ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 30.01.11 às 18:00link do post | favorito

Este homicídio (de Carlos Castro) vai ao encontro de Freud e de Jung para o analisarem, mas passa por Sade e por René Girard ("A Violência e o Sagrado"). O seu primitivismo recua o tempo, regressado a um rito sanguinário e sacrificial.

Artigo de José Manuel dos Santos, jornal Expresso.

Nos ecrãs dos computadores e das televisões como aquela que serviu para matar, os comentários não param, mostrando que toda a gente participa neste crime - uns como assassinados, outros como assassinos. Abominável, hediondo, inumano são palavras poucas e pequenas para descrever o que parece um plágio de "O Pecado de João Agonia", de Bernardo Santareno. Mas, em vez destas palavras, há muitas outras, escritas onde agora toda a gente as escreve - essa parede luminosa de um mundo apagado. Ao lê-las, tememos que o século XXI seja tão bárbaro como o século XX. Afinal, Portugal está cheio de terroristas prontos a matar, ao menos simbolicamente, os fiéis de outra fé sexual. E a sentença do "caso Gisberta" deu-lhes uma iníqua e antipedagógica sugestão de impunidade...

Este homicídio vai ao encontro de Freud e de Jung para o analisarem, mas passa por Sade e por René Girard ("A Violência e o Sagrado"). O seu primitivismo recua o tempo, regressado a um rito sanguinário e sacrificial. Num hotel de Times Square, próximo dos teatros da Broadway onde a vida dança a sua música leve, aconteceu aquilo que lembra o terror, a violência, a alucinação, a merda, o sémen, o sangue que habitam os homens.

Pense-se o que se pensar das causas e das circunstâncias deste crime, ele leva-nos a suspender todo o juízo sobre a vítima e a sua vida, que esta morte transforma em destino. Não importa o que era, como era e se gostávamos ou não disso. Tentar arranjar aí razões para este ato é fazer o que fazem aqueles que explicam com a "cupidez judaica" o antissemitismo e o extermínio nazi.

A ser o que parece, este crime e quem o cometeu estão descritos nas palavras que Alberto Moravia escreveu ao saber que o seu amigo Pasolini fora assassinado: "A morte de Pasolini, na realidade psicológica, que é a única que conta, foi certamente provocada pelo ódio do assassino para consigo próprio e pela sua identificação com Pasolini no momento do crime. Matando Pasolini, o assassino quis punir-se; o homicídio foi portanto uma espécie de suicídio dissociado e objetivo." Isto é: o assassino destrói o espelho para destruir a sua imagem nele. Mata o mensageiro que lhe revela a parte de si que recusa. A chamada "homofobia internalizada" pode estar na raiz dos piores crimes homofóbicos. Ao gritar "Já não sou gay" (confissão retroativa de que o fora e tinha medo de o continuar a ser), dizendo que tinha feito o que fez para libertar "demónios e vírus", revela que este sinistro exorcismo foi praticado sobre o outro para chegar a si. Mas o nome que ele quis expulsar da sua memória ficará para sempre preso ao seu como se fossem um só.

Os amigos do acusado gritam, com uma ilusão que desconhece a vida e como se isso fosse o mais importante, que ele é heterossexual ("como nós"), porque teve namorada. Nunca ouviram falar de bissexualidade? E de dissimulação? Yourcenar diz: "Por cada gay que se assume, há dez que se escondem e cem que nem a si próprios confessam que o são." Os amigos começaram também por gritar que não podia ser ele o criminoso deste crime. O que negam tem sido, afinal, confessado por aquele sobre o qual fazem incidir a negação.

Olhando as imagens do acusado, é-nos difícil ver ali o rosto de quem comete um assassínio com uma crueldade próxima de "O Silêncio dos Inocentes". Por isso, a terra nos foge debaixo dos pés. Achamos que os assassinos têm cara disso - e que as vítimas também. O mundo é mais complexo e trágico que a mente dos que o dividem entre "nós" - e "eles".

Há quem conte a história assim: um rapaz elegante e atlético quer ser modelo e serve-se de um homem mais velho, que ele supõe influente, para o ajudar. O homem aceita e serve-se da ambição do rapaz para se aproximar do seu corpo e do seu prazer. Começa um jogo que acabou como se sabe. Mas esse é um jogo jogado por homossexuais, bissexuais e heterossexuais. Do empresário de teatro que dorme com a atriz ou o ator à secretária que se deita com o patrão e à velha milionária que namora o personal trainer, todos os dias isto acontece, aqui ou além, ao nosso lado, à nossa frente, nas nossas costas. Destas histórias, está o mundo cheio e com elas se fazem filmes e romances. Poucas terminam num crime. Umas acabam em casamento, com o divórcio que o permite. Outras duram em encontros apaixonados às quatro da tarde em prédios de bairros discretos. Algumas findam em vinganças e denúncias. Outras prosseguem em jantares à luz de velas com as mãos a tocarem-se para dar e receber presentes...

Ao contrário do que alguns dizem, este crime não era inevitável. Na sua sordidez selvática, nomeia-se a si mesmo: abjeto, asqueroso, abominável. Olhando-o, tomamos parte nele. Ou do lado do assassino, ou do lado do assassinado. Mesmo sabendo que na morte do que foi morto começa a morte do que o matou.

 

José Manuel dos Santos

colaborador regular do "Atual"

Texto publicado na revista Atual de 21 de janeiro de 2011

 

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/o-crime=f627805


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publicado por Riacho, em 30.01.11 às 01:33link do post | favorito

 



Jorge Nuno Sá contraiu casamento este Sábado. Este foi o primeiro casamento conhecido de um político português com uma pessoa do mesmo sexo. O ex-presidente da JSD é actualmente conselheiro do PSD e foi, aliás, o único membro do Conselho Nacional do partido a votar contra o apoio à recandidatura de Cavaco Silva a Belém. Jorge Nuno Sá foi deputado entre 2002 e 2005, eleito pelo círculo de Viana do Castelo.
Em termos profissionais, exerce agora actividade no sector privado.

Parabéns aos noivos!


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publicado por Riacho, em 29.01.11 às 21:30link do post | favorito

A posição da Igreja Adventista sobre os cristãos homossexuais é muito clara, científica, bíblica e magnânime e um exemplo a seguir por muitas igrejas cristãs.

 

O que é homossexualidade?

Homossexualidade é um termo cientifico cunhado no final do Século IXX para descrever o fato de que algumas pessoas descobrem que têm atração emocional e física inata a pessoas do mesmo sexo, não do sexo oposto. O termo heterossexualidade, usado para descrever pessoas atraídas ao sexo oposto, se originou no mesmo tempo. Sexualidade envolve muito mais do que a quem alguém é atraído; é parte integral da personalidade e da maneira como o indivíduo observa a vida e outras pessoas.

O que a homossexualidade não é

Assim como muitas pessoas confundem adventistas com mórmons, heterossexuais frequentemente confundem a homossexualidade com outros termos. A homossexualidade não é:

  • Pedofilia: Indivíduos que têm relações sexuais com crianças, o que é considerado um ato criminoso. Pedofilia é resultado de problemas que envolvem força e poder, ou problemas relacionados à estagnação do desenvolvimento social por conta do indivíduo haver sido abusado sexualmente quando criança.
  • Transexualidade: Indivíduos que identificam a si mesmos como pertencendo a um gênero sexual, mas têm órgãos sexuais de outro sexo.
  • Intersexualidade: Indivíduos que têm órgãos genitais ambíguos ou órgãos genitais de ambos os sexos.
Você conhece alguém que é homossexual?

Provavelmente. Mas pode ser que você não tenha conhecimento a respeito da homossexualidade dessa pessoa. Alguns pesquisadores acreditam que 10% da população têm orientação sexual homossexual, mas muitos deles estão escondidos “no armário” por medo de serem rejeitados e perseguidos. Uma pesquisa desenvolvida há alguns anos atrás pelo departamento dos Ministérios da Família da Conferência Geral revela que aproximadamente 10% dos membros da Igreja ao redor do mundo estão lidando com a homossexualidade. Atualmente com uma membresia de aproximadamente 15 milhões a Igreja Adventista deve ter ao menos 1,5 milhões de membros homossexuais. Infelizmente muitos eventualmente deixam a Igreja, portanto provavelmente o número é menor.

Homossexualidade é uma escolha?

Vamos colocar de uma maneira diferente: Você se lembra quando faz a consciente escolha de se tornar heterossexual? A atração física não é uma escolha. Pessoas com uma orientação sexual homossexual experimentam uma crescente realização, comumente na adolescência, de que sua atração física é diferente da maioria das pessoas ao seu redor. Muitos homossexuais perguntam (em contestação à idéia de que a homossexualidade é uma escolha); “porque alguém iria escolher ser rejeitado, odiado e alienado de seus amigos e familiares?” Além disso, o comportamento sexual poder ser ou não equivalente à orientação sexual. Na verdade alguns heterossexuais podem escolher se envolver em relações íntimas com o mesmo sexo e alguns homossexuais podem escolher se casar com o sexo oposto tentando se adaptar às expectativas sociais, mas isso não revela sua orientação sexual.

O que causa a homossexualidade?

Pesquisas nas últimas três décadas apontam para o desenvolvimento do cérebro antes do nascimento e para a genética como os prováveis fatores determinantes da homossexualidade masculina. A concentração de hormônios masculinos no ventre materno pode alterar a área do cérebro responsável pelo acasalamento. Além disso, estudos genéticos de gêmeos idênticos e não idênticos sugerem fortemente que a genética desempenha um papel importante na orientação sexual. Menos pesquisas se têm feito na área da homossexualidade feminina, mas há evidências de diferenças biológicas. Alguns especialistas acreditam que fatores ambientais podem fortalecer ou diminuir essas diferenças biológicas. Estes fatores biológicos não são comparáveis à tendência genética para o alcoolismo e outros vícios ou para a promiscuidade. Muitos pesquisadores acreditam que a orientação sexual é uma variação natural assim como a cor dos olhos ou dos cabelos, ou o fato do indivíduo ser destro ou canhoto, uma vez que os mesmos fatores têm sido observados em praticamente em todas as espécies.

Existe cura para a homossexualidade?

Extensiva e revisada pesquisa demonstra pouca evidência de permanente mudança. Muitos que dão testemunho de superar a homossexualidade o fazem pela fé. Frequentemente se casam e têm filhos, mas eventualmente descobrem que seus sentimentos permanecem os mesmos. Muitos homossexuais criados em lares Cristãos têm passado anos rogando a Deus que os transforme. Eles tentam terapia, programas de “mudança”, terapia de condicionamento e até exorcismo, sem sucesso. É cruel dizer a eles que eles poderiam mudar se somente tivessem tido suficiente fé ou orado mais. Essa atitude lembra a prática cristã do século passado de condenar pessoas canhotas como tendo “parte com o demônio” e insistir que elas se tornariam destras se tivessem fé suficiente. Pessoas que constantemente ouvem que não têm suficiente fé tendem a concluir que Deus os têm rejeitado. Em desespero alguns cometem suicídio ou se mutilam.

O que a Bíblia diz sobre a homossexualidade?

A Bíblia não faz referência direta à orientação homossexual no contexto de relações estáveis e monógamas. A homossexualidade não é mencionada nos Dez Mandamentos, ou por Jesus, ou pelos profetas. Muitos cristãos ainda citam as seis passagens bíblicas que condenam específicos tipos de relacionamento do mesmo sexo, assim como condenam específicos relacionamentos com o sexo oposto. Um significativo número de cautelosos e respeitados líderes adventistas têm considerado o assunto seriamente em oração num esforço de entendê-lo da forma mais acurada e redentora possível. Quando as lentes do preconceito são removidas os avanços da Ciência, da Psicologia e da Medicina dão à Igreja novos instrumentos para ver e entender esse complexo assunto como verdade presente.

A explanação a seguir não tem nenhuma intenção de exaurir o assunto e também não intenta ser um argumento acadêmico, mas sim um convite ao estudo. (Para um estudo mais profundo veja o capítulo escrito por John R. Jones em Christianity and Homosexuality: Some Seventh-day Adventist Perspectives.)

Gênesis 19:4-9: Não é provável que todos os homens, jovens e velhos, de todas as partes de Sodoma fossem homossexuais. Eles provavelmente eram homens heterossexuais que tencionavam estuprar os estrangeiros que tinham entrado em sua cidade. Talvez eles suspeitassem que os visitantes fossem espiões uma vez que Ló, que também era estrangeiro, os tinha hospedado. Estupro homossexual, ou tratar alguém “como mulher” era uma maneira costumeira de humilhar os inimigos naquela cultura. Quando mais tarde os escritores bíblicos descreveram os pecados de Sodoma eles não se referiram à homossexualidade, mas à arrogância, falta de hospitalidade e falta de consideração para com o pobre e necessitado. Veja Ezequiel 16:49 e Lucas 10:12.

Levítico 18:22 e 20:13: As leis encontradas em Levítico 17-26 são concernentes aos ritos de pureza na vida diária da sociedade hebraica e alguns crêem que se aplicam especificamente aos levitas. Essas leis têm sido reconhecidas como sendo separadas, e elas são referidas como “código de santidade”. No prefácio do capítulo 18 Moisés exorta a refrear-se de seguir as práticas das nações idólatras de Canaã e do Egito. A intenção das leis era proibir o uso misto de dois tipos de espiga no mesmo campo, do uso de indumentária tecida com dois tipos de tecido, do cruzamento entre dois tipos diferentes de animais ou corte de cabelo e barba semelhante aos das nações pagãs vizinhas a fim de que os israelitas estivessem separados das práticas dos povos pagãos. (Veja Levítico 20:26.) Sexo entre homens era visto como uso de um homem como se fosse mulher, um atentado contra a clara distinção entre os sexos, portanto deveria ser evitado para se manter a pureza ritual. No Novo Testamento Paulo diz que em Cristo as distinções entre judeu e gentio estavam eliminadas. Assim como a circuncisão as leis rituais não mais estão presas aos seguidores de Cristo. Nós não temos autoridade para escolher quais leis ainda estão presas a nós.

Romanos 1:24-31: Nos primeiros três capítulos de Romanos Paulo coloca que todos, judeus e gentios, são pecadores e necessitam da graça de Deus. Escrevendo de Corinto, o centro da idolatria a Afrodite (deusa que representava ambos os sexos). Paulo descreve os gentios usando uma ilustração que ele sabia que os judeus iriam associar negativamente com idolatria – orgias entre pessoas do mesmo sexo nos templos.

Assumindo que todos naturalmente são atraídos pelo sexo oposto Paulo diz que homens e mulheres deixaram o que era naturalmente para eles e se queimaram em paixão por seu próprio sexo e, como resultado, se tornaram cheios de inveja, assassinato, malícia, acusação, insolência, ódio a Deus, etc. Todavia concluímos que o que é natural para heterossexuais não o é para homossexuais. Além disso, paixão e outros pecados mencionados não são necessariamente parte da vida do homossexual cristão. É difícil aplicar as palavras de Paulo a uma relação estável cristã homossexual.

I Coríntios 6:9-11 e I Timóteo 1:8-10: Nesta lista de pecados Paulo usa duas palavras gregas – Malakos e arsenokoitai. Malakos literalmente significa suave e ocorre três vezes nos Evangelhos como um modificador para vestuário implicando certa voluptuosidade efeminada no estilo de vida dos opressores romanos em contraste com a virtuosa força encontrada entre os perseguidos cristãos. Se houverem conotações sexuais elas provavelmente se referem a prostitutos que pintavam suas faces e usavam roupas de seda para atrair clientes masculinos e femininos. Arsenokoitai é uma combinação das palavras cama e macho. Esse é o primeiro uso conhecido da palavra que também é encontrada posteriormente na literatura secular, usualmente em similares listas de faltas e em conjunto com palavras de natureza econômica abusiva, como ladrões (1 Coríntios 6:10) e traficantes de homens (1 Timóteo 1:10). A referência pode ser a gigolôs ou a homens que usam prostitutos. Quando essas palavras têm sido traduzidas em referência à homossexualidade uma conotação cultural moderna está presente.

As passagens bíblicas discutidas aqui podem ser vistas como referência a estupro homossexual, práticas idólatras entre pessoas do mesmo sexo, impureza cultual, ou práticas sexuais não consensuais, comportamentos que podem ser mudados, o que não é o caso da orientação sexual.

Quais são as opções para o homossexual cristão?

Casamento Heterossexual: Um conselho dado frequentemente por pastores e professores é: “Encontre um(a) moço(a) cristão(ão) e se case.” Você realmente deseja que seu filho ou sua filha se case com alguém que é homossexual e que não poder se sentir genuinamente atraído ou apreciar plenamente a beleza de alguém do sexo oposto? Cônjuges heterossexuais em casamentos de orientação sexual mista geralmente pensam que há algo errado com eles, que não são suficientemente atrativos ou desejáveis, enquanto seus parceiros homossexuais lidam com o estresse de fazer de conta que eles são algo que na realidade não são até que eventualmente a situação se torna insustentável. Esse tipo de relacionamento raramente dura mais de uma década.

Celibato: Alguns líderes da Igreja defendem o celibato vitalício para membros homossexuais. Paulo chama o celibato de dom e diz que é “melhor casar-se do que abrasar-se.” Como esse conselho se aplica ao homossexual? Como muitos protestantes nós consideramos o requisito do celibato para os padres, mesmo em uma comunidade de apoio espiritual, uma condição pouco natural. De qualquer maneira aqueles que tentam viver uma vida de celibato continuam a luta com sentimentos de culpa pelos desejos inatos e pelas atrações com as quais têm que lutar. Vulneráveis a tentações em momentos indefesos, essas pessoas correm o risco de sofrer de conflitos emocionais e de se envolver em situações de alto risco. Existem muitos estudos que demonstram benefícios à saúde, em termos de satisfação e felicidade, encontrados em relacionamentos íntimos resultando em vida mais longa e feliz. Temos nós, como cristãos, o direito de relegar os homossexuais de nossa comunidade a uma vida mais curta e estressante? Se negarmos relações significativas e amorosas a homossexuais não estamos nós os privando da oportunidade de melhor entender o amor de Deus para eles?

Relacionamentos de Compromisso: Muitos adventistas homossexuais anseiam por ter uma família unida e amorosa como a que tiveram enquanto cresciam. Eles anseiam ter um(a) companheiro(a) para com o(a) qual possam construir um vida saudável mutuamente satisfatória. Sexualidade é uma pequena, porem importante, parte de suas vidas. Assim como os heterossexuais eles sentem a responsabilidade de se manter castos até que estejam em um relacionamento de compromisso. Enquanto isso desprezam pornografia, promiscuidade e adultério. Muitos cristãos, e um crescente número de adventistas, têm dado suporte a essa alternativa porque o é amor o fundamento desses relacionamentos e também o fundamento do reino dos céus.

Qual deveria ser a resposta da Igreja?

Uma vez que ainda nos falta muito para entender da homossexualidade é importante lembrar que a Bíblia diz “não é bom que o homem esteja só,”“não julgueis para que não sejais julgados,”“levai as cargas uns dos outros,”“amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

A disposição de ouvir as experiências daqueles que são homossexuais é o primeiro passo para poder enxergá-los como seres humanos de verdade que têm sentimentos e emoções. Eles são iguais aos heterossexuais em todos os sentidos (menos um), têm as mesmas necessidades e aspirações que outros cristãos e compartilham conosco a mesma humanidade e o mesmo Criador.

Nosso Salvador, que era conhecido por passar muito tempo com os marginalizados da sociedade, era conhecido também por ser gentil e paciente. Quando um homem homossexual, ou uma mulher homossexual, ou um casal homossexual, chega a nossa igreja no Sábado, temos nós sido impulsionados pelo amor e graça do Salvador a recebê-los como sendo tão pecadores quanto nós? Se os desprezamos e recusamos nos aproximar estamos negando ao Espírito Santo a oportunidade de operar em nosso coração e no deles.

Devemos apoiar os direitos civis dos gays?

As convicções adventistas da separação da Igreja e do Estado nos devem inspirar a apoiar os direitos civis de gays e lésbicas a fim de que sejam protegidos contra crimes de violência e preconceito no trabalho e no lar.

Posições tomadas por organizações profissionais
  • A Associação Psiquiátrica Americana (APA – American Psychiatric Association) tirou homossexualidade de sua lista de doenças mentais em 1973.
  • O Instituto legal Americano (ALI - American Law Institute) continuamente atualiza seu código penal, que é um grupo de leis que sugere o que deve ser implementado em nível governamental. Eles recomendam aos legisladores que “o comportamento sexual consensual entre adultos deve ser tirado da lista de crimes e com isso legalizado.”
  • A Associação de Advogados Americanos (American Bar Association) em 1974 aprovou o Código Penal que inclui a discriminação de atos homossexuais entre adultos.
  • A Organização Mundial de Saúde (WHO - World Health Organization) retirou homossexualidade da sua lista de enfermidades mentais em 1981.
  • A Associação Americana de Psicologia (APA - American Psychological Association) passou uma resolução em 1997 que “suscita preocupação ética sobre a tentativa de mudança de orientação sexual, reafirma oposição da psicologia à homofobia e ao direito do paciente de receber um tratamento que não seja tendencioso.”

A Associação Médica Americana (American Medical Association - AMA) imprimiu um artigo em 1994 no qual clama por “um reconhecimento da orientação sexual destituído de prejuízo por parte dos médicos.”

Academia de Pediatria e Conselho de Saúde da Criança e do Adolescente (Academy of Pediatrics and Council on Child and Adolescent Health) tem declarado que homossexualidade não é uma escolha e que não pode ser mudada.

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Tradução para Português
Pastor Marcos Apolonio

Fonte: http://www.sdakinship.org/en/leaflets/leafletportuguese.html


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publicado por Riacho, em 29.01.11 às 19:32link do post | favorito

A maioria dos cristãos ainda sente desconforto com relação à homossexualidade. Mesmo homossexuais cristãos freqüentemente compartilham esta inquietação, porque todos temos sido educados na mesma tradição cristã. Há muitas causas para este desconforto, mas a cause que parece mais saliente na mente de todos é a convicção de que a Bíblia condena a homossexualidade em si mesma e em todas as suas formas de manifestação.

Uma lenta mudança começa a ocorrer nos dias atuais, felizmente. Alguns cristãos, enquanto mantêm a atitude tradicional, têm começado a admitir que não é necessário, na sociedade atual, punir os homossexuais pelo comportamento que é permissível aos heterossexuais. Com base nisso, muitas comunidades cristãs têm feito manifestações formais de apoio ao direito de pessoas homossexuais à proteção contra a discriminação, principalmente na Europa e na América do Norte.

Alguns cristãos têm ido além disso e reconhecido que a hostilidade com a qual algumas pessoas têm atacado e condenado atos homossexuais e pessoas homossexuais é totalmente injustificado. É importante atentar para a relativa importância dada ao comportamento homossexual na Bíblia e, especialmente, observar as atitudes de um cristão quando convive com outros seres humanos, sejam eles homo ou heterossexuais. Alguns teólogos e um número de homossexuais cristãos trabalhando a partir de um crescente entendimento dos textos bíblicos, chegaram à conclusão de que a Bíblia não exclui os homossexuais da fraternidade cristã, dentro de limites análogos àqueles aplicados aos heterossexuais.

A Bíblia menciona o comportamento homossexual, a partir das interpretações de seus tradutores, em termos extremamente negativos, num punhado de versos amplamente espalhados, mas pesquisas modernas têm aumentado consideravelmente a dúvida evidente sobre a interpretação tradicional destas passagens - uma interpretação que tem trazido trágicas conseqüências para homossexuais através de quase toda a história cristã. O propósito, aqui, é examinar esta evidência, junto com a luz que a ciência tem derramado sobre o desenvolvimento psico-social, na esperança de que ela guiará para uma avaliação mais perfeita das escrituras.

A maioria das pessoas cresce desejando e procurando um relacionamento íntimo e amoroso com uma pessoa do sexo oposto. Homossexuais, por outro lado, são aqueles que descobriram que seus desejos convergem em direção à pessoas do mesmo sexo. Como e porque esta variante ocorre ainda não é possível explicar tendo, provavelmente, conseqüência a partir de  uma ampla ordem de fatores, alguns dos quais são ambientais e alguns, possivelmente, hereditários ou físicos. O que é importante, entretanto, do ponto de vista do pecado, é que a maioria dos homossexuais não tem recordação de jamais terem escolhido esta orientação sexual, tanto quanto os heterossexuais têm consciência de ter escolhido desejar o sexo oposto. Trata-se apenas de uma inclinação emocional, uma parte integrante da personalidade. E estes indivíduos sentem que nada na terra jamais mudará isto, assim como os heterossexuais não podem se imaginar transformando-se em homossexuais.

A verdade é que, ao que tudo indica, a sexualidade humana é livre e solta, e que um interesse emocional se desenvolve muito cedo na vida e que este interesse, então, vem cada vez mais à tona, à medida que a puberdade e a adolescência afloram certas fantasias e determinados comportamentos sexuais.

A razão, conseqüentemente, do porquê dos homossexuais procurarem contato íntimo com indivíduos de seu próprio sexo não reside no fato de serem pervertidos ou luxuriosos, mas sim porque sua natureza íntima - a natureza que Deus lhes conferiu - não lhes permite viver o padrão de vida heterossexual. Para os homossexuais, tentar viver uma vida tipicamente heterossexual é viver dentro de uma mentira, um atentado moral e espiritual contra seu parceiro e contra si mesmos. Tal relacionamento não satisfaz a função de que deve ser alcançada por todo tipo de envolvimento entre duas pessoas: satisfação, alegria, prazer, respeito e afeição. Diferentemente dos heterossexuais, os homossexuais se sentem completos apenas por uma pessoa do mesmo sexo.

Isto não significa que homossexuais não possam se envolver em práticas sexuais de cunho heterossexual. Muitos podem praticar sexo heterossexual, assim como muitos heterossexuais são capazes de se envolver em atividades homossexuais. Mas se tiverem a oportunidade de escolher, preferirão um parceiro do mesmo sexo, não por mera perversão, mas porque somente um parceiro do mesmo sexo os satisfaz emocionalmente. Para que aja pecado - ou seja lá como chamam os religiosos - deve haver uma possibilidade de escolha moral. Onde não há escolha não pode haver pecado. Assim, se a orientação sexual não é uma questão de escolha do indivíduo, não pode ser pecado ser homossexual, da mesma forma que não é pecado ser heterossexual. Se a homossexualidade - a orientação - é um pecado, o comportamento heterossexual também seria.

Na verdade, os cristãos heterossexuais devem ter cuidado para não agirem da mesma forma que os Fariseus do passado, legando para seu semelhante um fardo que eles próprios não teriam como suportar.

Em síntese, a Bíblia parece, claramente condenar apenas 03 coisas com relação à homossexualidade:

01. o estupro homossexual;

02. o ritual envolvendo prostituição homossexual e que fazia parte do culto da fertilidade dos cananeus e que alguns judeus passaram a idolatrar antes da Lei de Levíticus;

03. luxúria e comportamento homossexual da parte de indivíduos heterossexuais. Sobre o tema da homossexualidade como uma orientação, e sobre o comportamento consensual de pessoas que possuem esta orientação, a Bíblia faz completo silêncio. A orientação em si era, aparentemente, desconhecida ou pelo menos não reconhecida pelos autores bíblicos. Somente a partir de 1890 a ciência da psicologia começou a reconhecer a homossexualidade como uma entidade distinta.

A visão bíblica da homossexualidade pode depender, enormemente, da visão particular da Escritura. Para excluir a homossexualidade da cristandade, algumas pessoas utilizam a "prova textual". É a mesma técnica utilizada no passado para sustentar outras formas de intolerância, como por exemplo, a escravidão. Citações da Bíblia são usadas ainda hoje para justificar a discriminação contra as mulheres e minorais raciais. A prova textual é o uso de uma Escritura que parece demonstrar um certo tópico como prova da opinião de Deus concernente àquele tema. Entretanto, três coisas são ignoradas na prova textual:

- o contexto cultural da escritural original;

- o sentido original da língua da época em que foi escrita;

- as mensagem completas que circundam o texto e aparecem através do corpo completo da Bíblia.

Devemos conhecer o contexto social no qual as palavras do texto foram escritas, qual era a sociedade para a qual o texto foi escrito, qual a sua cultura, que situação específica originou o texto, como o texto relata a completa visão do autor, como ele é visto à luz de toda a mensagem bíblica, como se relaciona com todos os demais textos, se ocorrem  divergências entre os autores etc.

Muitos, num certo sentido, interpretam a Bíblia à luz da linguagem e do tempo no qual ela foi escrita. Por exemplo, a Bíblia diz "olho por olho, dente por dente", ou "se tua mão direita te serve de escândalo, corta-a e lança-a fora de ti"(Mateus 5:39-30). Nos dias atuais é muito difícil encontramos pessoas de um olho só ou pregadores de um braço só reforçando estes preceitos.

 

Fonte: http://homossexualidade.sites.uol.com.br/cristhomo.htm


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publicado por Riacho, em 28.01.11 às 22:45link do post | favorito

Porque será que os homossexuais incomodam tanta gente? O que está verdadeiramente por trás destes actos assassínos? Uma homossexualidade não assumida? Será medo de provar e descobrir quem se é e do que se gosta?

 

Pode dizer-se que David Kato, ugandês activista pelos direitos gay ontem encontrado morto em casa, perdeu a vida pela causa que defendia. O homicídio do activista volta a concentrar atenções mundiais no país onde os homossexuais continuam a ser vítimas de perseguição e violência - e onde, em Março, um projecto de lei contra a homossexualidade esteve em discussão para penalizar criminalmente a orientação sexual dos gays, condenando à pena de morte quem se envolva sexualmente com pessoas do mesmo sexo ou quem esteja infectado com VIH/Sida.

A causa do homicídio de David Kato (os vizinhos dizem ter visto um homem a bater-lhe na cabeça com um objecto e a fugir de carro na tarde de ontem) remonta a Outubro último, quando o jornal nacional "Rolling Stone" publicou fotos de activistas gays proeminentes na sociedade ugandesa. A lista era composta pelos "Cem principais homossexuais" do país e fez a capa do jornal,com uma etiqueta onde se lia: "Enforquem-nos".

Junto aos nomes e fotos de cada um dos alvos a abater foram incluídas as suas moradas. Desde a publicação dessa lista, pelo menos quatro homossexuais apresentaram queixa por agressão e muitos outros passaram a viver escondidos. Por essa altura, David Kato, líder da Organização do Uganda para as Minorias Sexuais (SMUG), começou a receber ameaças de morte. O caso foi levado a tribunal pelo activista, que venceu a batalha judicial contra o jornal há menos de um mês.

A perseguição a homossexuais no Uganda, contudo, já estava inflamada antes do artigo. Março de 2010 foi a data que inaugurou a despenalização completa de violência popular contra gays. O projecto de lei apresentado ao Parlamento ugandês em Outubro de 2009 chegou a entrar em vigor em Março por algumas semanas, mas a pressão da comunidade internacional e o meio milhão de assinaturas na petição online para travar a lei forçaram o Presidente Yoweri Museveni a formar um comité para investigar as implicações de aprovação dessa lei. Sob a nova legislação, seriam condenados à morte os culpados de "homossexualidade agravada", ou seja, por "repetidas ofensas", ou os seropositivos que mantivessem relações com pessoas do mesmo sexo. Esse documento previa ainda pena de prisão perpétua para quem cometesse o "delito" da homossexualidade ou quisesse obrigar outros a serem homossexuais. A pena mais leve, de três anos de prisão, seria sentenciada a todos os que fossem assumidamente homossexuais. Em Maio, o comité recomentou o abandono do projecto de lei.

Apurar responsabilidades

A polícia ugandesa já está no encalce do alegado homicida de David Kato, ontem recordado por inúmeras figuras, ugandesas e internacionais, dedicadas à defesa dos direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e transgéneres. "A morte de David Kato", disse à BBC Maria Burnett, da Human Rights Watch (HRW), "é uma perda trágica para a comunidade dos direitos humanos". A ONG já pediu uma investigação meticulosa à morte de Kato. No rescaldo do homicídio, o jornal "Rolling Stone" foi contactado pelos media internacionais. Reagindo ao acontecimento, o editor Giles Muhame garantiu que condena o crime. "Nós queremos que o governo enforque quem promove a homossexualidade, não que o público ataque os homossexuais."

 

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/101095-uganda-homicidio-activista-reacende-luta-pelos-direitos-gay




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publicado por Riacho, em 26.01.11 às 00:05link do post | favorito

O arco-íris dá cor à vida. Para. Contempla e segue o teu caminho com outra alegria!

 

 

 

Why are there so many songs about rainbows
and what's on the other side?
Rainbows are visions, but only illusions,
and rainbows have nothing to hide.
So we've been told and some choose to believe it.
I know they're wrong, wait and see.
Someday we'll find it, the rainbow connection.
The lovers, the dreamers and me.

Who said that every wish would be heard
and answered when wished on the morning star?
Somebody thought of that and someone believed it.
Look what it's done so far.
What's so amazing that keeps us star gazing
and what do we think we might see?
Someday we'll find it, the rainbow connection.
The lovers, the dreamers and me.

All of us under its spell. We know that it's probably magic.

Have you been half asleep and have you heard voices?
I've heard them calling my name.
Is this the sweet sound that called the young sailors.
The voice might be one and the same.
I've heard it too many times to ignore it.
It's something that I'm supposed to be.
Someday we'll find it, the rainbow connection.
The lovers, the dreamers and me. 
 


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publicado por Riacho, em 22.01.11 às 00:45link do post | favorito

 

Aqui fica uma sugestão e um gesto concreto para celebrar a semana pela unidade dos cristãos!


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publicado por Riacho, em 13.01.11 às 22:56link do post | favorito

In memoriam

 

 

É importante rezar pelo assassinos, mas é fundamental lembrar sempre as vítimas!


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publicado por Riacho, em 13.01.11 às 22:50link do post | favorito

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publicado por Riacho, em 07.01.11 às 19:03link do post | favorito

Conferência: a Homossexualidade e as Fronteiras (de Deus e do Mundo)

Na Fronteira de Deus e do Mundo
Viver como cristãos - a condição homossexual

Já anunciado neste blogue foi o Ciclo de Encontros do Lumiar 2010|2011, organizado pelas Monjas Dominicanas do Lumiar (Lisboa). Ocorre uma vez por mês e organiza-se com um tempo de reflexão e outro de celebração. O próximo encontro tem um tema especialmente caro a este blogue e, creio, aos leitores do mesmo. O tema é Viver como cristãos - a condição homossexual, inserido no tema geral do ano Na Fronteira de Deus e do Mundo.

Não é frequente vermos este tema ser abordado em meios públicos, comunicação social, na rua e muito menos na Igreja - sobretudo sem ser numa versão de Prós e Contras.

Os cristãos homossexuais sentem-se muitas vezes num limbo, numa espécie de Terra de ninguém. Vivem uma dupla condição que lhes coloca problemas concretos e os pode levar a sentirem-se nas franjas ou margens da Igreja e da comunidade homossexual. Dois cristãos vão falar como é para eles viver a condição homossexual.

O encontro é já este sábado dia 8 de Janeiro, começa às 15h30 com conferência, seguida de diálogo/debate e chá, antes de haver a Eucaristia.
O mosteiro está um pouco escondido, aconselho procurarem no Google maps. A Praça Rainha Dª Filipa sai da Av. Rainha Dª Amélia (a via que intersecta a Av. Padre Cruz no cruzamento do colégio Planalto).

O encontro é gratuito, divulguem-no!

A morada é a seguinte:

Mosteiro de Santa Maria

Quinta do Frade, à Praça Rainha Dª Filipa

1600-681 Lisboa

 

www.monjasoplisboa.com (encontram um croqui)

 

Fonte: http://moradasdedeus.blogspot.com/2011/01/homossexualidade-e-as-fronteiras-de.html


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