ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 11.07.12 às 23:23link do post | favorito

Com quase 2 milhões de membros nos Estados Unidos, a Igreja Episcopal se tornou a primeira importante instituição religiosa americana a abençoar a união homossexual ontem.

A informação é do jornal Folha de S. Paulo, 11-07-2012.

Em convenção nacional em Indianápolis, a Câmara de Bispos da igreja apoiou, por 111 votos contra 41, a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

A decisão também passou com folga na câmara que reúne clérigos e leigos.

A igreja, no entanto, destacou que o movimento não autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, já que isso vai além da decisão religiosa, envolvendo autoridades civis.

A grande maioria dos Estados americanos ainda não aprovou esse tipo de união.

"Uma bênção é diferente de um casamento. Uma bênção é uma resposta teológica a uma relação de compromisso, monogâmica", disse Nancy Davidge, representante da instituição. A cúpula episcopal discute a questão desde 2009.

Entretanto, mesmo com a medida aprovada, os bispos poderão decidir se vão colocá-la em prática. Membros do clero que se opuserem à união homossexual não serão obrigados a dar sua bênção.

Até agora, a principal instituição religiosa a apoiar a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país era a protestante Igreja Unida de Cristo.

Recentemente, as igrejas Presbiteriana Metodista dos EUA se recusaram a fazer o mesmo movimento.

Ligada à Igreja Anglicana, a Episcopal teve a aprovação de seu primeiro bispo assumidamente gay em 2003. Ontem, também deu seu aval à ordenação de transexuais.

As polêmicas decisões já levaram à criação de um organização episcopal separada, por líderes conservadores.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511388-igreja-episcopal-dos-eua-dara-bencao-a-uniao-gay


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publicado por Riacho, em 06.08.09 às 23:09link do post | favorito

 Uma coalizão de 13 grupos progressistas da Igreja Episcopal da Inglaterra (Anglicana) está fazendo um lobby para que a instituição regularize a ordenação de LGBT para o bispado e a bênção a casais do mesmo sexo.

 

Com a proximidade das eleições em 2010, os grupos planejam lutar por uma maioria liberal nos assentos do Sínodo Geral, para mudar de vez a posição oficial da Igreja sobre a aceitação de homossexuais.

 

Um documento oficial das 13 organizações criticou a sugestão do Arcebispo de Canterbury, Dr. Rowan Williams, de que a questão sobre os gays tivesse “dividido a Igreja em duas”. O parecer coletivo também pede a ‘inclusão total de pessoas LGBT em todos os níveis do ministério’.

 

O Arcebispo tinha escrito em seu site no fim de julho que a Igreja poderia ter que encarar ‘duas formas de se testemunhar a herança anglicana’ para evitar um cisma, acrescentando que ‘a escolha do estilo de vida homossexual tem certas consequências’. O texto se referia à decisão da Igreja Episcopal dos EUA de rejeitar uma moratória de três anos na ordenação de bispos LGBT. Nesta semana, foram indicados os nomes de um gay e uma lésbica para o bispado de Los Angeles e outra lésbica para o cargo em Minnesota.

 

A coalizão pró-LGBT publicou nesta terça-feira (04/08) o documento “Sobre as Reflexões do Arcebispo”, em que ataca o uso da expressão ‘escolha de estilo de vida’ e afirma que as palavras deles são ‘inconsistentes com afirmações anteriores’. “Reflexões” traz ainda a seguinte afirmação:

 

“Enquanto aplaudimos a afirmação [do Arcebispo] de que somos chamados para ‘nos tornarmos a Igreja que Deus deseja que sejamos, para a melhor proclamação do gospel libertário de Jesus Cristo’, não achamos qualquer indicação de como isso pode ser conseguido por aqueles que não são heterossexuais”.

 

O grupo planeja realizar um censo anônimo no clero para determinar a proporção de pessoas LGBT, quantas estão em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo e quantas já realizaram bênçãos para casais desse tipo. A estimativa é de que cerca de 20% do clero episcopal de Londres seja formado por lésbicas, gays e pessoas trans.

 

O Reverendo Canon Giles Goddard, à frente do Grupo Igreja Inclusiva, descreveu o documento como “uma afirmação do amplo espectro da crença anglicana” e disse que “esperamos ter finalizado esse processo em cinco, no máximo dez anos. Estamos entediados com essa demora. Todas as pessoas da Igreja, LGBT ou não, esperam que ela as faça se sentirem bem-vindas. Essas pessoas aguardam em silêncio o fim dessa questão”.

 

 

 

Os grupos que assinam o documento são: Accepting Evangelicals, Changing Attitude,
The Clergy Consultation, Courage, Ekklesia, Evangelical Fellowship of Lesbian and Gay Anglicans, General Synod Human Sexuality Group, Group for the Rescinding of the Act of Synod, Inclusive Church, Lesbian and Gay Christian Movement (Anglican Matters), Modern Churchpeople’s Union, Sibyls e WATCH National Committee.

 

 

Fonte: Pink News, publicado em 5 de agosto de 2009.

Versão para o português: Eduardo Peret


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