ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 26.07.12 às 20:59link do post | favorito

                                                Torrazeta, Itália, 2006


Hoje, 27 de Julho de 2012, primeiro aniversário da partida do nosso João, que recordamos com muita amizade e carinho republicamos o texto que José António de Almeida escreveu em sua memória:


IN MEMORIAM

JOÃO NORONHA E CASTRO

1954 - 2011

Havia no João uma invencível alegria. “Sou o homem mais feliz do mundo” foi uma das últimas frases que lhe ouvi, a poucos dias do fim. Fazia sempre, durante todo o longo período em que deu combate ao cancro, uma distinção entre as dores físicas que sentia e uma imensa reserva de alegria interior. Conheci o João na Capela do Rato, onde a sua presença resplandeceu, com muita graça e sábias palavras, nas reuniões do pequeno grupo de católicos de condição homossexual em que começou a tomar parte a partir de 2005 e que frequentou até à dissolução do grupo em 2008. Alto, robusto, de cabeça rapada, a sua pêra e bigode lembravam, sem que ele todavia o mencionasse, as célebres barbas de D. João de Castro, o lendário vice-rei da Índia, de quem era, por linhagem, descendente. Contagiado pelo entusiasmo e militância do João, foi na terna e fraterna companhia dele que participei, pela primeira vez, na Marcha Gay de Lisboa. Já muitíssimo debilitado pela doença, ainda manifestou a vontade de ir à Marcha, e sem ser difícil foi necessário  dissuadi-lo do desejo de concretizar tal propósito. Arquitecto por profissão, entre outras numerosas obras, projectou com grande beleza na Abrigada, perto de Alenquer, a título quase gratuito e conforme à sua enorme generosidade, dois edifícios numa cidadela do Movimento dos Focolares, movimento de inspiração cristã fundado por Chiara Lubich. Abrigada, a terra muitas vezes evocada que conserva algumas raízes do seu clã familiar, valor que cultivava. Tinha pela mãe um amor desmesurado e impossível de descrever. A ligação profunda que mantinha com o seu querido Francisco, desde tempo anterior ao momento em que nos conhecemos, nunca falhou e dela posso e devo dar testemunho. Vinha de muito longe, resistiu à provação da doença e foi fonte de consolação até ao minuto derradeiro. “Ontem, na cama, recebi um abraço tão forte”, “passei a noite a conversar com ele” e outras frases do género foram partilhadas com muitos de nós, seus amigos, em casa ou no hospital. Uma ligação firme e duradoira que soube enfrentar, posso dizê-lo, embora pareça indiscreto da minha parte, todos os cenários da vida sexual do João. Alguns namorados de ocasião, ao princípio, não compreendiam nem encaixavam o assunto muito bem. Depois, rapidamente, passavam a aceitar e até a olhar com respeito uma ligação tão antiga, fiel e verdadeira. Mas também com outras relações, de curso mais demorado, jamais houve, que eu saiba, um problema sério por causa disso. E acredito mesmo  que essa ligação entre o João e o Francisco, apesar da morte e até por causa da morte, é agora mais viva e forte do que nunca, pois o Francisco - como o João sempre lhe chamava, com aquela simplicidade que era timbre dos dois, sem jamais ostentar o título honroso do seu amigo e companheiro de toda a vida -, o Francisco que sempre o João trazia nos lábios com um sorriso e de quem nos falava de forma constante como é costume de quem muito ama, esse bondoso Francisco, canonicamente, responde também pelo nome, só um pouquinho mais comprido, de São Francisco de Assis. E vejo-o, de perfil, ao lado da sua cama. Até sempre, passarinho.

 

José António Almeida

 

Texto publicado na Time Out nº 204 de 24-08-2011

 

 


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publicado por Riacho, em 16.07.12 às 22:44link do post | favorito

Gays e lésbicas episcopalianos dos Estados Unidos estão celebrando a aprovação por parte da sua Igreja, no dia 10 de julho, de ritos litúrgicos para abençoar casais do mesmo sexo. Mas os conservadores estão ameaçando tomar medidas "drásticas" para se distanciarem da Igreja Episcopal.

A reportagem é de Daniel Burke, publicada no sítio Religion News Service, 12-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os episcopalianos reunidos em sua Convenção Geral trienal em Indianápolis, nos EUA, aprovaram os novos ritos por maioria esmagadora. Membros leigos e pastores somaram 171 votos a favor e 41 contra as bênçãos do mesmo sexo. Os bispos tiveram 111 votos a favor e 41 contra, com três abstenções.

Fazendo isso, a Igreja Episcopal se juntou a um pequeno mas crescente número de grupos religiosos nos EUA que sancionaram ritos para celebrar uniões do mesmo sexo. Poucos, no entanto, fazem parte de órgãos internacionais.

Os episcopalianos, por outro lado, formam o ramo norte-americano da Comunhão Anglicana, uma irmandade com 85 milhões de membros no mundo inteiro e com raízes na Igreja da Inglaterra. Preocupados em manter a comunhão intacta, os líderes anglicanos alertaram a Igreja Episcopal contra a adoção de políticas pró-gays. Muitos anglicanos na África e em outras partes do mundo consideram o homossexualismo como pecaminoso.

No dia 11, David Brownlie-Marshall, representante do arcebispo de CanterburyRowan Williams, líder espiritual daComunhão Anglicana, disse: "O arcebispo não está planejando divulgar um comunicado nesta fase". Williams planeja se aposentar no fim deste ano.

A bispa episcopaliana presidente, Katharine Jefferts Schori, votou a favor das bênçãos do mesmo sexo no dia 9. Uma porta-voz disse que ela não estava disponível para comentar.

Rev. Susan Russell, antiga ativista dos direitos gays na Igreja Episcopal, louvou as novas bênçãos como um "passo rumo à plena inclusão de todos os batizados em todos os sacramentos". Mas o associado sênior da All Saints Church, de PasadenaCalifórnia, disse que o trabalho está incompleto.

Os ritos do mesmo sexo se assemelham a uma cerimônia de casamento, com uma troca de votos e de anéis – mas não são, tecnicamente, um matrimônio. Assim como não são as bênçãos incluídas no Livro de Oração Comum, o livro oficial da Comunhão Anglicana para celebrações e ritos, que define o matrimônio como sendo a união entre um homem e uma mulher.

Alguns ativistas gays já criticaram os novos ritos episcopalianos como "separados e desiguais".

Russell disse que as bênçãos, que a resolução aprovada no dia 10 chama de "provisórias", são uma fase do caminho, não o ponto final. "Estou bastante confiante de que, em três anos, voltaremos a nos encontrar e nos moveremos em direção à plena igualdade do matrimônio", disse.

Mas será que os episcopalianos conservador ainda estarão por perto para debater com eles?

A delegação da diocese da Carolina do Sul abandonou a Convenção Geral em protesto, no dia 11.

"Devido às ações da Convenção Geral, a delegação da Carolina do Sul concluiu que não podemos continuar como se não houvesse acontecido nada", disse a diocese em um comunicado. "Todos nós concordamos que não podemos e não permaneceremos no plenário da Câmara nem agiremos como se tudo estivesse normal".

No dia 10, o Rev. Kendall Harmon, teólogo canônico da diocese da Carolina do Sul, chamou a aprovação das bênçãos do mesmo sexo de "não bíblicas" e "inconvenientes".

"Ao tomar essa decisão, a Igreja Episcopal se move para longe de Jesus Cristo e seus ensinamentos", disseHarmon. "Assim, torna-se necessário para a diocese da Carolina do Sul tomar ações mais decisivas e dramáticas para se distanciar desse passo em falso".

Harmon disse que a Carolina do Sul não está necessariamente ameaçando se separar da Igreja Episcopal, como quatro dioceses fizeram desde que a Igreja consagrou um bispo gay em 2003. Mas a sua diocese já começou a se afastar da Igreja nacional, e os episcopalianos locais esperam agora que essa distância aumente, disse Harmon.

De acordo com as diretrizes aprovadas com as bênçãos do mesmo sexo, os bispos não têm que permiti-las em sua diocese. Os pastores também não podem ser forçados a realizá-las.

O bispo do TexasC. Andrew Doyle, disse que as congregações e os clérigos podem tomar suas próprias decisões, um plano publicamente apoiado pelo ex-secretário de Estado, James A. Baker.

"Pessoas 'linha-dura' dos dois lados da questão podem achar essa proposta falha", escreveu Baker, episcopaliano, no site da diocese. "Mas, para mim, essa parece ser a melhor forma de estabelecer uma situação em que os dois lados ganham, em que não há um grupo de vencedores e um grupo de perdedores".

O bispo Paul Marshall, de BethlehemPensilvânia, autoriza a bênção de casais do mesmo sexo desde 2009, quando a Igreja Episcopal removeu uma proibição temporária.

"Por um lado, há para nós, então, muito pouca novidade em ação por parte da Convenção Geral hoje", escreveu Marshall no dia 10 no site de sua diocese.

Mas "há algo muito novo no fato de a Igreja adotar publicamente um único rito para se usar sempre que as bênçãos sejam celebradas – em uma igreja tão liturgicamente centrada como a nossa, isso torna as bênçãos mais oficiais, mais ritualmente 'reais' e teologicamente substanciosas", disse Marshall.

Outras crenças

Os ramos conservador, reformista e reconstrucionista do judaísmo também permitem o casamento gay, assim como a Associação Unitária Universalista e a Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers).

Igreja Unida de Cristo, que tem cerca de 1,5 milhões de membros, é a única Igreja Protestante principal a sancionar o casamento gay. A porta-voz Barbara Powell disse que a Igreja começou a oferecer os mesmos ritos litúrgicos para casamentos hetero e homossexuais em 2005.

No início deste mês, a Igreja Presbiteriana dos EUA votou contra uma resolução que sancionaria os casamentos do mesmo sexo. A votação de uma proposta semelhante foi cancelada na convenção da Igreja Metodista Unida em maio.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511491-bencao-para-casais-homossexuais-na-igreja-episcopal-gera-reacoes-mistas


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publicado por Riacho, em 12.07.12 às 19:00link do post | favorito

Com os seus 55 anos, ele é o mais jovem do Colégio Cardinalício e, depois das últimas declarações, também é um dos mais abertos. Em entrevista à revista alemãDie ZeitDom Rainer Maria Woelki, arcebispo de Berlim, exortou a Igreja a repensar a doutrina sobre os divorciados em segunda união e os homossexuais. 

A nota é de Giovanni Panettiere, publicada no blog Pacem in Terris, 09-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Falando daqueles que contraem um segundo casamento – para os católicos, essas pessoas não podem ter acesso à Eucaristia, a menos que vivam com o novo cônjuge como irmão e irmã –, o cardeal recordou que o papa deu a Comunhão ao governador da Saxônia, divorciado e que convive com uma outra mulher. 

"Como padre – disse o arcebispo – devo supor que quem me pede a Eucaristia o faz com o coração puro. Mas não devemos perder de vista aqueles que, reconhecendo a ruptura do seu casamento, se esforçam por conduzir uma vida segundo os ensinamentos da Igreja e não recebem a Comunhão. Desse modo, dão um forte testemunho de fé".

Woelki também balanceou com relação à homossexualidade. Lembrando que o Catecismo da Igreja Católicaestabelece a necessidade de evitar toda marca de discriminação injusta contra gays e lésbicas, o purpurado acrescentou: "Se eu levo a sério o Catecismo, não posso ver as relações homossexuais exclusivamente como negação da lei natural. Eu também busco entender que há pessoas que assumem uma duradoura responsabilidade recíproca, prometem-se fidelidade e querem cuidar uma da outra". Assim, o apelo final: "Devemos encontrar uma forma de permitir que as pessoas vivam sem ir contra os ensinamentos da Igreja".

Sucedendo em julho de 2010 ao falecido cardeal Georg SterzinskiWoelki logo se afastou das simpatias da comunidade LGBT berlinense, definindo a homossexualidade como "uma violação da ordem da criação". Muitos pensaram que o diálogo entre o mundo gay e a Igreja alemã havia chegado a um beco sem saída. Ao contrário, poucos dias depois da sua primeira exposição sobre o assunto, o arcebispo convocou uma conferência de imprensa muito concorrida, durante a qual voltou atrás, dizendo-se pronto também para debater com os ativistas homossexuais.

E o diálogo aconteceu. No Katholikentag (16 a 20 de maio de 2012), a grande manifestação dos católicos alemães, com mais de 80 mil presenças, Woelki, desde fevereiro elevado à dignidade cardinalícia, disse: "Quando duas pessoas homossexuais assumem a responsabilidade recíproca, se tiverem uma relação fiel e de longo prazo, é preciso considerar essa relação do mesmo modo que um vínculo heterossexual". Muitos dos presentes não acreditaram em seus próprios ouvidos. Há alguns dias, o arcebispo voltou sobre a questão na entrevista à Die Zeit.

Basicamente, essa é a primeira vez que um cardeal eleitor no próximo conclave se expressa em termos tão claros sobre um assunto tão delicado como a homossexualidade. Mudanças de percurso já haviam sido invocadas pelo cardeal Carlo Maria Martini – que tem mais de 80 anos e, portanto, não envolvido no pós-Ratzinger –, pelo arcebispo de WestminsterVincent Nichols, pelo bispo de RagusaPaolo Urso, mas nunca pelas primeiras fileiras do Colégio Cardinalício. 

Outra coisa é o discurso sobre os divorciados em segunda união. A questão é muito sentida por Bento XVI, e há muito tempo surgem rumores sobre o estudo de uma solução para o problema.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511420-repensemos-a-posicao-sobre-divorciados-e-gays-defende-cardeal-alemao


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publicado por Riacho, em 11.07.12 às 23:38link do post | favorito

Há alguns anos, um relacionamento homessexual se transformou em filme premiado pela crítica de Hollywood: O Segredo de Brokeback Mountain. Agora, a trajetória de outro casal, que começou a fazer sucesso no YouTube, está próximo de chegar às telonas: a emocionante história de Shane Crone e Tom Bridegroom.

História do casal gay é sucesso incrível no YouTube (Foto: Reprodução)História do casal gay é sucesso incrível no YouTube (Foto: Reprodução)

O caso dos dois ficou conhecido graças a um vídeo de pouco mais de dez minutos que foi publicado no YouTube. Nele, Crone conta a história do relacionamento com Tom, que acabou falecendo após cair de um telhado em Paris. O “pequeno documentário” mostra momentos felizes do casal e também revela como os dois lutaram contra um enorme preconceito, especialmente da família conservadora de Bridgeroom.

As cenas são um compilado de fotos, algumas com legendas, que revelam detalhes da vida do casal: como um cachorrinho que eles adotaram juntos, a rejeição da família de Tom – que chegou a ser chamado de pecador, internado em um hospital e ameaçado com uma arma – e o apoio dos familiares e amigos de Shane.

 

O rapaz, emocionado, também aparece chorando e dando declarações durante o vídeo, que revela ainda que ele foi ainda maltratado pela família do ex-companheiro após o seu falecimento. Apesar de ter vivido junto de Tom durante alguns anos - já que a união dos gays não é legal na cidade onde moravam -, ele não pode nem denunciar os pais por impedirem o seu direito, já que para o governo os dois eram apenas “colegas de quarto”.

 

A gravação foi publicada no último dia 6 de maio. Hoje, pouco mais de dois meses depois, já foi assistida por mais de dois milhões de pessoas. Tanto sucesso chamou a atenção de Linda Bloodworth Thomason, diretora de cinema da Califórnia, onde o casal vivia. Ela se comunicou com Shane e então lançou no Kickstarter um projeto para arrecadar US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil) para a produção de um filme baseado na história dos dois, chamado de “Bridegroom: an american love story”.

Até o momento, faltando ainda mais de uma semana para o fim da arrecadação, o projeto já foi apoiado por cerca de seis mil pessoas e juntou quase dez vezes o valor proposto: US$ 290 mil (R$ 580 mil).

Assista ao vídeo que deu início a essa história abaixo:

 

As igrejas com as suas teorias sobre a homossexualidade são causadores de discriminação, homofobia e sem nenhum amor pelo próximo no total desrespeito pelo Evangelho. Para quando uma abertura das Igrejas ao amor? A todas as formas de amor?

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publicado por Riacho, em 11.07.12 às 23:23link do post | favorito

Com quase 2 milhões de membros nos Estados Unidos, a Igreja Episcopal se tornou a primeira importante instituição religiosa americana a abençoar a união homossexual ontem.

A informação é do jornal Folha de S. Paulo, 11-07-2012.

Em convenção nacional em Indianápolis, a Câmara de Bispos da igreja apoiou, por 111 votos contra 41, a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

A decisão também passou com folga na câmara que reúne clérigos e leigos.

A igreja, no entanto, destacou que o movimento não autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, já que isso vai além da decisão religiosa, envolvendo autoridades civis.

A grande maioria dos Estados americanos ainda não aprovou esse tipo de união.

"Uma bênção é diferente de um casamento. Uma bênção é uma resposta teológica a uma relação de compromisso, monogâmica", disse Nancy Davidge, representante da instituição. A cúpula episcopal discute a questão desde 2009.

Entretanto, mesmo com a medida aprovada, os bispos poderão decidir se vão colocá-la em prática. Membros do clero que se opuserem à união homossexual não serão obrigados a dar sua bênção.

Até agora, a principal instituição religiosa a apoiar a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país era a protestante Igreja Unida de Cristo.

Recentemente, as igrejas Presbiteriana Metodista dos EUA se recusaram a fazer o mesmo movimento.

Ligada à Igreja Anglicana, a Episcopal teve a aprovação de seu primeiro bispo assumidamente gay em 2003. Ontem, também deu seu aval à ordenação de transexuais.

As polêmicas decisões já levaram à criação de um organização episcopal separada, por líderes conservadores.

 

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511388-igreja-episcopal-dos-eua-dara-bencao-a-uniao-gay


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publicado por Riacho, em 07.07.12 às 19:27link do post | favorito

 Facebook

Após o casamento de Chris Hughes, um dos cofundadores do Facebook, com Sean Eldridge, no último sábado, dia 30, a rede social com mais perfis do mundo ganhou um ícone para indicar quando uma pessoa casa com outra do mesmo sexo na Linha do Tempo.

Marshable Allison Palmet, da Aliança Contra Difamação de Gays e Lésbicas dos Estados Unidos, explica que “os novos ícones do casamento para casais do mesmo sexo são um jeito importante de reconhecimento”.

Mark Zuckerberg está entre os usuários que curtiam o post com a foto de Chris e Sean juntos

 

Fonte: http://hhomo.wordpress.com/2012/07/05/facebook-ganha-icone-para-indicar-quando-gays-estao-casados/


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publicado por Riacho, em 07.07.12 às 19:22link do post | favorito
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publicado por Riacho, em 05.07.12 às 21:58link do post | favorito

 

 

Henrique Pereira é psicólogo e professor de Psicologia e Sexualidade na Universidade da Beira Interior. É doutorado em Psicologia Clínica, membro da Unidade de Investigação em Psicologia e Saúde e desenvolve trabalho e pesquisa na área da Psicologia LGB, identidade sexual e minorias sexuais. Nos seus vários anos de trabalho e pesquisa com homens homossexuais, Henrique Pereira testemunhou as dificuldades que muitos destes sentem na hora de viver uma relação significativa com outro homem, baseada na experiência de amor e de compromisso. Muitos homens não acreditam que uma relação desta natureza possa resultar e outros querem-na mas não sabem como a obter ou manter.
Quando se conhece alguém e o interesse mútuo permite uma ligação íntima, estamos perante uma situação única e especial: a possibilidade de partilhar um caminho de construção de uma relação significativa. Amor que se faz homem pretende ajudar nesta tarefa, abordando assuntos relacionados com o amor e o compromisso entre homens, partilhando histórias de homens que falam das suas experiências relacionais, proporcionando reflexões e dando pistas de forma inspiradora. Assim, tal como um caminho se percorre mais facilmente se se tiver um mapa que nos guie e oriente, a jornada será mais fácil e segura com este guia. Boa viagem!
O livro está à venda na FNAC por 10 euros, 9 euros para quem tem cartão FNAC.

 


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publicado por Riacho, em 04.07.12 às 23:30link do post | favorito

A notícia é do semanário SOL que como se sabe é gay-friendly!

 

A partir de Setembro de 2013 todos os casais homossexuais franceses poderão casar-se e adoptar crianças. A medida foi anunciada por Dominique Bertinotti, Ministra da família, na véspera do desfile 'Orgulho Gay'.

O primeiro-ministro francês Jean-Marc Ayrault disse no seu discurso político à Assembleia Nacional que «o direito ao casamento e adopção estará aberto a todos os casais, sem discriminação», escreve o diário francês Le Monde.

O chefe do governo francês afirmou ainda que «a sociedade evolui, os estilos de vida e as mentalidades mudam».

Esta medida tinha já sido prometida pelo presidente François Hollande durante a sua campanha eleitoral.

Segundo uma sondagem feita em Janeiro por uma operadora francesa, 63% da população francesa concorda com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e 56% concorda com a adopção por parte desses casais.

Ayrault sublinhou ainda que França irá aproveitar todas as ocasiões para fomentar a descriminalização homossexual.

Fonte: Semanário SOL


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