Lutar conta a homofobia e contra todas as formas de discriminação é dever de todos os cidadãos e também dos cristãos, que são chamados a viver a fraternidade, porque todos são filhos do mesmo Pai e portanto, não há filhos de segunda. A Ilga tem feito um bom trabalho na luta contras as discriminações a que são sujeitos diariamente os homossexuais. Um dos exemplos disso mesmo é esta resposta notável ao editorial do jornal expresso. Para melhor conhecer a ILGA clica neste link http://www.ilga-portugal.pt/
Bom fim de semana e/ou boas férias!
Abraço do Carlos
julho - 2008 | |
| Associação ILGA Portugal responde a director do Expresso Associação ILGA Portugal responde a opinião do director do jornal Expresso Exmo. Senhor Director do Expresso: |
Antes de o acusarmos da "costumeira homofobia", queríamos frisar que acreditamos que o Director de um jornal que se pretende de referência deverá ter como preocupação principal a informação. Assim, partilhamos informação que nos pareceria relevante ter procurado - e partilhado com as leitoras e os leitores do Expresso - antes da redacção do referido editorial: Lisboa, 22 de Julho de 2007 A Direcção e o Grupo de Intervenção Política da Associação ILGA Portugal
CASAMENTOS ‘GAY’, O DEBATE E A ESTUPIDEZ HENRIQUE MONTEIRO Antes que venha a ILGA, ou outro qualquer lóbi «gay», acusar-me da costumeira homofobia ou coisas do estilo, permitam-me que diga o seguinte: sou, no geral, contra qualquer discriminação, nomeadamente contra a discriminação de homossexuais. Isto passa por defender, como absolutamente legítimo e inquestionável, a possibilidade de os casais homossexuais terem mais ou menos o mesmos direitos do que os outros casais. E digo mais ou menos porque há um direito que eu sei que eles não devem ter: o de adoptar crianças. Apenas digo que o Estado, ou quem guarda as crianças a adoptar, não deve discriminar nenhuma delas entregando-a a um casal que não está dentro da norma (no sentido em que a norma, encarada do ponto de vista meramente estatístico, é o casal heterossexual) Todos nós ao cimo da terra somos filhos de um pai e de uma mãe e não de dois pais ou de duas mães. O Estado pode legislar contra este facto da natureza, mas é arrogante pensar que pode alterá-lo na sua essência. De resto, a discriminação que sofreria uma criança entregue a um casal homossexual é, a meu ver, muito mais condenável do que não chamar ‘casamento’ à união que consagra os direitos de dois homossexuais. Acrescentaria, ainda, que uma lei de coabitação bem feita poderá perfeitamente servir. Com a vantagem de o Estado não necessitar de saber quem é homossexual e quem apenas vive junto por necessidade económica, amizade pura ou outro qualquer aspecto que só ao próprio diz respeito. Resolver problemas na prática é a finalidade da política. Se permitir todos os direitos menos o da adopção (como parece ser a disposição do PS e do PSD), não se pode chamar a essa junção ‘casamento’, como pretendem certos políticos convencidos da sua modernidade. A insistência no nome apenas revela a agenda escondida, ou seja, a E isso seria de uma estupidez imperdoável. |