ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 07.06.12 às 11:26link do post | favorito

Celebramos, nesta quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade, a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. O povo português, ao designar esta solenidade como a festa do Corpo de Deus, soube colher o significado mais profundo do mistério que hoje celebramos. Na verdade, Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado, na última ceia instituiu, como nos narra o evangelho deste dia, a eucaristia, sacramento onde nós comungamos o seu corpo e o seu sangue. 

A solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo nasceu na Bélgica, no séc XIII, e foi estendida a toda a Igreja, pelo papa Urbano IV, em 1264, como resposta à heresia de Berengário de Tours que negava a transubstanciação, isto é, negava a “conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue” que se realiza “na oração eucarística mediante a eficácia da palavra de Cristo e a acção do Espírito Santo” (Compêndio do catecismo da Igreja católica, 283), ou seja, negava a que Cristo está verdadeiramente presente na eucaristia sob a aparência de pão e vinho. A fé da Igreja professa que: “Cristo está sempre presente … sobretudo sob as espécies eucarísticas.” (Constituição Sacrosanctum Concilium do Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia, 7). Acreditamos que Jesus está presente nas espécies do pão e do vinho de uma forma real não porque as outras formas de presença (Palavra de Deus, Igreja, Ministros, Sacramentos, Pobres, …) não sejam reais mas porque a presença eucarística é-a por antonomásia. Assim sendo, estar diante do Sacrário é estar diante de Cristo. Na instituição da eucaristia, Jesus disse, como escutávamos no evangelho de hoje:  “Isto é o meu corpo … este é o cálice do meu sangue” e não isto simboliza o meu corpo e o meu sangue.  Nas espécies eucarísticas Jesus esta verdadeiramente presente e isto deve levar-nos a um grande respeito e a uma maior intimidade com Ele através da nossa comunhão e oração silenciosa e adorante diante do sacrário. 

Neste dia em que somos convidados a contemplar, aprofundar e a professar a nossa fé Eucarística, a liturgia da Palavra apresenta-nos a eucaristia como o memorial da nova e eterna aliança.

 

Fonte: http://www.passionistas.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=550:ano-b-santissimo-corpo-e-sangue-de-cristo&catid=76:reflexoes-dominicais&Itemid=78

 

 

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publicado por Riacho, em 09.01.12 às 18:59link do post | favorito

O espírito de Jesus. Reflexão de José Antonio Pagola

A leitura que a Igreja propõe para este Domingo do Batismo do Senhor é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1, 7-11. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto.

Jesus apareceu na Galileia quando o povo judeu vivia uma profunda crise religiosa. Levavam muito tempo sentindo a distância de Deus. Os céus estavam “fechados”. Uma espécie de muro invisível parecia impedir a comunicação de Deus com o Seu povo. Ninguém era capaz de escutar a Sua voz. Já não havia profetas. Ninguém falava impulsionado pelo Seu Espírito.

O mais duro era essa sensação de que Deus os tinha esquecido. Já não os preocupava os problemas de Israel. Por que permanecia oculto? Por que estava tão longe? Seguramente muitos recordavam a ardente oração de um antigo profeta que rezava assim a Deus: “Oxalá rasgasses o céu e baixasses”.

Os primeiros que escutaram o evangelho de Marcos tiveram que ficar surpreendidos. Segundo o seu relato, ao sair das águas do Jordão, depois de ser batizado, Jesus “viu rasgar-se o céu” e experimentou que “o Espírito de Deus baixava sobre ele”. Por fim era possível o encontro com Deus. Sobre a terra caminhava um homem cheio do Espírito de Deus. Chamava-se Jesus e vinha de Nazaré.

Esse Espírito que desce sobre Ele é o alento de Deus que cria a vida, a força que renova e cura os vivos, o amor que transforma tudo. Por isso Jesus dedica-se a libertar a vida, a curá-la e a fazê-la mais humana. Os primeiros cristãos não quiseram ser confundidos com os discípulos de João Batista. Eles sentiam-se batizados por Jesus com o Seu Espírito.

Sem esse Espírito tudo se apaga no cristianismo. A confiança em Deus desaparece. A fé debilita-se. Jesus fica reduzida a um personagem do passado, o Evangelho converte-se em letra morta. O amor arrefece e a Igreja não passa de ser mais uma instituição religiosa.

Sem o Espírito de Jesus, a liberdade afoga-se, a alegria apaga-se, a celebração converte-se em rotina, a comunhão perde a força. Sem o Espírito a missão fica esquecida, a esperança morre, os medos crescem e o seguir Jesus termina em mediocridade religiosa.

O nosso maior problema é o esquecimento de Jesus e o descuido do Seu Espírito. É um erro pretender conseguir alcançar com organização, trabalho, devoções ou estratégias diversas o que só pode nascer do Espírito. Temos de voltar à raiz, recuperar o Evangelho em toda a sua frescura e verdade, batizar-nos com o Espírito de Jesus:

Não temos de nos enganar. Se não nos deixamos reavivar e recriar por esse Espírito, não temos nada importante que aportar à sociedade atual, tão vazia de interioridade, tão incapacitada para o amor solidário e tão necessitada de esperança.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505395-o-espirito-de-jesus-reflexao-de-jose-antonio-pagola


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publicado por Riacho, em 03.04.10 às 19:18link do post | favorito

 

Seigneur tu gardes mon âme (Senhor, tu guardas a minha alma),

Ó Dieu, tu connais mon coeur (Ó Deus, tu conheces o meu coração),

Conduis-mois sur le chemin d'eternité (conduz-me por caminhos de eternidade)

Conduis-mois sur le chemin d'eternité (conduz-me por caminhos de eternidade).

 


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publicado por Riacho, em 29.03.10 às 23:56link do post | favorito

Deus criou pessoas e para elas não definiu orientação sexual. Portanto, todas devem poder casar-se, se assim o desejarem, diz a teóloga feminista Myra Poole que, porém, vai mais longe. «Acredito que Cristo era gay», revela.

Em entrevista à agência Lusa, por ocasião de uma conferência em Lisboa, para a qual foi convidada pelo grupo português do movimento internacional Nós Somos Igreja, a católica inglesa vinca: «se as pessoas são homossexuais, é porque Deus as fez assim, está certo. Quem sou eu para dizer que Deus fez toda a gente hetero? Deus pode fazer o que quiser».

«Concordo com [o músico] Elton John. Penso que Cristo era gay. Porque era da natureza de Cristo escolher aquilo que seria mais difícil quando se tornou humano. E ser gay é, para um homem, uma das orientações mais difíceis de assumir», explica Myra Poole, conhecida pelas críticas ao Papado e à hierarquia eclesiástica.

 

Ativista pela ordenação de mulheres há mais de 20 anos e há mais de 50 integrada na congregação de irmãs Notre Dame de Namur, fundada em França, Myra Poole diz que a avançada idade lhe permite dizer o que pensa. «Já não me podem tocar, no passado já me queimaram na fogueira. É preciso pessoas na linha da frente, para dar coragem a todas as outras», contestou.

Myra Poole começou por ser anglicana, devotando-se ao catolicismo já na universidade, e dedicou-se à educação de jovens mulheres gerindo duas escolas. Chegou a ser ameaçada de expulsão durante a Conferência Mundial de Ordenação das Mulheres, em 2001 (Dublin). Foi, recorda, um momento «catalisador« para «todas as mulheres da Igreja Católica», porque revelou que «é possível contornar o poder do Vaticano».

 

«Há coisas tão boas na Igreja que têm sido destruídas pela forma como a liderança tem agido», sustenta. «Quanto mais olho para o atual Papa, mais sinto pena dele. Está preso numa cultura que não lhe fez bem, nem a ninguém no Vaticano, e também não fez bem às mulheres e aos homens», considera.

Defensora da ordenação de mulheres - «enquanto as mulheres forem cidadãs de segunda classe, podemos tratá-las como objetos, violá-las, violentá-las e mantê-las na pobreza» -, Myra Poole sublinha que não se pode falar em teologia «sem dois adjetivos»: «Masculina e patriarca». Assume-se como teóloga feminista cristã e o 'feminista' não está no centro por acaso: "Sou uma teóloga feminista - não se pode ser uma coisa sem a outra, porque o feminismo inclui mulheres e homens. O que o feminismo defende é que as mulheres têm o direito de ser consideradas totalmente humanas e não de segunda classe".

 

Nesse sentido, embora defenda que os padres se possam casar, opõe-se a que tal aconteça antes da ordenação de mulheres. "Ao longo da História, do Império Romano à atualidade, as mulheres nunca foram incluídas na liturgia e por isso praticaram-na na periferia", lembra, referindo que nada mudou muito: "No século XXI, eles ainda pensam que somos bruxas! E além disso as bruxas podem ser boas ou más. É extraordinário!"

Mas, reconhece, as mulheres "são mais fracas" no "entendimento da obediência". "As mulheres têm sido demasiado obedientes aos homens da Igreja, quando a obediência matura é ao Espírito Santo. Temos de discernir o que é bom e mau em qualquer autoridade. Os homens têm dominado as congregações por demasiado tempo. E o prelado. As mulheres precisam de ser libertar, mas vai levar muito tempo", antecipa.

Diário Digital / Lusa


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publicado por Riacho, em 11.06.09 às 12:51link do post | favorito

 O Corpo de Jesus é alimento,

O Seu Sangue bebida verdadeira.

Viverá para sempre o homem novo,

Que tomar este Pão e este Vinho.

1.       Desce o verbo de Deus a nossa terra,

Sem deixar a direita de Deus Pai.

E lançada a semente do evangelho,

Chega o Senhor ao ocaso da vida.

2.     Um discípulo o entrega aos inimigos

Mas antes de morrer, o Salvador

Entrega-Se aos discípulos, dizendo:

Sou o Pão vivo que desceu do céu.

3.     Nascendo quis ser nosso companheiro,

Na ceia se tornou nosso alimento.

Na morte se ofereceu como resgate,

Na glória será nossa recompensa.

4.     Hóstia santa, Penhor da Salvação,

Fonte perene de vida eterna.

O inimigo teima em combater-nos,

Ajuda-nos com a Tua fortaleza.

5.     Ao Senhor uno e trino demos glória,

Cantemos Seu louvor por todo o sempre.

A todos nos conceda a vida eterna

Abrindo-nos as portas do Seu reino.

 


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