação em frente à Basílica de Fourvière, no domingo, 29 de março, o cardeal Philippe Barbarin teve um encontro com membros das associações homossexuais e de luta contra a Aids.

A reportagem é de Anne-Bénédicte Hoffner e publicada no jornal francês La Croix, 30-03-2009. A tradução é do Cepat.

Um início de diálogo? No domingo de manhã, depois da missa que presidiu na Basílica de Fourvière, o cardeal Barbarin, arcebispo de Lyon, recebeu no arcebispado alguns representantes desse movimento para uma conversa – longe das câmeras – sobre as posições da Igreja católica sobre a sexualidade.

“Se o diálogo (...) não dirimiu todos os desacordos, algumas incompreensões foram progressivamente contornadas ao longo da reunião”, afirma a diocese em sua página na internet num texto “lido e aprovado pelos protagonistas do encontro”.

Portanto, o intercâmbio não se anunciava sob os melhores auspícios. Cerca de 60 membros de associações homossexuais e de militantes de luta contra a Aids – estavam presentes, entre outras, a Lesbian & Gay Pride, o Forum Gai et Lesbien ou ainda a Aides Rhône – se encontraram na praça da Basílica para “denunciar a irresponsabilidade do Papa Bento XVI em relação à Aids”.

Acordo sobre “a necessidade de educação sexual”

Eles fizeram alusão às declarações do Papa sobre os preservativos feitas no avião que o levava à África. As palavras de ordem “Bento assassino”, “Barbarin cúmplice” acolhiam os féis que vinham participar da missa dominical. Na frente, um pequeno grupo de católicos ostentava um cartaz com os seguintes dizeres: “Tirem as mãos do meu Papa”.

Uma delegação dos manifestantes aceitou o convite do cardeal para depois da missa e o intercâmbio parece ter acontecido num espírito construtivo. Após ter “escutado suas posições”, “o cardeal pôde explicar a posição da Igreja que apresenta o amor humano à luz da Aliança entre Deus e os homens”, afirma o sítio da diocese.

E acrescentou: “Se não estamos de acordo sobre o caminho proposto por Deus, que não o matemos e que não o matemos nos outros”. Todos concordaram sobre “a necessidade de educação sexual”. Após a conversa, os manifestantes convidaram o arcebispo de Lyon para uma formação oferecida pela Associação Estudantil contra a Aids. E um encontro-debate deve ser realizado na rádio RCF-Fouvière.

in:  http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=21132


mais sobre nós
Fevereiro 2018
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28


pesquisar
 
blogs SAPO