ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 22.10.11 às 11:45link do post | favorito

A Feira do Livro LGBT 2011 vai decorrer entre 22 e 30 de Outubro, no Centro LGBT (Lisboa), numa organização do Centro de Documentação da Associação ILGA Portugal. Na edição deste ano, além dos livros, há espaço para debates, sessões de autógrafos, sessões de cinema, concertos e workshops. Escritores como Ana Zanatti, João Tordo, João Firmino e Marisa Medeiros vão marcar presença. Fica a par do programa completo.

 


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publicado por Riacho, em 12.10.11 às 20:42link do post | favorito
12/10/2011
 
  Mapa revela nações que mais protegem os direitos dos homossexuais
 
 
Surpreendentemente, países como Argentina, Espanha e África do Sul superam os EUA.  Em termos de geopolítica e de casamentos gays, nas ex-ditaduras o "sim" é mais fácil.

A reportagem é de Angelo Aquaro, publicada no jornal La Repubblica, 10-10-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Há uma linha que une os mártires da Praça de Maio e os resistente gays de meio mundo? O que liga a África do Sul de Nelson Mandela ao Massachusetts daquele Mitt Romney que visa à Casa Branca? E Barack Obama realmente tem algo a aprender com o ex-primeiro-ministro português José Sócrates? Tudo o que você pensava saber até agora os casamentos gays é falso. Ou pelo menos discutível.

Não é verdade que o fatídico "sim" aos homossexuais é uma meta das nações reconhecidas como socialmente mais avançadas. Ao contrário. A geopolítica dos casamentos gays começa em Lisboa. O primeiro colunista abertamente gay do New York TimesFrank Bruni – foi até lá para descobrir por que esse pequeno país à beira do precipício (também econômico) da Europa conseguiu acertar um alvo até agora difícil para um gigante como os EUA. Onde Barack Obama brinca com os seus apoiadores gays ("Encontrei a líder de vocês: Lady Gaga!"), mas ainda não se pronunciou a favor dos casamentos. Fazendo, assim, com que o país escolha desordenadamente: de Massachusetts, em que se casa por decisão da Suprema Corte (e para a raiva do ex-governador mórmon Romney) até New York, que neste mês celebrou os primeiros 100 dias do "sim" aos gays.

Mas por que Portugal? Lisboa é a última capital a ter aprovado uma lei no ano passado. E, além do mais, é um país católico, que se poderia imaginar a anos luz daquela Holanda que escolheu a tolerância por princípio de Estado: das vitrines já turísticas aos cafés de maconha. E que, pela primeira vez no mundo, instituiu, há dez anos, o casamento gay. Desde então, só nove foram os Estados em que o casamento gay foi admitido. Mas aqui vêm as outras surpresas.

Os países que, como a Holanda, gozam de uma tradição de tolerância são um quarteto: Noruega, Suécia, Islândia e Canadá. Mas e os outros? África do Sul, Espanha, Portugal e Argentina. A explicação é esboçada pelo estudioso Evan Wolfson, do Freedom for Marry. "Trata-se de países onde a democracia e o respeito pela lei foram negados durante anos. E onde a sociedade civil lutou fortemente para reconquistá-los". Da Argentina da ditadura de Videla à Espanha do pós-Franco. Da África do Sul do apartheid ao Portugal livre da Revolução dos Cravos.

Mas não só. O ex-primeiro-ministro português Sócrates reconhece: "A escolha da Espanha foi muito importante para nós". A primavera (já murcha) de Zapatero teria servido como estímulo para o vizinho de península: mas também para a América Latina, que continua olhando com amor e rivalidade para a pátria-mãe. E não é por acaso que o próximo país na lista do reconhecimento ainda é de marca espanhola: o Uruguai.

A hipótese que cruza países saídos da ditadura e direitos gays é cativante. Mas há quem destaque os seus limites. Uma jurista gay e contracorrente, por exemplo, é Katherine M. Franke. A professora leciona na Universidade de Columbia e em seu livro The politics of same sex marriage politics já havia destacado alguns riscos. Além de conquistas civis. Inclinando-se sobre a instituição burguesa do casamento, os homossexuais não só venderiam a sua alma ao diabo do conformismo: mas também sancionaram a enésima desigualdade social. Ou seja, o reconhecimento dos direitos somente sob prévio contrato: eu respeito você como gay – mas se você se casar.

E pensar que as uniões que hoje dividem afundam suas raízes nos séculos. Alan Tullchin é professor da Universidade da Pensilvânia, que encontrou na França de 600 anos atrás aqueles contratos de "fraternização" (com a promessa de compartilhar "un pain, un vin et une bourse"), que serviam para repassar a propriedade em caso de morte do companheiro. Sem falar dos piratas da Ilha da Tartaruga: que se casavam entre si para permitir que os marinheiros – matelot – dividissem os tesouros.

A propósito: exatamente de matelot é que vem aquele mate, que, em inglês, designa o parceiro sexual. Masculino ou feminino: ou ambos.

Para ler mais:


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publicado por Riacho, em 08.10.11 às 23:28link do post | favorito

Um exemplo para a Igreja católica e outras Igrejas cristãs...


A Igreja Presbiteriana americana ordenará neste sábado pela primeira vez um pastor abertamente homossexual: Scott Anderson, que há duas décadas decidiu revelar que era gay e se viu obrigado a renunciar ao posto em sua congregação na Califórnia.

A ordenação, que marca mais um passo de uma Igreja protestante pela aceitação de homossexuais no clero, acontece após décadas de debate. Em maio deste ano, com o endosso da assembleia nacional presbiteriana, a Igreja resolveu remover de sua constituição a obrigação de um clérigo de estar "dentro do convênio do casamento entre um homem e uma mulher, ou da castidade no celibato".

Numa entrevista recente em sua atual igreja, no Winsconsin, Anderson, de 56 anos, relembrou o dia em que teve que tomar a decisão após ter sua sexualidade descoberta por um casal, que ameaçou denunciá-lo.

"Foi realmente o pior e o melhor momento da minha vida", disse Anderson. "O melhor porque pude pela primeira vez dizer que eu era gay. Mas houve também tristeza por ter que deixar o que eu amava".

Jennifer Sauer, que frequenta a atual Igreja de Anderson no Winsconsin, disse que ele está emocionado com a ordenação. "Qualquer um que conheça Scott vê seu extraordinário dom como pastor, sua habilidade de pregar a palavra, sua humildade", disse Sauer.

 

Conservadores questionam

Mas membros mais conservadores como Tom Hay, diretor de operações da Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana, ameaçaram abandonar a Igreja. "Os episcopais, luteranos, a Igreja Unida de Cristo: todos deram esse passo e tiveram perdas", afirma Hay. "Acho que nós perderemos também".

Várias razões foram citadas pelos defensores das mudanças na Igreja Presbiteriana, entre elas a tendência à aceitação da união do mesmo sexo na sociedade americana e o pouco interesse, entre membros do próprio clero, de continuar com o debate.

O pastor Scott Anderson conta que decidiu que queria ser pastor no ensino médio, e que só anos depois descobriu sua orientação sexual. No primeiro ano como seminarista, se apaixonou por outro homem.

"Naquele momento, eu tive que tomar a decisão: Sigo a regra e continuo no armário, ou saio, passo a ser honesto comigo mesmo e deixo o seminário?", conta.

A primeira opção foi pela religião. Anderson diz que esperava que a decisão fosse recebida com rejeição, mas a resposta por parte de sua então congregação o surpreendeu: recebeu apoio emocional e um cheque para cobrir os estudos regulares. Ele acabou indo para uma congregação diferente.

A ordenação deste sábado significa que ele passará a ter as tarefas que já tem. A diferença é que poderá novamente realizar sacramentos.

Para o pastor, ao aceitar homossexuais a Igreja Presbiteriana ficará mais fortalecida."Isso realmente mostra para a sociedade que temos uma Igreja que não fala apenas em ser criado à imagem e semelhança de Deus e sim que somos criados para se relacionar uns com os outros. Isso dará à Igreja Presbiteriana muito mais integridade em seu testemunho da fé cristã", disse.

 

Da Agência O Globo

 

in: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111008085221&assunto=18&onde=Mundo


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publicado por Riacho, em 05.10.11 às 22:37link do post | favorito

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