ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 04.11.14 às 19:37link do post | favorito

Publicamos aqui dois poemas escritos por Barry Gittins, consultor de pesquisa e comunicação do Exército da Salvação. O texto foi publicado no sítio Eureka Street, sítio gerido por jesuítas australianos, 20-10-2014. A tradução é de Claudia Sbardelotto.

Eis os poemas.

E se...jesus-mo

E se Jesus Cristo fosse gay,
iriam os fanáticos se afastar;
teriam os fundamentalistas um faniquito
e vacilariam confusos?
Será que eles adorariam a Cristo crucificado,
ou se ajoelhariam para rezar?

E se Cristo tivesse nascido uma menina?
Será que clérigos dançariam,
professando a sua adoração,
desfraldando estandartes de amor,
ou será que na mais profunda indignação
puxariam suas espadas King James?

E se Jesus Cristo não fosse judeu,
renovar-se-ia o ódio aos não semitas?
Se ele fosse negro ou vermelho ou grego
(ou seja, "de raça"),
seria o Homem-Deus menos santo;
menos manso, de alguma forma, menos verdadeiro?

Se os milagres naturais não tivessem acontecido;
teria a graça divina sido ilimitada?
A esperança do fiel ficaria prejudicada,
o amor pela magia, intacto,
a aversão, conquistada,
o caminho, iluminado?
Ou a moeda da esperança não seria cunhada?

E se a concepção virginal
fosse um erro de tradução;
se as sanguinárias estações da cruz
marcassem uma partição finita e cruel?
Será que a dor e a morte de um homem corajoso
significariam que suas palavras sofreram estagnação?

Se as palavras em uma página
fossem inspiradas, mas não sábias,
se a obsessão literalista
não tivesse motivo para esbravejar
pelo direito de uma pessoa de amar ou de se reproduzir;
isso seria motivo de raiva?

Se o Homem estivesse ainda por aí,
ainda ao redor, poderíamos andar
ao lado dele para um passeio
e devidamente esperaríamos que ele fosse dar o assentimento
às nossas preocupações;
quod erat demonstrandum, por favor Deus.

 

Pulsos

Pulsos em nossos templos.
Cenouras em nossos túmulos.
Passarinhos em nossos corações,
Turistas em catacumbas.

Hinos e cânticos em buffets.
Escritórios florescendo,
com manifestos de papel machê
pedindo mais espaço.

Lamentos em sintonia,
gafes em longas filas.
Fim para a crueldade com os cadáveres,
paz para os velhos degenerados.

Esperança para vistas invisíveis
Paz para caminhos percorridos.
Alegria para a inocência abatida.
Amor pelas consequências.

Graça para julgamentos indesejados.
Fé para as visões derrubadas.
Busca por arautos silenciados.
Sonho para o sudário da paixão.

Risos em voz baixa.
Confiança nos olhos.
Nós superamos nossa argila quebrada:
Somos a surpresa de Deus.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/537018-se-jesus-fosse-gay


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publicado por Riacho, em 14.10.14 às 21:57link do post | favorito

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 Disponível, por exemplo, em: http://www.wook.pt/ficha/o-casamento-sempre-foi-gay-e-nunca-triste/a/id/1498990

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 Disponível, por exemplo, em: http://www.fnac.pt/Arco-da-porta-do-mar-ALMEIDA-JOSE-ANTONIO/a738359

 

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Disponível, por exemplo, em: http://livrariautopia.blogspot.pt/2014/10/almeida-jose-antonio-memoria-de-lapis.html

Este último livro relata a história do Riacho e conta, portanto, parte das nossas próprias memórias. A não perder!

 

 


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publicado por Riacho, em 22.11.13 às 22:39link do post | favorito

Apoia este projecto. Apoia a causa e é uma óptima sugestão de prenda de Natal!

 

SOBRE O PROJECTO

Os meus dois Pais” é um romance que escrevi em 4 anos, numa altura em que estava desempregado. A história surgiu de um sonho que tive e, numa dessas noites de insónia, decidi começar a passa-la para o papel. À medida que ia escrevendo esta história, ia sonhando com outras histórias e o encaixe de todos esses sonhos, traduz-se neste livro de quase 400 páginas.

No entanto, para editar um livro, nos dias de hoje, é o próprio autor que tem que financiar uma parte do projecto. Assim, pretendo angariar através do PPL, os 1.500,00€ necessários para cumprir o meu sonho de editar "Os meus dois Pais".

A história de "Os meus dois Pais", a primeira de muitas que quero editar, retrata o percurso de vida de Eduardo e Tiago ao longo de quase vinte anos. Conheceram-se na mais badalada discoteca portuense e o seu amor foi à primeira vista. Quando a vida lhes corria às mil maravilhas, eis que uma mera noite de traição com a ex-namorada deita por terra todos os sonhos previamente idealizados, ao saber-se que Tiago vai ser pai. Obrigado a um casamento contra a sua vontade para não ficar afastado do seu filho, as suas vidas mudam radicalmente de rumo e de sentido.

Anos mais tarde, e depois de uma tragédia, o reencontro de ambos acontece e a chama que havia outrora entre eles, reacende-se. Mas agora, Tiago tem que pensar no seu filho Rodrigo. Serão os dois capazes de cumprir esta missão e educar aquela criança?

Esta é, assim, uma história de amor, contada pelos olhos de uma criança que se tornou Homem cedo demais; também ele, acabou por amar de forma incondicional aqueles dois homens que ele considerava os seus dois pais.

SOBRE O PROMOTOR

Joel Rodrigues Pinto, nasceu em Tourcoing, França, em 1975 e regressou a Portugal com 5 anos de idade.
 
Estudou nas cidades de Trancoso, Viseu e Porto, onde se licenciou  em Relações Internacionais – ramo Político-Económico. Seguiu-se uma Pós-Especialização em Comunicação, Jornalismo e Internet. Trabalhou no ramo das telecomunicações e, depois, como jornalista, em vários jornais regionais e nacionais.
 
Desempenhou funções de Formador em várias áreas ligadas à Comunicação e neste momento é Supervisor num call center de uma multinacional francesa instalada na cidade do Porto.

Como apoiar o projecto?

É só aceder ao site e fazer o registo: o link é http://ppl.com.pt/pt/prj/os-meus-dois-pais e depois só é necessário escolher a opção e montante pretendido e efectuar o pagamento em qualquer ATM.

Para aguçar o apetite, o Prólogo do livro já está disponível para leitura na página da plataforma e também é possível acompanhar todas as novidades no Facebook no endereço https://www.facebook.com/osmeusdoispais

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publicado por Riacho, em 10.06.13 às 23:39link do post | favorito

Timothy Radcliffe OP, ex-Mestre da Ordem Dominicana, fala sobre o tema do seu livro "'What is the Point of Being a Christian?" na Catedral de St Paul. Parte da série de eventos organizados pelo Fórum de São Paulo, intitulado "The Case for God '.

Esta conferência põe a descoberto uma visão fantástica do ser cristão, com algumas referências aos cristãos homossexuais como, por exemplo, a partir do minuto 48" em que diz, numa tradução livre, mais ou menos isto: "A coisa mais importante numa pessoa gay ou hetero, indecisa ou confusa é que ela tem a capacidade de amar o outro e que Deus está nesse amor. Deus está no amor de duas pessoas gays como está em qualquer tipo de amor e é por isso que acho que a Igreja colapsaria se não houvesse cristãos gays"

 


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publicado por Riacho, em 28.08.12 às 14:37link do post | favorito
O mais divertido livro gay do ano apresenta conselhos para os jovens adultos. Bruno Horta da Time Out faz um resumo.


Porque é que How To Be Gay é um dos livros mais divertidos e úteis que o público gay masculino pode encontrar este ano nas livrarias? “Talvez eu tenha um bom sentido de humor, talvez o meu objectivo tenha sido dizer coisas sérias de forma descontraída, talvez eu veja o mundo da mesma maneira que a pessoa que me faz esta pergunta”, responde o autor à Time Out, através de email.

David Leddick tem 82 anos e uma vida cheia. Os portugueses mal o conhecem, mas o livro de que aqui se fala – acabado de publicar pela editora gay alemã Bruno Gmünder – talvez seja uma oportunidade de descoberta. Eis a mensagem essencial: “Daqui a pouco tempo, o mundo será muito diferente daquele que conhecemos. As nossas repressões e hesitações, os nossos sentimentos de incapacidade e o medo de rejeição vão tornar-se pouco ajustados à nova era”, lê-se na introdução. “Não fiques fechado sobre os teus problemas, para que eles não se tornem o teu modo de vida. E não faças o que os outros acham que está certo porque isso vai-te custar a felicidade.” Parece conversa de livro de auto- -ajuda? Avancemos mais algumas páginas: “Aquilo que muitos gays dizem ser sexo é na verdade, para a maior parte das pessoas, a fase dos preliminares. Que ideia mais triste: ter sexo com estranhos em zonas escuras e muitas vezes perigosas.” Ou ainda: “Não sejas uma bicha má. Ser bicha má significa apenas querer todas as atenções, ser gozado por todos e acabar sozinho em casa. Ser bicha má é uma coisa muito antiquada, é do tempo em que os gays tinham falta de auto-estima.”

O livro tem 72 páginas e está organizado por temas: amor, saber vestir, dinheiro, amizades, vida nocturna, beleza e imagem, envelhecimento, decoração da casa, etc. Sobre imagem, por exemplo, este conselho: “Se não tens a certeza sobre se uma jóia te fica bem, então não uses. Lembra-te também de que ser cool não significa usar a roupa toda colada ao corpo.”

Em cada capítulo aparece uma fotografia do autor alusiva ao tema tratado. Sempre em registo cómico. “É um guia para gays mais jovens, a partir dos 30 anos, com conselhos de alguém que já viu o filme todo há muitos anos”, explica à Time Out. “Penso que o século XXI é muito menos homofóbico do que o século XX, por isso a minha mensagem é para que os homossexuais se assumam, sem ligarem ao que os outros pensam e sem terem sentimentos de culpa.”

Leddick nasceu em 1930 no Michigan, EUA, e chegou a fazer parte do corpo de baile da Metropolitan Opera de Nova Iorque. Durante os anos 70 e 80 foi director criativo da L’Oréal em Paris. E nos últimos tempos tornou-se escritor. Vive em Miami e já assinou 23 livros, o mais conhecido dos quais é de fotografia: The Male Nude, publicado pela Taschen em 2000 e já com diversas versões. À Time Out adianta que está a preparar um novo livro, desta vez um romance: Meaningless Hugs, Meaningless Kisses, sobre os encontros amorosos de um homem na década de 70.

quarta-feira, 22 de Agosto de 2012


Fonte: http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=7731


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publicado por Riacho, em 05.07.12 às 21:58link do post | favorito

 

 

Henrique Pereira é psicólogo e professor de Psicologia e Sexualidade na Universidade da Beira Interior. É doutorado em Psicologia Clínica, membro da Unidade de Investigação em Psicologia e Saúde e desenvolve trabalho e pesquisa na área da Psicologia LGB, identidade sexual e minorias sexuais. Nos seus vários anos de trabalho e pesquisa com homens homossexuais, Henrique Pereira testemunhou as dificuldades que muitos destes sentem na hora de viver uma relação significativa com outro homem, baseada na experiência de amor e de compromisso. Muitos homens não acreditam que uma relação desta natureza possa resultar e outros querem-na mas não sabem como a obter ou manter.
Quando se conhece alguém e o interesse mútuo permite uma ligação íntima, estamos perante uma situação única e especial: a possibilidade de partilhar um caminho de construção de uma relação significativa. Amor que se faz homem pretende ajudar nesta tarefa, abordando assuntos relacionados com o amor e o compromisso entre homens, partilhando histórias de homens que falam das suas experiências relacionais, proporcionando reflexões e dando pistas de forma inspiradora. Assim, tal como um caminho se percorre mais facilmente se se tiver um mapa que nos guie e oriente, a jornada será mais fácil e segura com este guia. Boa viagem!
O livro está à venda na FNAC por 10 euros, 9 euros para quem tem cartão FNAC.

 


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publicado por Riacho, em 18.03.12 às 22:42link do post | favorito

 

Dá pelo nome de INDEX ebooks e é uma nova editora especializada na publicação em formato digital de literatura gay em língua portuguesa. A intenção é disponibilizar livros a baixo custo por via da comercialização de obras em domínio público ou com licenças de uso livre. Leia aqui e aceda ao sítio oficial da editora aqui.

 

Fonte: http://blogtailors.com/5783927.html


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publicado por Riacho, em 11.03.12 às 01:23link do post | favorito
Uma óptica sugestão cultural para quem vive a norte!
Zimpler é um dos convidados da Feira do Livro LGBT

Zimler é um dos convidados da Feira do Livro LGBT 

 

Paulo Corte-Real é presidente da ILGA  

 

“O Porto já precisava de uma iniciativa deste género”, diz Paulo Corte-Real, da associação ILGA, sobre a primeira Feira do Livro LGBT (lésbica, gay, bissexual e transgénero) realizada na cidade. Depois de três experiências de sucesso na capital, sempre em Outubro, desta vez a feira antecipa-se à Primavera e, a partir deste sábado, dia 10, e até a 17 de Março, vai estar no Centro Comercial Bombarda.

 

É a primeira vez que sai à rua. Desde 2009 que ela se confinava, em Lisboa, ao Centro LGBT. O objectivo é, como realça Paulo Corte-Real, “que todas as pessoas possam lá estar”. Pessoas de todas as idades, géneros e orientações sexuais. Nem as publicações têm uma orientação assim tão definida.

 

De entre os livros infantis, os romances, a banda desenhada, os estudos científicos e a poesia que a feira “oferece” (ou vende, mas por um “preço de feira”), em cerca de 200 títulos, encontramos uma esmagadora maioria dedicada à temática LGBT. Mas não é obrigatório que assim seja. 

 

Basta que tenham um “olhar LGBT”, explica Telmo Fernandes, da organização. E que olhar é esse? Provavelmente um olhar de respeito pela diversidade e livre de preconceitos. “Achamos que Richard Zimler imprime esse olhar nas suas obras”, diz Telmo Fernandes para explicar o convite feito ao escritor, que vai estar na feira à conversa com os presentes no dia 16, sexta-feira, pelas 18h00. 

 

Coros, "workshops" e preferências sexuais

As escritoras Manuela Bacelar, Sandra Cainé e Marisa Medeiros também dirigirão encontros, assim como a contadora de histórias Aida Gutierrez. A Feira do Livro LGBT do Porto arranca este sábado, dia 10, cujo ponto alto se prevê ser a actuação do coro CoLeGaS, grupo que reúne um repertório intimamente ligado ao imaginário gay, às 18h00. 

 

Nem a música escapa ao sentimento LGBT, portanto. Daí em diante, além dos encontros com escritores, terão lugar conferências proferidas pelos autores-investigadores Conceição Nogueira e Nuno Carneiro, a 13 de Março, e ainda "workshops" de escrita e ilustração com Adélia Carvalho e Sandra Luís, nos dias 15 e 17, respectivamente. Tudo para tirar da gaveta “questões que têm vindo a ser silenciadas”, observa Paulo Corte-Real, e trazê-las para o debate público.

 

Este evento partiu da Associação ILGA Portugal, que pretende, através do projecto Porto Arco-Íris, actuar no Norte do país contra a discriminação sobre as preferências sexuais. As “portas” da Feira do Livro LGBT (que equivale a dizer as do Centro Comercial Bombarda) estarão abertas das 12h00 às 20h00 (excepto ao domingo). Todas as actividades são gratuitas.

 

Fonte: http://p3.publico.pt/cultura/livros/2457/lgbt-vais-ouvir-o-zimler-ou-ficar-em-casa-com-o-preconceito


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publicado por Riacho, em 13.02.12 às 23:19link do post | favorito

«Há palavras que nos mudam vidas, há olhares que nos tocam para sempre. Recordo quando Abbé Pierre me contava o momento em que pedira a um suicida que o ajudasse, antes de pôr termo à vida, a arranjar abrigo para uma mulher desesperada. Por causa disso, o homem decidiu continuar a viver e fundou, com ele, os Companheiros de Emaús. Lembro ainda a expressão do irmão Roger, de Taizé: num tempo em que a Europa se dividia ainda em católicos e protestantes, a avó ensinara-lhe a reconciliar corações fraturados — e, contando isso, demorava a frase, que concluía com o brilho do seu olhar.

Há outras palavras e olhares de alegria, alguns de angústia ou tristeza. O teólogo Hans Küng sentiu a sua suspensão pelo Vaticano como o acontecimento «mais cruel» da sua vida, que o deixou exausto. Leonardo Boff viu-se humilhado quando lhe foi ordenado silêncio público pela segunda vez. Esses sentimentos podem dar lugar à revolta, como no caso de Eugen Drewermann, ou à descoberta de outras missões, como aconteceu com o bispo francês Jacques Gaillot.»

A editora Pedra Angular lançou recentemente o primeiro volume da obra “Deus vem a público – Entrevistas sobre a transcendência”, do jornalista António Marujo.

Esta edição apresenta mais de 55 entrevistas feitas ao longo de 20 anos no jornal “Público” a personalidades ligadas à religião, especialmente no campo do catolicismo.

A passagem para livro permitiu incluir partes das entrevistas que a paginação de um jornal sempre impede. As transcrições começam com uma breve nota biográfica do entrevistado.

«Tive sempre a convicção de que era importante trazer para a praça pública vozes e modos de olhar diferentes do quotidiano. Vozes e modos de olhar que ultrapassassem a contingência de um discurso político que se deixou esvaziar de horizonte e que se ocupa sobretudo da espuma do instante; vozes que estão para lá do economicismo desumano que pretende vender-nos ilusões ou desânimos consoante o interesse do momento», escreve António Marujo nas páginas iniciais.

«A forma de dizer o nome de Deus foi sempre plural. A pluralidade de olhares surgiu, assim, inevitável ao modo como entendo o meu trabalho. Por isso se reproduzem aqui diferentes palavras e modos diversos de olhar esse mistério insondável a que se chama Deus. E que tanto podem provir de um cristão católico ou protestante, de uma muçulmana ou de um judeu, de um budista ou um não-crente. Como diz o rabi judeu Albert Friedlander: «Acredito que cada ser humano que encontro é, de certo modo, um testemunho de Deus, de que o divino é parte do ser humano, de que a alma humana vem de Deus».

«Desde a sua fundação – sublinha o autor - o jornal deu direito de cidadania ao fenómeno religioso, no que foi mais uma das várias revoluções operadas pelo “Público” no jornalismo em Portugal. Infelizmente, tudo o que à religião diz respeito continua a ser vítima de muito preconceito mediático, sobretudo em Portugal, onde esse noticiário é relegado para o anedótico ou para o imediato. O facto de estas entrevistas serem agora reunidas muito fica a dever a essa inspiração fundadora e ao apoio que, ao longo dos anos, fui tendo por parte de vários diretores e editores.»

 

Capítulos e entrevistados

1. No princípio era o Verbo
Johann Baptist Metz, Jürgen Moltmann, Jean-Nöel Aletti, José António Pagola, Michel Quesnel, Jean-Marie Lustiger, Nicoletta Crosti

2. Uma beleza que nos salve
Gianfranco Ravasi, Marko Ivan Rupnik, Jordi Savall, Erri de Luca, Philipp Gröning

3. Os nomes de Deus
Dalai Lama, Albert Friedlander, René Samuel Sirat, Feisal Abdul Rauf, Azim Nanji, Aga Khan

4. Europa, uma pátria espiritual
Remi Brague, Bronislaw Geremek, Andrea Riccardi, Paul Poupard

5. Novas fronteiras do compromisso
Hans Küng, Eugen Drewermann, Jacques Gaillot, Leonardo Boff, Godfried Danneels, Alessandro Zanotelli, Aloísio Lorscheider, Jaime Gonçalves, Renato Kizito Sesana, José Andrés-Gallego

6. Uma parábola de comunhão
Irmão Roger (Taizé), Jacques Dupuis, Raimon Panikkar, Abbé Pierre, Timothy Radcliffe, Pedro Meca, Mark Raper, GianMaria Polidoro, Irmão Aloïs (Taizé)Elias Chacour

7. O rosto materno de Deus
Lavinia Byrne, Joan Chittister, Carlos Gil Arbiol, Anne Nasimiyu, Asma Barlas

8. Questões disputadas
Rino Fisichella, Juan Masiá, Sergio Bastianel, Gianni Vattimo, Juan José Tamayo, Josep M. Soler, Carlos Padrón, Antônio Moser, Jean-Yves Calvez, Joseph Comblin, Jacques Arnould

 

© SNPC | 18.12.11 

Capa

Deus vem a público

Autor: António Marujo

Editora: Pedra Angular

Ano 2011

Páginas 473

Preço 28,00 €

ISBN 978-989-971-191-4

 

Fonte: http://www.snpcultura.org/Deus_vem_a_publico.html


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