ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 02.04.17 às 15:29link do post | favorito

 

Gilbert Baker, ativista e ex-soldado que aprendeu a costurar sozinho, morreu aos 65 anos

O artista norte-americano Gilbert Baker, criador da bandeira com um arco-íris que se tornou símbolo do orgulho gay, morreu aos 65 anos, revelou, na sexta-feira, o seu amigo de longa data e ativista Cleve Jones.

Gilbert Baker criou a famosa bandeira com oito cores para o dia da liberdade homossexual em 1978, uma iniciativa que mais tarde inspirou as marchas do "orgulho gay", que se instituíram por todo o mundo.

O ex-soldado, que aprendeu a costurar sozinho quando tinha vinte anos, esteve envolvido no nascimento do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgéneros (LGBT) em São Francisco (oeste dos Estados Unidos).

 

Gilbert Baker tornou-se próximo do político e ativista dos direitos LGBT assassinado Harvey Milk.

"Tenho o coração partido. O meu melhor amigo partiu. Gilbert deu ao mundo a bandeira do arco-íris e deu-me a mim 40 anos de amor e amizade", escreveu Cleve Jones no Facebook.

 

"Não consigo parar de chorar. Amo-te para sempre, Gilbert Baker", acrescentou.

Cleve Jones não divulgou a causa da morte, mas o jornal "San Francisco Chronicle" escreve que o artista morreu durante o sono, na sua casa em Nova Iorque, na noite de quinta para sexta-feira.

Cleve Jones convidou os amigos de São Francisco para uma vigília sob a bandeira do arco-íris do distrito de Castro, onde reside uma grande comunidade LGBT.

O anúncio da morte de Gilbert Baker provocou uma avalanche de homenagens nas redes sociais.

"Os arco-íris choram. Sem ti, o nosso mundo fica sem cores, meu amor", twittou o realizador Dustin Lance Black, que ganhou um Óscar pelo argumento do filme "Milk" (2008, com Sean Penn no papel de Harvey Milk) e criou uma série de televisão sobre o movimento LGBT, "When we rise".

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Gilbert Baker nasceu no Kansas (centro dos Estados Unidos) em 1951. Serviu dois anos no exército, segundo a sua página da internet. Morava em São Francisco na altura em que o movimento pelos direitos dos homossexuais começou a ganhar força.

Fonte: http://www.dn.pt/sociedade/interior/morreu-gilbert-baker-criador-da-bandeira-do-arco-iris-simbolo-do-orgulho-gay-5763958.html

 


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publicado por Riacho, em 17.07.13 às 13:55link do post | favorito

Falta agora uma formalidade conhecida como “Royal Assent”: o documento precisa de ser assinado pela rainha. Casamentos deverão começar a ser feitos em 2014.

 

O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo está prestes a ser uma realidade no Reino Unido. A Câmara dos Comuns do Parlamento daquele país deu luz verde, no final do dia de terça-feira, às últimas alterações à lei que pôs o partido conservador do primeiro-ministro David Cameron à prova.

O debate que permitiu a aprovação demorou duas horas, mas falta agora uma formalidade conhecida como “Royal Assent”: o documento precisa de ser assinado pela rainha Isabel II. Contudo, o Governo acredita que tal possa vir a acontecer ainda nesta quarta ou quinta-feira. Assim que a lei for promulgada, Inglaterra e Gales tornar-se-ão no décimo país a ter igualdade no acesso ao casamento, juntando-se a Portugal, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia.

A lei sofreu algumas alterações na Câmara dos Lordes, conhecendo a sua versão final na segunda-feira com 390 votos a favor e 148 contra. Um diploma prévio tinha já sido aprovado por esta câmara em Maio, com uma maioria esmagadora de 366 contra 161 votos, que contou com o apoio tanto de Trabalhadores como de Democratas. Mas deixou algumas frechas no partido de Cameron, onde não houve consenso em relação ao diploma, com o primeiro-ministro a ser acusado de estar a ser demasiado liberal.

Em declarações a propósito da aprovação, a ministra da Igualdade do Reino Unido, Maria Miller, citada pela Reuters, afirmou que o título “casamento” representa acima de tudo uma questão de “liberdade e respeito”, pelo que os mais tradicionais não devem sentir que o seu conceito de casamento foi abalado mas sim que passa a haver igualdade independentemente do sexo do casal. As igrejas que queiram passar a realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo poderão fazê-lo, com excepção da Igreja Anglicana, a que tem mais peso no país, e onde continuará a ser ilegal, explica a AFP.

"Uniões civis" para heterossexuais
Espera-se agora que tudo esteja operacional para que a partir de 2014 os casamentos entre pessoas do mesmo sexo comecem a ser realizados, adianta a AFP, que recorda que o diploma ultrapassou vários obstáculos – nomeadamente uma derradeira tentativa em Maio de aprovar uma proposta que passava por alargar as chamadas “uniões civis” aos casais heterossexuais.

Isto porque, no Reino Unido, desde 2005 que já existia uma figura jurídica que reconhecia as uniões civis de casais do mesmo sexo e que tinha sido criada precisamente para estes casos. A união contava com uma cerimónia mas a diferença que era dada ao nome não permitia, por exemplo, que um casal em união civil naquele país fosse visto como “casado” noutro estado. A aprovação é, ainda assim, simbólica, uma vez que o país já permite que os casais homossexuais possam adoptar crianças ou recorrer à procriação medicamente assistida ou a barrigas de aluguer.

As questões financeiras também chegaram a ser invocadas com os conservadores a mostrarem contas que apontam para que o custo de adaptação do sistema informático custe 2,3 milhões de euros aos contribuintes. Porém, o Governo de Cameron contrapôs que os casamentos também deverão gerar uma receita de quase 17 milhões de euros, pelo que o investimento será largamente compensado, escreve a AFP.

 

Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/casamento-gay-aprovado-pelo-parlamento-no-reino-unido-1600448


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publicado por Riacho, em 30.05.13 às 23:40link do post | favorito

Ontem foi o dia em que nós, católicos de condição homossexual, fomos todos franceses!

 


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publicado por Riacho, em 22.05.13 às 23:47link do post | favorito

Grã-Bretanha tornou-se ontem mais um país a aprovar o casamento gay. A votação na Câmara Alta do Parlamento ocorreu após uma intensa negociação entre o governo do primeiro-ministro, David Cameron, que defendia o projeto, e setores mais conservadores de seu partido. No fim, 366 parlamentares votaram a favor e 161, contra. O projeto já havia sido aprovado na Câmara Baixa em fevereiro, passando com 400 votos a favor e 175 contra.

A informação é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 22-05-2013.

Embora o casamento homossexual não tenha causado protestos em massa pela Grã-Bretanha, como ocorreu na França, a negociação da lei enfraqueceu o governo de Cameron, que só conseguiu aprová-la com a ajuda do rival Partido Trabalhista, principal grupo de oposição.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/520350-londres-aprova-casamento-entre-homossexuais


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publicado por Riacho, em 17.05.13 às 18:37link do post | favorito

A proposta do PS para a coadoção por casais ou unidos de facto do mesmo sexo foi aprovada hoje no Parlamento, com 99 votos a favor, 94 votos contra e 9 abstenções.

Após a aprovação, as galerias irromperam em gritos de celebração e palmas, com muitas pessoas em lágrimas. A deputada socialista Isabel Moreira, uma das primeiras subscritoras da proposta, conjuntamente com Pedro Delgado Alves, mostrou-se muito emocionada.

Apesar da proposta ser da autoria do PS, houve 16 deputados do PSD a votá-la favoravelmente, já que o partido deu liberdade de voto à bancada, tal como no PS, aliás, ontem se registaram três abstenções. No CDS não houve votos a favor, mas registaram-se três abstenções. As bancadas do BE, PCP, PEV votaram favoravelmente.

Teresa Leal Coelho, Luís Menezes, Francisca Almeida, Nuno Encarnação, Mónica Ferro, Cristóvão Norte, Ana Oliveira, Conceição Caldeira, Ângela Guerra, Paula Cardoso, Maria José Castelo Branco, Joana Barata Lopes, Pedro Pinto, Sérgio Azevedo, Odete Silva e Gabriel Goucha foram os sociais-democratas que votaram a favor do diploma. Abstiveram-se Pedro Silva Pereira, Miguel Laranjeiro e José Junqueiro, do PS; Duarte Marques, João Prata e Sofia Bettencourt, do PSD; e João Rebelo, Teresa Caeiro e Michael Seufert, do CDS. Os dois socialistas que votaram contra foram António Braga e João Portugal.

O diploma do PS sobre coadoção por casais ou unidos de facto do mesmo sexo pretende estender o vínculo de parentalidade de um dos elementos do casal (pai ou mãe biológica ou adotante) ao cônjuge que ainda não o possui em relação à criança.

Propostas do BE e d' Os Verdes para adoção plena rejeitadas

Logo depois, foi votada a proposta do Bloco de Esquerda, que foi rejeitada, com 77 votos a favor, 104 votos contra e 21 abstenções. Os votos contra foram provenientes da maioria da bancada do PSD, do CDS e de seis deputados socialistas. 

O diploma apresentado pelo BE diferia do diploma do PS porque eliminava a impossibilidade legal de adoção por casais do mesmo sexo e alterava o Código do Registo Civil, tendo em conta a procriação medicamente assistida, a adoção e o apadrinhamento civil por casais do mesmo sexo. 

Do mesmo modo, a proposta d' Os Verdes que pretendia alargar as famílias com capacidade de adoção também foi rejeitada



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/parlamento-aprova-coadocao-por-casais-homossexuais=f807709#ixzz2TZZ8fLos


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publicado por Riacho, em 09.05.13 às 19:36link do post | favorito
Governador Jack Markell assinou lei (foto AP)
Delaware, 11º Estado a legalizar o casamento gay

O Delaware tornou-se esta terça-feira o 11º Estado norte-americano a legalizar o casamento gay, depois de o Congresso Estadual aprovar legislação já assinada pelo governador Jack Markell.

O Senado do pequeno Estado do nordeste dos Estados Unidos aprovou a medida por 12 votos a favor e nove contra.

Markell disse que o Delaware «escreveu um novo capítulo e provou que a justiça e a igualdade são respeitadas no estado».

Além de Delaware, o casamento homossexual é legal vários estados do nordeste: Rhode Island, Connecticut, Iowa, Massachusetts, Maryland, Maine, New Hampshire, Nova Iorque, Vermont e Washington, além do Distrito de Columbia.


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publicado por Riacho, em 24.04.13 às 21:24link do post | favorito

O parlamento da França aprovou em definitivo o projeto de lei que cria o casamento homossexual. Por 331 votos a favor contra 225 contra, os deputados também autorizaram que casais gays adotem filhos. Com o voto na Assembleia Nacional, o país se torna o 14o do mundo e o nono da Europa a reconhecer a igualdade de direitos entre hétero e homossexuais, 12 anos após a Holanda, pioneira no tema.

A reportagem é de Andrei Netto e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 24-04-2013.

Apesar da vitória dos socialistas, liderados pelo presidente François Hollande, a oposição promete acionar o Conselho Constitucional para contestar o texto.

Desde 1999, casais homossexuais já podiam registrar o Pacto de Civil de Solidariedade (Pacs), versão local da união civil estável. Só a partir da promulgação da lei, porém, gays terão as mesmas garantias jurídicas que os homossexuais, como direito a benefícios sociais e à herança em caso de morte do cônjuge.

A votação no parlamento encerrou seis meses do mais polêmico debate político na França depois da reforma da Previdência Social realizada pelo governo de Nicolas Sarkozy, em 2010. Desde novembro, ONGs conservadoras, a maior parte ligadas à Igreja Católica, lançaram uma campanha de marketing que levou às ruas de Paris centenas de milhares de manifestantes.

Apesar da mobilização, em todas as pesquisas de opinião sobre o assunto feitas por diferentes institutos de pesquisa desde 2004 a maioria dos franceses se disse a favor da igualdade de direitos, independente de suas opções sexuais. Na mais recente delas, do instituto BVA, 58% dos entrevistados se disse a favor do casamento gay, enquanto 41% afirmou ser contrário. Por outro lado, uma maioria (53%) se disse contra a adoção, contra 45% a favor.

Ontem, instantes após a votação na Assembleia Nacional, a ministra da Justiça, Christiane Taubira, foi ovacionada em discurso que lembrou dois adolescentes agredidos no interior do país por um grupo homofóbico nesta semana. "A responsabilidade do poder público é lugar contra as discriminações", disse ela, dirigindo-se aos jovens gays. "Aos adolescentes deste país que viveram um sofrimento imenso, quero dizer que cada um de nós é único. Esta é a força da sociedade. Se vocês foram tomados pela desesperança, levantem a cabeça!"

Já Frigide Barjot, a líder das ONGs que se opuseram à lei nos últimos meses, foi vaiada e interpelada por militantes favoráveis ao projeto de lei, que a acusaram de ser "racista, nazista e fascista". Há 10 dias, ela afirmara que o governo Hollande "teria sangue" se persistisse, enquanto grupos homofóbicos realizaram manifestações violentas pelo país. Sem falar aos jornalistas, Frigide respondeu via Twitter. "Não é um problema que uma lei suscite tanto ódio e violência entre seus simpatizantes?", questionou.

Política

Embora Hollande tenha vencido a queda de braço, o casamento homossexual vem sendo interpretado por analistas políticos como divisor de águas no país. Para o presidente, a aprovação representa uma vitória no momento em que sua popularidade é a mais baixa da história - em torno de 28% de opiniões favoráveis. Para a oposição, os seis meses de polêmica marcaram a forte aproximação entre a União por um Movimento Popular (UMP), de centro direita, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e a Frente Nacional (FN), de extrema direita, da família Le Pen, que juntos encarnaram uma espécie de Tea Party francês. Para o cientista político Jean-Yves Camus, porém, a aproximação carece de um líder claro que possa unir os dois partidos e construir uma alternativa política.

O que prevê a nova lei sobre o casamento homossexual na França

 O parlamento da França aprovou nesta terça-feira, 23, o casamento homossexual no país. Por 331 votos a favor contra 225 contra, os deputados também autorizaram que casais gays adotem filhos. Com o voto na Assembleia Nacional, o país se torna o 14.º do mundo e o nono da Europa a reconhecer a igualdade de direitos entre hétero e homossexuais, 12 anos após a Holanda, pioneira no tema.

 O casamento homossexual altera o Código Civil e outros 12 códigos da legislação francesa. Veja as principais medidas:

- Desde 1999, a união civil entre casais homossexuais era reconhecida, mas ela não criava vínculos de filiação entre dois parceiros e o eventual filho de um deles. A lei também não autorizava a adoção;

- A nova legislação reconhece a autoridade dos pais e regulariza a situação da criança; as palavras "pai" e "mãe" são substituídas por "pais" e "marido" e "mulher" por "esposos";

- Estende o direito de adoção de filhos aos casais gays;

- A lei não altera o regime de casamento, mas inclui casais homossexuais no mesmo regime, antes restrito a heterossexuais. Direitos como disputa pela guarda em caso de divórcio, pensão alimentícia e herança passam a ser iguais para todos;

- Inclui o direito de alteração do sobrenome em caso de casamento;

- Reconhece casamentos homossexuais realizados no exterior, como acontece com heterossexuais.

Casamento homossexual é legalizado em 13 países

Atualmente, o casamento homossexual é legalizado em 13 países: Nova Zelândia, Holanda, Bélgica, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia, ArgentinaUruguai, Dinamarca e Espanha.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/519568-franca-legaliza-o-casamento-homossexual


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