Este grupo americano pode ser inspirador para o nosso Riacho. Leiam o texto e pronunciem-se.
Bom dia do Senhor!
Abraço
Carlos
Este grupo americano pode ser inspirador para o nosso Riacho. Leiam o texto e pronunciem-se.
Bom dia do Senhor!
Abraço
Carlos
Extracto da carta de Calcutá
Para Deus, todo o ser humano é sagrado. Cristo abriu os braços na cruz para juntar em Deus toda a humanidade. Se nos envia para transmitir o amor de Deus até aos confins da terra é antes de mais através de um diálogo de vida. Deus nunca nos pede para medir forças com aqueles que não o conhecem.
Muitos jovens através do mundo estão dispostos a tornar mais visível a unidade da família humana. Têm de enfrentar uma questão: como resistir à violência, às discriminações, como ultrapassar muros de ódio ou de indiferença? Esses muros existem entre povos, entre continentes, mas também ao nosso lado e até no interior do coração humano. Então, somos nós mesmos que temos de fazer uma escolha: escolher amar, escolher a esperança.
Os imensos problemas das nossas sociedades podem alimentar o derrotismo. Quando escolhemos amar, descobrimos um espaço de liberdade para criar um futuro para nós mesmos e para aqueles que nos são confiados.
Com poucos meios, Deus torna-nos criadores com ele, onde as circunstâncias não são favoráveis. Ir ao encontro do outro, por vezes de mãos vazias, escutar, tentar compreender; e eis que uma situação bloqueada se pode transformar.
Deus espera-nos naqueles que são mais pobres do que nós. «O que fizestes a um destes mais pequeninos, foi a mim que o fizestes.» [Mateus 25, 40]
No Norte e também no Sul, enormes desigualdades alimentam o medo diante do futuro. Alguns, com coragem, consagram as suas energias a modificar estruturas de injustiça.
Interroguemo-nos, todos nós, sobre o nosso modo de vida. Simplifiquemos a nossa existência. E encontraremos disponibilidade e abertura do coração para com os outros.
Para conheceres o resto da carta clica no link de Taizé ali no teu lado direito.
Boa quarta-feira.
Carlos
QUEM SOMOS
O «RIACHO» é um espaço de encontro e reflexão entre cristãos homossexuais, que se constituiu a partir de Setembro de 2003, aquando da passagem por Lisboa de Don Domenico Pezzini, padre italiano que acompanha grupos de cristãos homossexuais na região de Milão e tem publicado diversos livros sobre a experiência de fé e a vivência da condição homossexual. Motivado e inspirado pelo grupo milanês «LA FONTE», algumas pessoas tomaram a iniciativa de criar em Portugal uma experiência similar constituindo um espaço de acolhimento e, ao mesmo tempo, fornecer momentos de aprofundamento e crescimento através de um caminho de espiritualidade capaz de permitir a integração da condição homossexual com a fé cristã.
O «RIACHO» toma a sua designação da pequena e frágil corrente de água que brota da nascente, mas que juntando-se a outras fortalece a vida presente no caudal maior que os nossos pequenos esforços.
COMUNIDADE ABERTA
O «RIACHO» assume-se como comunidade cristã, como experiência de Igreja, reconhecendo a pluralidade e a diversidade como parte integrante do seu percurso. Pretende proporcionar o aprofundamento da fé em Jesus e, simultaneamente, partilhar e reflectir sobre tudo aquilo que marca e interroga o modo de realização afectiva homossexual. Entende-se como um grupo aberto, como espaço onde se pode fazer em comum um percurso atento e valorativo da dimensão relacional da pessoa, onde a sexualidade se compreende como uma expressão da realização pessoal. A partir desta problemática, o «RIACHO» visa proporcionar a construção de relações positivas e construtivas que se traduzam em solidariedade e amizade em torno de Jesus, como referência comum e de unidade.
CONSCIÊNCIA HOMOSSEXUAL E CRISTÃ
O «RIACHO» coloca no centro da sua identidade a relação interpessoal. As pessoas que o integram acreditam que a fonte que alimenta a vida é o Amor e procuram em Jesus a referência central de uma relação fundada no Amor. Neste contexto, não se encara que as interpretações da condição homossexual, a nível teórico ou prático se concentrem exclusivamente na problemática da sexualidade ou da genitalidade, na sua forma mais redutora. Não se adere às perspectivas que procuram culpabilizar a vivência da homossexualidade como intrinsecamente desordenada, tão pouco se aceita a sua exaltação para além do seu real significado.
PERTENÇA ECLESIAL
O «RIACHO», constituído por crentes, reconhece-se no seio da Igreja, em particular na tradição católica romana; porém, este espaço encontra-se também aberto a todos e todas que numa situação de interrogação ou de procura no âmbito da experiência da fé, aceitem as dinâmicas e iniciativas propostas. Neste contexto, é conveniente sublinhar que a Fé não é encarada como uma ideologia ou um código moral onde, à partida, tudo esteja pré-definido. Considera-se que a experiência de Fé corresponde a um caminho marcado pela adesão total a Jesus. Apesar das dificuldades e obstáculos, confia-se que Jesus nos ajuda confortando os nossos passos com o seu perdão gratuito. Nesta comunidade que é a Igreja procura-se cultivar e alimentar os laços de unidade e de comunhão, abertos a dar e a receber para além do imediato ou de qualquer tipo de cálculo.