ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 24.02.12 às 19:59link do post | favorito

Orações para Bobby [Prayers for Bobby] não é um filme de final feliz, mas mostra que depois do final infeliz pode haver um recomeço. Mesmo que ele seja duro, angustiado e cheio de culpas nos questionamentos sociais e religiosos quanto à homossexualidade. O filme é também uma história sobre o amor materno. E nesta relação maternal está Bobby Griffith e Mary Griffith, interpretados pelos atores Ryan Kelley e Sigourney Weaver. O filme foi baseado no livro homônimo publicado pelo jornalista Leroy Aarons, em 1995, que foi o fundador do "National Lesbian and Gay Journalists Association". Um bom filme para ver e meditar durante a quaresma!
O filme foi exibido na TV americana. Desde então, abre a discussão na trilogia "Homossexualidade ► Família ► Igreja". 

""Eu não posso deixar que ninguém saiba que eu não sou hétero. Isso seria tão humilhante. Meus amigos iriam me odiar, com certeza. Eles poderiam até me bater. Na minha família, já ouvi várias vezes eles falando que odeiam os gays, que Deus odeia os gays também. Isso realmente me apavora quando escuto minha família falando desse jeito, porque eles estão realmente falando de mim. Às vezes eu gostaria de desaparecer da face da terra". (Bobby Griffith)

 



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publicado por Riacho, em 22.02.12 às 00:00link do post | favorito

 

O significado das cinzas

Desde a antiguidade, existe o costume de cobrir a cabeça com cinzas, para expressar a submissão a Deus e a decisão de mudar de vida.
Foi assim que Davi se cobriu com cinzas para pedir perdão de seu adultério e mudar de vida.
Foi assim que os Ninivitas se cobriram com cinzas para mostrar sua mudança de vida, após os 40 dias de pregação de Jonas.
Foi assim que a Igreja exigia que os penitentes públicos – que tinham cometido homicídio, um pecado público – passassem os 40 dias da Quaresma, cobertos de cinzas, nas portas das igrejas.
A Quarta-Feira de Cinzas existe desde o século 8º, com imposição das cinzas na cabeça do cristão, para que se reconheça limitado, fraco e imperfeito, convertendo seu comportamento para Deus e mudando sua vida.
Estas ‘cinzas’ são resultado dos ramos secos, usados no Domingo de Ramos do ano passado, que foram guardados e agora incinerados.
Os ramos passam pelo fogo purificador do sofrimento, do aniquilamento do egoísmo e orgulho.
Essa passagem pelo fogo é Páscoa, mudança de vida e transformação de comportamento.
Assim aqueles ramos ‘vitoriosos’, que simbolizaram a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, iniciando o caminho da cruz para o calvário, estão reduzidos a cinzas.
Essas cinzas lembram que Deus se reduziu à morte de cruz, para nos dar a vida eterna, a libertação da morte.
As cinzas significam também, que devemos tomar consciência de nossos limites para motivar a mudança e a purificação de nossa vida.
A imposição das cinzas em nossa cabeça significa, ainda, que a comunidade quer nos proteger, nos cobrir de energia e nos dar todas as forças e bênçãos de Deus.
Por isso, o rito das cinzas não pode ser para o povo uma cerimônia vazia ou de caráter mágico.
Esse rito quer colocar a pessoa humana em seu verdadeiro lugar diante de Deus, dos outros e da natureza.
O rito das cinzas quer nos deixar com o coração purificado, com a cabeça despojada e desprendida, e com a vontade disposta e decidida.
O tempo, como o fogo, reduz a cinzas nossa vida exuberante.
Tudo o que tem vida, com o tempo, envelhece, enfraquece, enruga, murcha, se torna pó.
O grão, colocado na terra, morre para frutificar.
A mortificação dos sentidos para fortalecer o espírito e o despoja-se da ambição para se voltar aos irmãos e a Deus, é o sentido das Cinzas hoje.

Autor Mons. Arnaldo Beltrami

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publicado por Riacho, em 21.02.12 às 19:23link do post | favorito
Laurent, de vinte e três anos, divide o apartamento com a sua melhor amiga. Afirmando perante todos a sua preferência pelos rapazes, apenas os seus pais ignoram a sua homossexualidade. Para seus pais, Laurent é o filho modelo e usa a sua colega de casa para iludir questões sobre a sua vida privada. Esta dupla identidade torna-se insustentável quando Laurent se apaixona por Cédric. Mais de 6,3 milhões de franceses viram o "Juste Une Question D'Amour", transmitido pela France Télévision. Ambicioso e corajoso, este filme foi o primeiro a romper o tabu da homossexualidade na televisão francesa, abordando os temas da homofobia, da aceitação de si mesmo e claro do amor, com sensibilidade, respeito e inteligência.

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publicado por Riacho, em 21.02.12 às 19:17link do post | favorito
A ação acontece na França durante a Segunda Guerra Mundial.
Uma jovem garota judia, Sarah, esta fugindo dos soldados do Terceiro Reich após ver seus pais e irmã brutalmente assasinados por um contrabandista que os traiu enquanto tentavam escapar para a Inglaterra.Aterrorizada, ela é abrigada por seu amigo de infância, Jean, um homosexual em relacionamento clandestino com seu amante Philippe.
Eles estão seguros por enquanto, graças ao plano de Jean de disfarçá-la como uma empregada cristâ da sua lavanderia. No entanto, uma má escolha feita pelo irmão problemático de Jean, Jacques faz com que Jean seja injustamente acusado de ser o amante de um soldado Alemão. Jean então é levado para um campo de trabalho Nazista.

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publicado por Riacho, em 21.02.12 às 19:14link do post | favorito
No subúrbio londrino, Jamie e Ste são dois vizinhos e colegas de colégio. Ste mora com o irmão e o pai alcoólatra, que freqüentemente o espanca. Jamie mora com a mãe, que sensibilizada com os maus tratos ao vizinho, convida-o para ficar em sua casa, no quarto do filho. Mal sabe ela que daí vai surgir um caso de amor entre os dois garotos. 


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publicado por Riacho, em 21.02.12 às 18:58link do post | favorito

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publicado por Riacho, em 15.02.12 às 19:09link do post | favorito

Uma notícia para reflectir....

 

Dois padres católicos contrataram uma gangue de criminosos para que fossem mortos por ela, quando descobriram que pelo menos um dos dois tinha o vírus HIV, informou nesta terça-feira (14) a promotoria de Bogotá. Os sacerdotes Rafael Reátiga, de 36 anos, e Richard Píffano, de 37 anos, pagaram 15 milhões de pesos (cerca de US$ 8.430) para que fossem mortos a tiros em janeiro de 2011, disse em entrevista à Associated Press a diretora do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da promotoria, Maritza González.  

González precisou que após exames nos cadáveres foi comprovado que Reátiga era portador do HIV. O monsenhor Juan Vicente Córdoba, secretário da Conferência Episcopal da Colômbia, disse estar "aterrorizado" com o caso e afirmou que ele abala a Igreja Católica na Colômbia, não apenas porque envolveu seus membros, mas também por causa da decisão que eles tomaram.  

Maritza González disse que a decisão da dupla foi tomada, aparentemente, após a descoberta de que Reátiga tinha o HIV. Segundo ela, os dois padres buscaram os quatro delinquentes - dois dos quais estão detidos - e disseram que precisavam de "um trabalho, se eles podiam assassinar umas pessoas". A gangue aceitou e na hora de acertar os detalhes os sacerdotes revelaram que eles é que deveriam ser assassinados.  

Também ficou claro, disse González, que três semanas antes de autorizar a própria morte, Reátiga passou seus bens para sua mãe. Já o padre Píffano sacou todo o dinheiro da sua conta bancária, 6,5 milhões de pesos (US$ 3,6 mil) no dia da própria morte.  

Os corpos dos dois sacerdotes foram encontrados crivados de balas em um automóvel na manhã de 27 de janeiro de 2011 no bairro de El Triunfo, no sul de Bogotá, onde tinham suas paróquias. Ambos foram baleados na noite anterior. A promotoria não precisou o calibre das armas e nem os projéteis usados. A polícia colombiana procura os dois outros acusados que teriam matado os padres. Para a Justiça, disse González, se trata de dois casos de homicídio e não de suicídio assistido.  

Os dois acusados, Gildardo Peñate e Isidro Castiblanco, compareceram nesta terça-feira a um tribunal de Bogotá onde foram formalmente citados. Os dois podem ser condenados a até 40 anos de prisão.  

A promotora do caso, Ana Patricia Larrota, disse que o padre Reátiga era frequentador de bares e discotecas da comunidade gay e de transexuais no centro de Bogotá. Segundo ela, os exames feitos no corpo do padre mostraram que ele tinha sífilis.  

As famílias dos dois padres disseram não acreditar nas investigações da promotoria, enquanto o monsenhor Córdoba se disse aterrorizado com os fatos. "Ninguém imagina que duas pessoas jovens, sacerdotes ou não, paguem assassinos para serem mortos".

 

Fonte: http://ultimasnoticias.inf.br/?pg=8&id_busca=19164&tag=Padres+contrataram+assassinos+para+serem+mortos+na+Col%F4mbia


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publicado por Riacho, em 14.02.12 às 21:16link do post | favorito

 

 
Sinopse:

Seis amigos juntam-se todas as noites numa cave para fazer música. Mas durante o dia, para as coisas da vida, não há ensaios. Cada tentativa deixa marcas.

A Rita deixou o Ricardo, foi encontrada pelo Rafael, mas ainda se sente perdida. O Eduardo achava que já não gostava da Maria, mas depois do que fez já não pode voltar atrás. O João não tem coragem para se separar da namorada e o seu refúgio é a canção que está a escrever para a Inês. O Marco luta pelo amor doutro rapaz, mas não se ilude com fantasias. O Samuel acredita no amor eterno, mas algo não está bem porque os amigos não sabem dele. A Inês, para se sentir segura, gosta de experimentar e agora anda a ver o que dá com o João.

A banda começa a desmembrar-se…

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publicado por Riacho, em 13.02.12 às 23:19link do post | favorito

«Há palavras que nos mudam vidas, há olhares que nos tocam para sempre. Recordo quando Abbé Pierre me contava o momento em que pedira a um suicida que o ajudasse, antes de pôr termo à vida, a arranjar abrigo para uma mulher desesperada. Por causa disso, o homem decidiu continuar a viver e fundou, com ele, os Companheiros de Emaús. Lembro ainda a expressão do irmão Roger, de Taizé: num tempo em que a Europa se dividia ainda em católicos e protestantes, a avó ensinara-lhe a reconciliar corações fraturados — e, contando isso, demorava a frase, que concluía com o brilho do seu olhar.

Há outras palavras e olhares de alegria, alguns de angústia ou tristeza. O teólogo Hans Küng sentiu a sua suspensão pelo Vaticano como o acontecimento «mais cruel» da sua vida, que o deixou exausto. Leonardo Boff viu-se humilhado quando lhe foi ordenado silêncio público pela segunda vez. Esses sentimentos podem dar lugar à revolta, como no caso de Eugen Drewermann, ou à descoberta de outras missões, como aconteceu com o bispo francês Jacques Gaillot.»

A editora Pedra Angular lançou recentemente o primeiro volume da obra “Deus vem a público – Entrevistas sobre a transcendência”, do jornalista António Marujo.

Esta edição apresenta mais de 55 entrevistas feitas ao longo de 20 anos no jornal “Público” a personalidades ligadas à religião, especialmente no campo do catolicismo.

A passagem para livro permitiu incluir partes das entrevistas que a paginação de um jornal sempre impede. As transcrições começam com uma breve nota biográfica do entrevistado.

«Tive sempre a convicção de que era importante trazer para a praça pública vozes e modos de olhar diferentes do quotidiano. Vozes e modos de olhar que ultrapassassem a contingência de um discurso político que se deixou esvaziar de horizonte e que se ocupa sobretudo da espuma do instante; vozes que estão para lá do economicismo desumano que pretende vender-nos ilusões ou desânimos consoante o interesse do momento», escreve António Marujo nas páginas iniciais.

«A forma de dizer o nome de Deus foi sempre plural. A pluralidade de olhares surgiu, assim, inevitável ao modo como entendo o meu trabalho. Por isso se reproduzem aqui diferentes palavras e modos diversos de olhar esse mistério insondável a que se chama Deus. E que tanto podem provir de um cristão católico ou protestante, de uma muçulmana ou de um judeu, de um budista ou um não-crente. Como diz o rabi judeu Albert Friedlander: «Acredito que cada ser humano que encontro é, de certo modo, um testemunho de Deus, de que o divino é parte do ser humano, de que a alma humana vem de Deus».

«Desde a sua fundação – sublinha o autor - o jornal deu direito de cidadania ao fenómeno religioso, no que foi mais uma das várias revoluções operadas pelo “Público” no jornalismo em Portugal. Infelizmente, tudo o que à religião diz respeito continua a ser vítima de muito preconceito mediático, sobretudo em Portugal, onde esse noticiário é relegado para o anedótico ou para o imediato. O facto de estas entrevistas serem agora reunidas muito fica a dever a essa inspiração fundadora e ao apoio que, ao longo dos anos, fui tendo por parte de vários diretores e editores.»

 

Capítulos e entrevistados

1. No princípio era o Verbo
Johann Baptist Metz, Jürgen Moltmann, Jean-Nöel Aletti, José António Pagola, Michel Quesnel, Jean-Marie Lustiger, Nicoletta Crosti

2. Uma beleza que nos salve
Gianfranco Ravasi, Marko Ivan Rupnik, Jordi Savall, Erri de Luca, Philipp Gröning

3. Os nomes de Deus
Dalai Lama, Albert Friedlander, René Samuel Sirat, Feisal Abdul Rauf, Azim Nanji, Aga Khan

4. Europa, uma pátria espiritual
Remi Brague, Bronislaw Geremek, Andrea Riccardi, Paul Poupard

5. Novas fronteiras do compromisso
Hans Küng, Eugen Drewermann, Jacques Gaillot, Leonardo Boff, Godfried Danneels, Alessandro Zanotelli, Aloísio Lorscheider, Jaime Gonçalves, Renato Kizito Sesana, José Andrés-Gallego

6. Uma parábola de comunhão
Irmão Roger (Taizé), Jacques Dupuis, Raimon Panikkar, Abbé Pierre, Timothy Radcliffe, Pedro Meca, Mark Raper, GianMaria Polidoro, Irmão Aloïs (Taizé)Elias Chacour

7. O rosto materno de Deus
Lavinia Byrne, Joan Chittister, Carlos Gil Arbiol, Anne Nasimiyu, Asma Barlas

8. Questões disputadas
Rino Fisichella, Juan Masiá, Sergio Bastianel, Gianni Vattimo, Juan José Tamayo, Josep M. Soler, Carlos Padrón, Antônio Moser, Jean-Yves Calvez, Joseph Comblin, Jacques Arnould

 

© SNPC | 18.12.11 

Capa

Deus vem a público

Autor: António Marujo

Editora: Pedra Angular

Ano 2011

Páginas 473

Preço 28,00 €

ISBN 978-989-971-191-4

 

Fonte: http://www.snpcultura.org/Deus_vem_a_publico.html


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