Caríssimos,
Venho aqui partilhar os ecos do nosso último encontro, particularmente para aqueles que, por razões diversas, não poderam estar presentes.
Depois de muito esperada, conseguiu-se introduzir uma nova metodologia de encontro, o que permite tornar estes momentos mais funcionais e de maior encontro e partilha. Parabéns Quim!
Faltam-nos ainda três coisas, porém (pois é... eu estou sempre no «contra». LOL!): evitar a dispersão, que diminui a possibilidade de aprofundamento, reflexão e partilha do tema em análise; acrescentar um espaço para o compromisso e/ou sugestão para realizar, durante o mês seguinte até ao próximo encontro, o tema por todos reflectido e, finalmente, apresentar e distribuir os textos do tema do encontro seguinte, para que assim todos possam reflectir melhor sobre ele.
Posto isto, o nosso encontro iniciou-se com o acender a vela, iluminando o icone de Cristo, que nos recordaria a todos que «onde dois ou mais estiverem reunidos em Meu nome, Eu estarei no meio deles».
Após a oração inicial, fez-se uma breve apresentação dos novos membros e uma re-apresentação dos anteriores.
O tema em análise chamava-nos à vivência na verdade, sob o lema de que «a mentira destrói a comunhão» e que «não se faz eco de Jesus, sem a vida na verdade, posta na presença primeiramente de Deus e dos homens».
A análise de um texto sobre a «Moralidade Católica e a Realidade Sexual», catapultou-nos para uma reflexão muito viva, rica e esclarecedora, que algumas vezes se desviou do tema, mas que permitiu mesmo assim trazer perspectivas mais dinâmicas sobre o tema em análise.
Retive, do texto, a importância de que só a vivência na verdade é libertadora e que essa liberdade é o auxílio precioso para encontrar a Luz pelo amor. Outro dado importante, é o realce dado pelo autor à necessidade dos homossexuais católicos se poderem reunir em grupos de reflexão sobre a fé, tendo presente os três «pilares» do amor cristão: verdade, liberdade e alegria, «no amor de Deus, na graça de Jesus Cristo e na amizade do Espírito Santo».
Muito mais se poderia ainda dizer, mas quero também deixar espaço para os demais participantes para que possam, também eles, dar a sua achega.
Passou-se depois à oração dos fiéis (talvez no próximo encontro, cada um possa formular as suas próprias intenções...) e encerrou-se mais este encontro.
Depois tivemos um momento adicional de confraternização, num barzito ali perto (sugestão: que se passe a reservar uma mesa no bar, logo cedo, para irmos para lá depois, durante alguns momentos!)
Como já deixei referido, caríssimos, vamos lá a dar ao dedo e a ajudar no «relatório» do encontro...
Abraço fraterno a todos,
Zé (ÉVORA)