ESPAÇO DE ENCONTRO E REFLEXÃO ENTRE CRISTÃOS HOMOSSEXUAIS em blog desde 03-06-2007
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publicado por Riacho, em 29.01.09 às 21:37link do post | favorito

Olá

 

Aqui vai mais uma sugestão para o fim de semana.

 

O filme Milk estreia hoje nas salas de cinema portuguesas. Cansado de se esconder de si próprio, Harvey abandona o seu bem remunerado emprego em Wall Street e decide "sair do armário", mudando-se para o distrito Castro em São Francisco com o seu amante de longa data, Scott Smith. Na comunidade colorida de Castro, pequenas vitórias conduzem a outras maiores e Harvey ao falar abertamente para uma maioria silenciosa, acaba por ser o primeiro politico assumidamente homossexual a ganhar umas eleições. Quando Harvey Milk foi assassinado em 1978, o mundo perdeu um dos seus líderes mais visionários e uma voz que se elevou corajosamente pela igualdade de direitos. O filme é interpretado por Diego Luna, Emile Hirsch, James Franco, Josh Brolin e Sean Penn. O argumento é de Dustin Lance Black e a realização de Gus Van Sant.

 

Aqui ficar a trailer.

 

Bom fim de semana

 

Carlos

 

 


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publicado por Riacho, em 29.01.09 às 19:44link do post | favorito

Olá

 

Sugerimos para este fim de semana o video de apresentação da temporada da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, um óptimo alimento para a alma. Se puderem não percam uma ida ao bailado.

 

Abraços

 

Quim

 

 


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publicado por Riacho, em 27.01.09 às 19:44link do post | favorito

Olá

 

Os ultraconservadores ligados a Marcel Lefebvre são readmitidos na Igreja. Estará o Vaticano a tornar-se ultraconservador?

 

Abraço

 

Carlos

27/1/2009
 
‘Há uma restauração em curso na Igreja’. Entrevista com Hans Küng
 

“Espero tomar uma posição sobre esta polêmica porque estão em jogo problemas de fundo. Quero me preparar para dizer a minha palavra sobre os aspectos cruciais do processo em curso.Porque a questão destes quatro bispos só é possível ver no contexto geral de uma restauração”. Assim o famoso “teólogo rebelde”, o professor alemão Hans Küng comenta a situação da Igreja católica depois do cancelamento da excomunhão ao bispo negacionista Williamson e dos outros bispos da ultraconservadora Fraternidade fundada por Marcel Lefebvre, em entrevista concedida ao jornal La Repubblica, 27-01-2009.

A entrevista é de Andrea Tarquini.

Na Igreja católica alemã prevalecem posições fortemente contrárias à decisão tomada. A teóloga Uta Ranke-Heinemann fala de “responsabilidade vergonhosa”.

Eis a entrevista.

Professor Küng, qual é a importância da revogação da excomunhão dos quatro bispos?

Os significados fundamentais foram propostos pelo processo geral em curso. A questão da revogação da excomunhão dos quatro bispos, segundo minha opinião, sozinha, não é tão importante, mas tem um significado e deve ser vista e enquadrada no contexto geral de restauração.

Qual o significado deste contexto geral e os últimos acontecimentos?

No contexto geral os últimos acontecimentos são um sinal do contínuo enrijecimento do Vaticano, a contínua marcha para trás, a contínua sequência de passo após passo para trás. Penso em tomar uma posição mais clara sobre os acontecimentos neste contexto. Estou refletindo ainda como fazê-lo.

Quanto é preocupante e sério este processo?

É muito preocupante. Mas quero esperar ainda alguns dias para fazer ouvir a minha voz.


Mas quanto ao caso Williamson, fiéis e a opinião pública ainda estão chocados. O que o senhor pensa?

Williamson é somente um aspecto do contexto geral. Não o único. Por mais que o antisemitismo seja nojento, o conjunto do desenvolvimento em curso é muito mais carregado de conseqüências. Estamos falando de pessoas que não ainda não subscreveram a declaração sobre a liberdade religiosa e o decreto sobre os judeus (documentos do Concílio Vaticano II, nota da redação)

Ou seja, o problema não somente a polêmica cristãos-judeus, mas as idéias de fundo da Igreja sobre o seu lugar no mundo moderno?

Sim. A questão é o conjunto do curso que o Papa Ratzinger desencadeou na Igreja. Sem dúvida, um percurso que volta, significativamente, para trás.

Isso também diz respeito ao Papa Wojtyla?

Sim. Certamente, Papa Wojtyla soube evitar alguns erros, e sabia falar melhor às pessoas. E foi ele que excomungou os bispos de Lefebvre. Eis um outro exemplo de um passo para trás. Em geral, a vontade de reconciliação com os membros da Fraternidade Sacerdotal Pio X pode ser avaliada positivamente. Mas, insisto, mas não está ainda claro que estes bispos reconhecem o Concílio Vaticano II ou que respeitam o decreto sobre a liberdade religiosa.

O Papa vive verdadeiramente no mundo moderno, ele entende os fiéis?

O Pontífice vive no seu mundo. Ele se afastou dos homens e, além de grandes procissões e pomposas cerimônias, não enxerga mais os problemas dos fiéis. Por exemplo, a moral sexual, a cura pessoal das almas, a contracepção. A Igreja está em crise. Espero que ele reconheça isso. Serei feliz se der passos de reconciliação também na direção dos ambientes dos fiéis progressistas, Mas Bento não está vendo que está alienando a si mesmo de grande parte da Igreja católica e da cristandade. Não vê o mundo real. Somente vê o mundo vaticano.

in: http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=19624

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publicado por Riacho, em 23.01.09 às 22:41link do post | favorito

Olá

 

Em pleno oitavário pela unidade dos cristãos quero partilhar com vocês a posição da Igreja Católica Ortodoxa Hispânica sobre a Homossexualidade e os Homossexuais. Fiquei particularmente sensibilizado no que ao relacionamento entre homossexuais diz respeito.

 

Abraço

 

Carlos

 

 

 POSIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA ORTODOXA HISPÂNICA

 

 

SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE E OS HOMOSSEXUAIS NA IGREJA

 

 

  Nos últimos tempos, muito se tem falado acerca da homossexualidade e dos homossexuais em concreto. É dever desta Santa Igreja Católica Ortodoxa Hispânica, esclarecer os fiéis e os amigos acerca da sua posição perante esta forma específica de amar e de ser amado, nem sempre compreendida e muitas vezes amordaçada e condenada por muitos, com base em fanatismos religiosos.

 

 

Em primeiro lugar é necessário saber, que esta orientação sexual é uma atracção afectiva entre pessoas do mesmo sexo, a que se dá o nome de "homossexualidade". Embora a palavra possa causar algum incómodo para alguns meios mais conservadores, nada tem de imoral, pecaminoso, raro ou de contranatura, ao contrário do comportamento sexual de muitos fanáticos religiosos, que se escondem com a capa da moralidade, a falsa e pecaminosa moralidade.

Para a maioria dos cientistas, a orientação sexual é o resultado de uma complexa interacção de factores ambientais, cognitivos e biológicos. Na maioria das pessoas, a sua própria orientação sexual forma-se quando ainda muito criança, existindo também recentes e consideráveis evidências que sugerem que a biologia, incluindo aí factores genéticos e hormonais inatos, desempenha um papel significativo na sexualidade do indivíduo. Por outro lado, é muito importante reconhecer que existem muitas razões que moldam a orientação sexual de uma pessoa, variando de indivíduo para indivíduo.

A Igreja Católica Ortodoxa Hispânica entende que o ser homossexual ou heterossexual não é uma escolha do indivíduo, pois os mesmos não escolhem a sua orientação sexual. Concretamente em relação á orientação homossexual, a Igreja entende que a mesma orientação nasce quase sempre na adolescência, sem que tenha existido qualquer experiência sexual anterior. Embora o indivíduo tenha a possibilidade de demonstrar ou não os seus sentimentos, a orientação homossexual assim como a heterossexual não é uma opção consciente que possa ser modificada por um acto de vontade.

A orientação homossexual não pode ser modificada através de terapias, como acontece com muitos homossexuais que por causa da coerção que sofrem por parte de familiares e até por parte de algumas igrejas cristãs e grupos religiosos, tentam fazer em vão.

Para a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica, qualquer indivíduo homossexual, quer demonstre publicamente ou não a sua orientação sexual, é uma criatura de Deus, resgatada pelo Sangue precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo, que possui dentro da Igreja os mesmos direitos e deveres que os seus irmãos heterossexuais.

O ser homossexual e viver uma vida em comum com um indivíduo do mesmo sexo, com dignidade, respeito e fraternidade, é plenamente aceitável para a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica, que não vê nessa atitude responsável nada de imoral, contranatura ou de pecaminoso como alguns grupos religiosos pregam, esquecendo-se que muito do que condenam no púlpito, praticam em segredo. A homossexualidade não é uma doença, uma desordem mental nem um problema emocional.

Entendemos que o facto de um indivíduo homossexual assumir a sua sexualidade, está fortemente relacionado ao ajuste psicológico, pois quanto mais positiva for a identidade de uma pessoa, melhor será a sua saúde mental e a sua auto-estima.

Para a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica é importante educar a sociedade e as nossas igrejas em relação à orientação sexual e à homossexualidade, no sentido de diminuir o preconceito homofóbico Difundir informações precisas sobre a homossexualidade é algo extremamente importante para os jovens e menos jovens que estejam a sentir o desejo de entender a sua própria sexualidade, seja ela homossexual, bissexual ou heterossexual. Os falsos receios de que a informação acerca da homossexualidade incentivará á prática da mesma carece de validade, pois a informação sobre a homossexualidade não modifica a orientação sexual de ninguém.

Quanto ao afirmarem que a homossexualidade é condenada pela Sagrada Escritura, cabe-nos apenas afirmar, que a Bíblia parece condenar apenas, coisas distintas, em relação à homossexualidade:

- O estrupo homossexual;

- O ritual que envolve a prostituição homossexual e que fazia parte do culto da fertilidade dos cananeus e que alguns judeus passaram a idolatrar;

- A luxúria e comportamento homossexual por parte de indivíduos heterossexuais.

Acerca do tema da homossexualidade como uma orientação sexual, e sobre o comportamento consensual de que possuem esta orientação, a Sagrada Escritura faz completo silêncio. Para muitos fundamentalistas, Deus destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra devido á prática de actos homossexuais, o que não corresponde á verdade, pois o pecado de Sodoma e Gomorra foi a falta de hospitalidade e não a prática de actos homossexuais.

O Senhor Jesus Cristo jamais pronunciou uma palavra acerca da homossexualidade e dos actos homossexuais. Para ele não existe homem nem mulher, escravo ou livre, judeu ou gentio, homossexual ou heterossexual. Deus olha para o coração do homem e procura estar lá, através da expressão natural do amor. Deus é amor, como nos diz São João, e somente os actos identificados pelo amor têm importância.

A Sagrada Escritura não excluí os homossexuais da fraternidade cristã, dentro dos limites análogos aplicados aos heterossexuais, o que é o comportamento de toda a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica. Ela está repleta de versos discutindo a actividade sexual, desejo ou expressão. Qualquer expressão da sexualidade que não esteja enraizada à lei do Amor ensinada por Jesus Cristo é que deve ser vista como errónea e pecaminosa.

Para a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica, homossexualidade e heterossexualidade são perfeitamente aceitáveis para nós, embora o modo de expressão de ambos não seja frequentemente conveniente, aproveitável, construtivo, e benéfico ao indivíduo. Um cristão homossexual está seguro pelas mesmas linhas mestras que regem o comportamento heterossexual, isto é, para viver uma vida sensata, respeitável, honrável, baseada na fé, respeitando a sua própria dignidade e a do seu semelhante.

Para Jesus Cristo, qualquer expressão da sexualidade que rebaixe, explore, use e abuse de outra pessoa é algo condenável, seja homossexual ou heterossexual.

É este o modo como a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica entende a homossexualidade e os homossexuais: todos são filhos de Deus, irmãos em Cristo.

Todos merecem compreensão, respeito e amor, pois a homossexualidade é puro dom de Deus.

 

 
Arcebispo Primaz Katholikos

Mons. Dom ++ Paulo Jorge de Laureano

 

 

  

In: http://br.geocities.com/monsenhorpaulolaureano/Posicao_homossexualidade.html

 

 

 


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publicado por Riacho, em 22.01.09 às 19:33link do post | favorito

Olá

 

O espírito inquisidor continua. O verdadeiro amor há-se sobreviver a estas intolerâncias.

 

Abraço

 

Carlos

 

22/1/2009
 
Multiplicam-se os apelos em favor do Pe. Roy Bourgeois
 

Ainda nenhuma novidade do Vaticano para o missionário maryknoll e notável ativista pela paz e pela justiça Pe. Roy Bourgeois, em espera pela inelutável – ao que parece – excomunhão por ter participado, no dia 09 de agosto de 2008, da ordenação sacerdotal de uma mulher, Janice Sevre-Duszynka, do movimento Roman Catholic Womenpriests.

A reportagem é de Ludovica Eugenio, publicada no sítio Adista, 13-01-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

E, enquanto o tempo passa, multiplicam-se os apelos e as tomadas de posição a favor de uma das figuras mais significativas do catolicismo norte-americano, e não só. 113 religiosas norte-americanas da National Coalition of American Nuns (NCAN, nascida em 1969 em torno aos grandes temas da justiça na Igreja e na sociedade), entre as quais saltam os nomes de Ir. Maureen Fiedler, Ir. Ivone Gebara, Ir. Jeannine Gramick e Ir. Joan Chittister, escreveram, no dia 12 de dezembro, uma carta aberta ao prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal William J. Levada, em que afirmam que a ameaça de excomunhão ao Pe. Bourgeois “rebaixou a nossa Igreja”. “Esperamos que a excomunhão não esteja definida” – comentou a dominicana Ir. Donna Quinn, uma das coordenadoras da NCAN, no jornal semanal norte-americano National Catholic Reporter (18 de dezembro): “A punição medieval da excomunhão só serve para envergonhar a nossa Igreja aos olhos do mundo e alimentar mais ódio e ressentimento entre os fiéis norte-americanos”.

Enquanto isso, uma petição de defesa de Bourgeois foi difundida na Internet pela Women’s Ordination Conference, organismo feminista sediado em Washington, nascido em 1975, que recolheu, até agora, 1.700 assinaturas (é possível assiná-la no endereço http://www.womensordination.org). No texto, os signatários solicitam que a congregação religiosa de Maryknoll ofereça total apoio ao Pe. Bourgeois e que o Vaticano “escute as vozes dos fiéis católicos e o sopro do Espírito Santo, abrindo a discussão sobre a ordenação feminina”. A recusa de se ordenar as mulheres ao sacerdócio, lê-se, “é apenas uma manifestação de sexismo na Igreja. O Espírito Santo chama as mulheres, assim como os homens, a servir como sacerdotisas em uma Igreja católica renovada e inclusiva”.

Uma defesa aberta e corajosa da obra de Bourgeois e, ao mesmo tempo, um elogio aos numerosos “santos excomungados” na história da Igreja, provém da Ir. Joan Chittister, que dedicou à questão a coluna "From where I stand" (“Do meu ponto de vista”), que mantém semanalmente no National Catholic Reporter (15 de dezembro). “Ninguém se lembra dos ‘pecados’ dos reformadores”, escreve Ir. Joan. “Todos se lembram do pecado de uma Igreja que se recusou a escutar as suas inquietações e que, 400 anos depois, ainda se arrepende disso. E as coisas pelas quais os reformados combateram são, agora, finalmente, parte integrante do próprio catolicismo”.

Enquanto isso, Pe. Bourgeois aguarda o veredito. O seu compromisso com um papel diferente das mulheres na Igreja havia suscitado a ira do arcebispo de St. Paul e Minneapolis, dom John Roach, já em 1990, quando tinha permitido que três mulheres concelebrassem uma missa com ele. Dez anos depois, durante uma entrevista à Rádio do Vaticano sobre a Escola das Américas, fulcro da sua luta, havia levantado o tema da ordenação feminina, afirmando que os homens exerceram o poder na Igreja por meio de dois mil anos, e que era a hora de dar uma oportunidade às mulheres. A entrevista, conta o National Catholic Reporter, foi bruscamente interrompida, substituída por música gravada. Hoje, a tarefa que Bourgeois se propõe é a de encorajar os seus co-irmãos a romper o silêncio sobre a questão das mulheres: “Muitos me dizem que falam em favor da ordenação feminina com os seus amigos mais próximos, mas não publicamente, porque isso colocaria suas posições ou seus ministérios em risco. Mas, em certo ponto, o silêncio se torna cumplicidade”.

Que ele seja excomungado ou não, Bourgeois afirma não ter remorso: “O que eu estou passando ou poderei passar não é nada se comparado ao que as mulheres já passaram. E, no Último Dia, eu não acho que serei julgado pelo modo em que eu segui a lei canônica”.

Para ler mais:

in: http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=19450


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publicado por Riacho, em 20.01.09 às 20:02link do post | favorito

Olá

 

Faz-se caminho caminhando. Devagar devagarinho alcançaremos a meta.

 

Abraço

 

Carlos

 

19/1/2009
 
Homossexuais sim, mas 'em privado', afirma cardeal
 

O presidente do Conselho Pontifício para as Famílias, o cardeal italiano Ennio Antonelli, afirmou que a convivência entre homossexuais “deve permanecer como algo privado dentro das relações de amizade” e não ser confundido com a verdadeira família.

A reportagem é do sítio. Religión Digital, 15-01-09. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Há diferentes formas de convivência, mas não devem ser confundidas com a família, formada por um homem, uma mulher, unidos em matrimônio, com seus filhos”, indicou Antonelli em uma coletiva de imprensa.

O prelado, o orador inicial do VI Encontro Mundial da Família, que de quinta até este domingo, 18, é celebrado na Cidade do México, assinalou para a imprensa que cobre o evento que essa doutrina não emana unicamente da Igreja, “mas da história dos povos”.

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos também reconhece o valor da família”, lembrou Antonelli, presidente desde junho do dicastério para a família na Igreja Católica.

“Nós pensamos, e não apenas nós [...], que a experiência da convivência dos homossexuais deve permanecer como algo privado dentro das relações de amizade. Claro que se pode considerá-la boa ou má, isso é outro assunto, mas deve permanecer dentro do âmbito do privado, como uma forma de amizade”, acrescentou.

Segundo Antonelli, uma “família sã” é essencial para produzir valores socialmente importantes, e dela emanam aqueles em que se assenta a “convivência civil”.

O líder católico mostrou-se em desacordo com aqueles que consideram a família unicamente como “sujeito de consumo”, não como uma instância que é fonte de valores necessários para as sociedades em que se insere.

Precisamente, o encontro que começou nesta quinta está organizado pelo Conselho Pontifício para as Famílias, presidido por Antonelli, que considera que a família constitui uma “prioridade pastoral” para a Igreja.

Segundo o cardeal, a Igreja Católica deveria ser “uma comunidade que é família de famílias”, uma pretensão que não deve ficar em um “slogan”, mas sim chegar a ser uma realidade concreta.

No caso particular do México, segundo país americano em acolher um Encontro Mundial depois do Rio de Janeiro (1997), Antonelli disse que o que une sua sociedade são três coisas, “a língua (espanhola), a Virgem de Guadalupe e a família”.

O lema desses dias será a família como “formadora nos valores humanos e cristãos”.

O encontro conclui no domingo, com uma missa que será celebrada pelo secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, na Basílica da Virgem de Guadalupe, no norte da capital mexicana.

Para ler mais:

 


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publicado por Riacho, em 18.01.09 às 01:11link do post | favorito

Olá

 

Coreia inspira Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos de 2009

 

«Serão um, em tuas mãos», é o lema extraído do livro de Ezequiel


 

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Este ano, o projeto da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, de 18 a 25 de janeiro, foi elaborado pelos cristãos que sofrem em sua própria carne a divisão, na Coréia.

Como se fosse ontem, seus redatores sentem o drama da guerra que dividiu o país (1950-1953) e que, além de uma quantidade enorme de mortos, deixou 10 milhões de famílias divididas nos dois lados, sem poder se comunicar.

O lema que estes cristãos escolheram para propor reflexões aos dois bilhões de cristãos do planeta foi tomado do profeta Ezequiel: «Serão um, em tuas mãos» [as duas partes de uma mesma madeira].

Após a escolha do lema, o Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos e a Comissão «Fé e Constituição» do Conselho Ecumênico das Igrejas, acolheram o projeto coreano e o lançaram a todas as Igrejas locais para alimentar a oração que se eleva em todos os lugares do planeta pelos cristãos para que «sejam todos um».

Frente à divisão de seu país, representantes das Igrejas na Coréia «buscaram a inspiração no profeta Ezequiel, que também viveu em um país tragicamente dividido e que desejava a unidade para seu povo», explica a apresentação dos Subsídios para a Semana de Oração.

«Em 2009, os cristãos do mundo inteiro rezarão pela unidade ‘para que estejam unidos em tua mão’ (cf. Ez 37,17) – acrescenta o documento –. Ezequiel – cujo nome significa ‘Deus o faz forte’ – foi chamado para restituir esperança a seu povo, numa situação política e religiosa desesperada que perdurou depois da queda e ocupação de Israel, com o exílio de grande parte de seu povo».

Os membros do grupo local da Coréia viram que o texto de Ezequiel mostrava «semelhanças notáveis com a situação que eles viviam no seu país dividido, bem como a situação mais ampla dos cristãos desunidos».

«A palavra de Ezequiel lhes confirmou a esperança de que Deus reunirá novamente o seu povo, para fazer apenas um: o povo de sua pertença, que Ele abençoará e fortalecerá. Da Palavra brotou uma nova e suprema esperança: Deus criará um mundo novo».

O projeto de base dos textos para a oração foi preparado por um grupo de representantes da Conferência dos Bispos Católicos da Coréia (CBCK) e do Conselho Nacional das Igrejas da Coréia (NCCK).

Os materiais para a oração servem para denunciar a divisão da península coreana, «onde seus habitantes estão na impossibilidade de se comunicar com seus pais, filhos, irmãos e irmãs, famílias e amigos que vivem do outro lado».

«O sistema político norte-coreano que proíbe seus habitantes de pertencerem à tradição religiosa de sua escolha é um regime autoritário que limita a liberdade de consciência», continuam denunciando os cristãos das diferentes confissões.

Também esclarecem que tais antagonismos, conflitos, violências e guerras que nascem de hostilidades religiosas, raciais e étnicas não existem unicamente na Península coreana mas atualmente existem em numerosas regiões do mundo».

Por isso, concluem, «a situação de divisão e os sofrimentos que os coreanos vivem interpelam certamente aos cristãos e às sociedades do mundo inteiro».

«Os cristãos da Coréia (católicos, protestantes e ortodoxos) trabalham juntos pelo bem comum – para levar a paz autêntica à península coreana – com seus irmãos de outras religiões (Budismo, Confucionismo e outras religiões tradicionais, incluindo o Budismo Won e o Taoísmo Chon-Chon Do Gyo)», conclui o documento.

O programa redigido pelos cristãos coreanos oferece orações para cada um dos dias da semana em que representantes cristãos do mundo se reunirão em encontros ecumênicos.

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos tem sua origem no movimento pentecostal na Escócia com vínculos nos Estados Unidos.

Em 1820, o reverendo James Haldane Stewart publicou «Conselhos para a união geral dos cristãos com vista a uma efusão do Espírito» (Hins for the outpouring of the Spirit). Em 1894, o Papa Leão XIII já animava a prática do Oitavário de oração pela unidade no contexto de Pentecostes.

Mais informação em http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/weeks-prayer-doc/rc_pc_chrstuni_doc_20080630_week-prayer-2009_po.html

 

in: http://zenit.org/article-20559?l=portuguese

 

 Hoje, às 16 horas, há uma celebração ecuménica na Igreja Paroquial de Paço de Arcos. Quer participemos nela ou não, o importante é não esquecer de rezar e de fazer actos concretos pela unidade dos cristãos.

 

Bom dia do Senhor!

 

Carlos

 


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publicado por Riacho, em 17.01.09 às 23:46link do post | favorito

Olá

 

A homossexualidade trata-se na realidade, do amor entre duas pessoas.

 

Bom fim de semana

 

 

Carlos

 

 

 


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publicado por Riacho, em 16.01.09 às 20:34link do post | favorito

Olá

 

Pelo Vaticano, de acordo com a notícia que publicamos abaixo, continua a confundir-se abusos sexuais com homossexualidade. Abusos sexuais há-os entre homossexuais mas sobre tudo entre heterossexuais. Se partirmos do principio que 90% da população (incluindo os seminaristas) é heterossexual então a probabilidade de abusos sexuais entre esta orientação é certamente muito superior  à que ocorrerá entre homossexuais. Reafirmamos mais uma vez que:

A homossexualidade não é uma doença.

A homossexualidade não é uma escolha.

A homossexualidade não é uma moda.

A homossexualidade existe na natureza.

A homossexualidade trata-se na realidade, do amor entre duas pessoas.

 

Que as mentes se abram pelo Vaticano e possam ver e compreender a verdade.

 

Abraço

 

Carlos

 

"O Vaticano reconhece que continua a haver comportamentos homossexuais nos seminários norte-americanos, apesar de defender que os responsáveis dos estabelecimentos foram eficazes em travá-los, refere a Lusa.

 

A Congregação para a Educação Católica analisou, face aos escândalos de abusos sexuais, a forma como as escolas educam os futuros padres nos Estados Unidos, dando especial destaque a «evidências de homossexualidade».

Num relatório, que os bispos norte-americanos divulgaram esta semana, a Congregação aponta, no passado, para «dificuldades na área da moralidade» nos seminários, que «habitualmente mas não exclusivamente» envolviam «comportamentos homossexuais».

Os examinadores da Santa Sé sustentam que «tais dificuldades foram superadas», graças à boa actuação dos responsáveis dos estabelecimentos.

Contudo, reconhecem haver «um ou outro caso de imoralidade, habitualmente comportamento homossexual», que se estende aos institutos geridos por ordens religiosas."

 

in: http://diario.iol.pt/internacional/homossexualidade-igreja-vaticano-homossexuais-vaticano-padres/1032975-4073.html

 


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publicado por Riacho, em 15.01.09 às 22:35link do post | favorito

Olá

 

Como já devem ter visto nos vossos e-mails, o próximo encontro do grupo vai ser no sábado dia 24-01-2009, pelas 21.15, na Rua Castilho, em Lisboa.

 

O texto que nos servirá de base para reflexão é aquele que está editado no post do dia 12-01-2009: Os padres e a homossexualidade: Artigo de Vittorino Andreoli que pode ser acedido carregando aqui no link. http://riacho.blogs.sapo.pt/33650.html

 

Contamos com vocês!

 

Abraço

 

Carlos e Quim


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